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domingo, 28 de março de 2021

O Palhaço, o Circo e o Mundo

 

O Dia do Pai é sempre um dia difícil para mim, desde que há uns anos, neste preciso dia, enterrei o meu próprio Pai. Antes disso, vivi-o como filho e também como pai, sempre com muita alegria, como todos os pais jovens ou adultos, com pais idosos.

Hoje particularmente recordo o que deve ter sido uma das minhas primeiras idas ao circo, ao Circo Krone. Não sei se era o original alemão, de Munique, uma filial ou, simplesmente coincidência, mas era um espectáculo impressionante, pela quantidade de actividades.

Em particular recordo duas situações que me impressionaram imenso: As feras, leões e tigres, em número verdadeiramente impressionante, e os palhaços, de que tive imenso medo.

Ainda hoje, confesso, não acho grande graça à maior parte das palhaçadas mas aquele número do palhaço rico e palhaço pobre não o consegui ver mais, apesar de acabarem como amigos a cantar e a tocar em conjunto…

O palhaço rico, todo vestido de branco, com a cara completamente pintada de branco, o típico chapéu em forma de cone, as meias brancas até ao joelho, a gozar, com o palhaço pobre, com uns sapatos encarnados, gigantes, calças amarelas aos quadrados, um casacão azul forte e, para terminar, uma T-Shirt às riscas encarnadas e um chapéu ridiculamente pequeno... Foi uma imagem que retive, durante muitos anos. Lembro-me de ter tido imenso medo e do meu Pai, para me tranquilizar ter dito que os palhaços eram pessoas, que tinham a nobre profissão de divertir os outros, apesar de, muitas vezes, estarem tristes, ou até a sofrer com os seus próprios problemas…

Hoje recordo essa noite, porque talvez seja essa a minha missão. Independentemente dos meus problemas, gosto de divertir toda a gente, e não me faço rogado para uma graça, elogio ou frase motivadora. Está-me no sangue, confesso, e apesar de me entristecer ver que por vezes não sou bem compreendido, insisto neste meu propósito de levar a boa disposição a quem puder.

Fica aqui o meu desabafo de filho e de pai, neste dia tão simbólico!

E até breve, fica prometido.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Epitáfio ou certidão de nascimento?


Não sou vaidoso nem convencido, considero-me um Tio simples e despretensioso, por isso este epitáfio não é nenhuma lição de moral, nem corolário de vida, mensagem transcendente e, menos ainda, instruções para descendentes. É apenas uma tese e um resumo, que deveria ter como subtítulo: Epitáfio do Homem mais Triste do Mundo.


A questão a postular é esta: Será que alguém que já morreu pode escrever sobre a sua morte? Parece que sim. Contra toda a evidência, e não se trata de ressuscitar, ou de segunda ou terceira vida, como nos jogos da X-Box, Nintendo ou Play Station. É melhor clarificar…

Numa não qualquer quinta-feira, enquanto se comemorava o desembarque dos aliados na Normandia, e a libertação da Europa ( e por falar nisso, bem precisamos agora de nos libertar do jugo Europeu), alguém se encarregava de sabotar a festa de libertação. Mas, como sempre acontece nestes casos, o tiro saiu pela culatra e o alvo, que sofreu o embate da bala, acabou por sobreviver e ficar mais forte, como muitas vezes acontece! Sim, foi isto que aconteceu. Levei um tiro no passado dia 6 de Junho. Acidental, pelo que me disseram. Eu acredito como também acredito no coelhinho da Páscoa, Peter Pan e no Pai Natal mas, ficou bem dizer, foi um acidente: São rosas meu senhor, são rosas meu amor…

Mas como na vida nada acontece em vão, esse tiro acabou por me libertar de um fardo e passados meses, em que vi o céu cinzento e negro, e me assumi como o homem mais triste do mundo, recuperei a consciência e passei a dar mais valor à vida… parece tanta coincidência que nem acredito. Estatisticamente seria impossível e para mim, simplesmente, foi. E como foi, já não está. Desapareceu! Estaca zero!

Pensei que os sonhos tinham morrido, mas agora vejo que não. Mudaram as personagens, mas os sonhos ficaram. Uff… o que seria a vida sem sonho!

O que não nos mata, deixa-nos mais fortes! Esta é a conclusão.

O epitáfio poderia ser: Aqui jazia o homem que do paraíso, foi atirado para o inferno. Atravessou-o, e despertou para um novo mundo onde vive feliz, no mais perfeito anonimato. 

PS: Voltei e mudei para a minha outra casinha… 😉


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Mais estrelas no céu

E um frio imenso, aqui em baixo, à superfície. 

Parece que foi ontem que escrevi este pequeno texto, sobre a minha querida AM, que tantas saudades me deixou. Ainda não refeito - acho que nunca vou ficar - eis que no mesmo fim-semana partem mais dois amigos, o V e a MJ...

Ambos me deixam saudades, de modo diferente é certo, mas  o sentimento é o mesmo, uma profunda e calma tristeza. Há mesmo muito tempo que não tinha estas experiências de perder pessoas que abraço e penso com carinho.

Até sempre. E vem-me à memória este tango fantástico, Tango Triste:



 Imagino-me a dançá-lo contigo, MJ, e não o posso fazer, na realidade. Aproveitem aí em cima...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

E uns grelinhos tenrinhos?

Se há coisa que gosto de comer à noite, ou de dia, são grelos. Não há nada melhor do que uns grelinhos, bem húmidos, com azeite bom, qb...Não muiot para não ficarem demasiado ensopados.

O que acham?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O pudim na Sibéria




Lembrei-me de fazer um pudim, ontem. Fi-lo (posso dar a receita, se houver interessados), e coloquei-o frigorífico, para arrefecer mais depressa, apesar de gostar deles mornos.

No fim do almoço, alguém perguntou: O putin, onde está? No frio, respondi. Na Sibéria?
Não, para a Sibéria vais tu se continuas a fazer piadas do trump. Olha, vamos é jogar umas cartadas, começo como 3 sem trunfo, mesmo sem ver o jogo, de tão enjoado que estou de piadas do trump.

O trump e o putin foram os dois para a Sibéria?

Nunca mais ponho o pudim no frigorífico. Pode despertar uma crise internacional…
Enfim, somos todos um pouco passados, ao Domingo. E a seguir fui dar uma voltinha de mota para arrefecer o espírito. Já estava cheio de saudades e farto da chuva. Da chuva e do trump.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

A calma vence a paixão?



Será que história da lebre e da tartaruga tem mais uma versão? Assim parece e os títulos da imprensa desportiva de sábado passado confirmavam: Serena vence Vénus, depois de uma hora e meia dejogo.

Mal comparando e brincando com os nomes destas duas manas atletas, parece que o amor e a paixão não estão em alta. A tranquilidade parece vencer…

E também assim tem sido, de facto, este meu último ano, em que procurei encontrar calma onde antes tinha paixão, resistência e resiliência para ultrapassar a maratona profissional onde me encontro.
Pensei que o jogo tinha acabado, mas foi um erro meu. Era só intervalo e apesar do resultado eis que avançamos para um terceiro set bem mais agressivo. Deixei a alegria numa caixa bem fechada, não vá evaporar-se e desaparecer para sempre, vesti o fato-macaco e aqui estou pronto para mais um set, neste jogo do faz-de-conta.

E contínuo neste jogo. Afinal sempre me considerei um gestor de emoções.

sábado, 14 de maio de 2016

O que é nacional é bom. Como o Sporting…



Amanhã vou torcer pelo Nacional. A publicidade em o seu efeito e também, como português, tenho que puxar pelo todo, pela ditosa Pátria, pela nação valente e imortal. Por Portugal, para rimar! Será que visto a camisola verde por ter Portugal no nome?

O grande campeonato da segunda circular já o ganhámos, apesar daquela derrota em casa…Não percebo nada de futebol e detesto todos os jogos de bastidores e árbitros, escândalos relacionados, frutas e companhia limitada, mas confesso que estas picardias Benfica-Sporting têm a sua piada. Neste caso podíamos aplicar o dito aborto ortográfico, o famigerado acordo hortográfico, na frase já ganhámos o campeonato…mas parece que não.

Comecei o ano como tantos outros, a achar horrível a ideia terem ido buscar o Jesus ao outro lado da rua, quando ele estava lá tão bem, com a sua chiclete e o seu cabelo tão característico. Mais para fim, pensamos que o seu portugês está muito melhor, e até vamos à frente no dito campeonato – o nacional, claro, porque o outro já está ganho. Agora, quando falta apenas um jogo, ouço-a a dizer que o seporteng vai jogar como sempre, o seportem isto e aquilo, percebo oque quer dizer. Se seportem bem todos os jogos, ganhávamos. Se seportem bem só às vezes, não ganhamos…

E pronto - ou prontos, como diria o JJ - se não pudermos ganhar o campeonato, ao menos que ganhe o Nacional. Já não estava tudo perdido…