Também não me perguntem, agora que tenho esta responsabilidade de ter seguidores, aliás, seguidoras e por isso responsabilidade acrescida, os efeitos no Tio da publicidade na televisão em que usam a figura feminina para efeitos meramente comerciais.
Tenho que usar um substantivo (espero que já seja esta a palavra correcta para nos referirmos ao que também já foi chamado “nome”), que dê ideia que percebo alguma coisa do assunto, então aqui vai: berlina.
A berlina a que me refiro, é uma máquina destinada ao público feminino, pela forma e pelo conceito. O filme comercial também é passado no feminino e não me recordo de ver homem nenhum nele.
Podiam mostrar a berlina a ultrapassar outras conduzidas por homens mas, dizem os que estudam as motivações, que isso não é importante para o público-alvo. Não comento, sobretudo depois do picanço.
Recordo é a condutora a mostrar, ainda que ligeiramente a perna, ao sair do carro, com montes de sacos de compras. Nesta complicada linguagem da publicidade percebi o anúncio como homem: Como a berlina é alta, só mostras o joelho se quiseres, porque as probabilidades de o fazeres são mais pequenas do que se fosse baixinho, onde terias forçosamente que o fazer para sair do habitáculo (ui, este substantivo, que profissional). Tem imenso espaço para transportar compras (fica a ideia, minhas queridas amigas...). Não são compras de supermercado em sacos pequenos, são sacos grandes de vestidos, tailleurs (oh la la!), de lojas giras onde se podem comprar montes de coisas giras!
O head line “limusina urbana” apoia-se no espaço interior onde a palavra espaço não é um eufemismo, e na facilidade de estacionar na cidade porque é um automóvel pequeno... Tenho a certeza que todas as mulheres que eventualmente me lerem perceberam esta questão.
É um monovolume de classe 2 (não faço a mínima ideia mas fica bem esta referência, dá um ar de conhecedor).
É um monovolume de classe 2 (não faço a mínima ideia mas fica bem esta referência, dá um ar de conhecedor).
A terminar duas pequenas notas: Tem um botãozinho no tablier que diz “city”. Se carregarmos lá, a direcção fica superleve, apesar de normalmente já ser muito leve. Não queremos as nossas rainhas com músculos, nem que façam esforços adicionais e desnecessários. A última, que não verifiquei mas acredito piamente e deve ser óptimo para quem transporta miúdos relativamente crescidos ou crescidos, sogros, sogras, pais, mães (para os Tios não é relevante): os bancos de trás são reclináveis, vejam só!
Acho que com esta descrição, depois das outras notas já disse tudo sobre o carro. Aqui fica a fotografia da máquina, nascida em Itália e onde se desenrolou a aventura. Juro que não sou patrocinado pela marca transalpina (esta foi a chave de ouro!):
E digam lá que não é giro? Fiquei agora foi na dúvida se o Smart se estaria a meter com a Lancia e não a condutora do Smart com o chauffeur da Lancia. Que dúvida cruel! Tenho que repetir a experiência, mas apenas com objectivos científicos, claro.
Vrummmm!
Caro Tio
ResponderEliminarMudei de opinião, voltei! Senti da sua parte apoio.
A responsabilidade que sente pelas suas seguidoras é de louvar, elas (eu incluída) merecem.
A berlina (substantivo, nome, designação,...) é uma perfeita desconhecida para mim, depois de ma apresentar cheguei a uma perturbadora conclusão: não sou nada feminina e eu a pensar que sim. Explico: guio há 20 anos um Peugeot 309 enorme, nele levo tudo, deste criancinhas amorosas, os meus netos, a móveis, plantas, terra, malões de viagem e algumas pessoas, (nem todas, sou muito selectiva) a direcção é super pesada, os bancos de trás reclinam-se mas para a frente, para transformarem o meu querido bólide numa enorme carroça.
Opine tio, pouco feminino não acha?
Quanto à sua dúvida existencial, é de fácil solução : opte pela que lhe faz melhor ao ego!
Vrummmmmmm a 160Km/hora fiz eu com o meu bólide velhinho, parte do percurso Lisboa, Vila Moura. E esta hein?
Olá Maria Teresa,
ResponderEliminarBem vinda! A sua descrição do bólide faz lembrar a do Citroen Mehari (jipe, camião, etc)...LOL
Obrigado pela sugestão e...
... cuidado com as velocidades, pode despertar alguns sentimentos recalcados em automobilistas de fim de semana.