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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012


Como é tradicional nesta época do ano, fazemos promessas, votos, tomamos decisões, assumimos compromissos e um sem número de coisas que na madrugada do dia 2 já foram esquecidas…No meio de tantos desejos e intenções, algumas coisas vão acontecendo, como espero que aconteça com estes meus votos, que aqui ficam, com um grande abraço.

  1. Se o que foi previsto no filme 2012 acontecer mesmo, espero que os nossos governantes se esqueçam de embarcar. O mesmo se aplica a outros, dos mundos ditos novos.
  2. Que o acordo ortográfico desapareça, qual milagre revelado por um 4º segredo de Fátima
  3. Que seja feito um novo acordo aortográfico em que, respeitando a ortografia, o coração pese mais na vida das pessoas do que a gramática,
  4. Que os blogues nunca se calem, nem os bloggers percam a sua voz, respeitando ou não, o dito acordo,
  5. Que a felicidade e alegria nunca nos abandonem, mesmo que a ”joie de vivre” tenha que ficar em banho-maria, por vezes,
  6. Que o chocolate seja uma constante das nossas vidas e uma comodity nos nossos frigoríficos,
  7. Quem em cada cidade haja uma Maria Bolacha, ou não havendo, que nunca nos faltem as bolachas homónimas, nos nossos armários ou a imagem delas, nos nossos emails,
  8. Que, no caso extremo de nos faltar o chocolate e as bolachas, não nos falte o dinheiro para comprar essas extravagâncias tão necessárias à nossa vida do dia-a-dia,
  9. Que se descubra uma cura para o cancro e outra para a corrupção,
  10. Que a esperança não morra, mesmo que o Sporting não ganhe o campeonato, a taça, ou outra coisa qualquer,
  11. Que todos os dias de 2012 possamos fazer alguém sorrir e dizer amo-te,
  12. Que o Nice, o Sporting e o Olhanense cheguem a um acordo sobre os nomes dos filhos dos jogadores, e que as mulheres deles não confundam os antibióticos com os anticoncepcionais,
  13. Que não falte inspiração à Maria Rueff, nem que para isso tenhamos que ter a Casa dos Segredos 3,
  14. Que a justiça não fique pelas lixas e limas, mas se estenda a todos os objectos abrasivos da nossa economia e dos nossos valores, sejam eles materiais ou espirituais,
  15. Que o nosso ministro das viagens consiga acertar melhor na cor dos fatos e nas cadeiras onde se senta,
  16. Que não seja actualizada a frota de automóveis do governo, assembleia da republica e outros órgãos de soberania,
  17. Que o Falcon que serve o governo não se avarie muitas vezes, mas que se tal acontecer, que os transportados possam vir num voo comercial regular,
  18. Que o nosso primeiro nunca diga ao povo a quem falta o pão, que coma brioches ou croissants,
  19. Que os nossos ministros percebam que 22 dias úteis de férias é o mesmo que 30 dias de calendário,
  20. Que os nossos autarcas deixem de ser uns régulos, passando a regular os seus comportamentos e atitudes pelo respeito pelos seus concidadãos,
  21. Que nos encontremos todos aqui, daqui a um ano, a dizer o que nos vai na cabeça, mesmo que sejam disparates!

Feliz 2012!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal com sentido e consentido!

Desejo a todos que aqui passam, têm a paciência para me ler e a consideração de seguir esta casinha, um Natal com sentido.
E porque o Natal é quando um homem e uma mulher quiserem, será certamente um Natal consentido, sempre!
Boas Festas e Festas Boas!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vai uma Amarelinha?


Há gostos para tudo e até nem desgosto do ocre! São 150.000 €? São rosas meu senhor, são rosas...

EDP pinta de amarelo barragem de Bemposta, em Mogadouro - SIC Notícias

E com uma cor diferente em cada Barragem, ficávamos com um arco-íris, até chegar ao Porto. Com a manutenção programada (não tenho dúvidas que vai precisar), até se podiam trocar as cores, de dois em dois anos...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O sucesso da implosão

A implosão da Torre 5 do Bairro do Aleixo foi um sucesso. Ainda sem calendário definido seguir-se-ão as restantes torres...Este Bairro é considerado um dos locais mais difíceis do Porto mas, contrariamente a outros, fica situado numa zona interessante, com vista para o Rio, para a Foz e para o Mar. Nada que se compare ao Lagarteiro, à Azenha, ou tantos outros.

Foi decidido recuperar essa zona da cidade que foi conhecida por ser muy nobre leal e sempre invicta. Foi uma promessa eleitoral e, dando o benefício da dúvida a que a fez, até acredito que fosse a primeira de muitas promessas bem intencionadas.

Acontece que o método de demolição escolhido, por ser mais barato e eficiente, foi o da implosão. E por isso perguntaram ao Tio do Algarve (curso de Minas e Armadilhas, Tancos, sem data) o que achava deste êxito. O Tio, calmamente reviu o processo, a colocação das cargas, a temporização e sequência e até a barreira de segurança. Nós somos muito bons a demolir, qualquer que seja o método. Nesta implosão, houve um factor adicional que contribuiu para o êxito: Os alicerces já tinham sido limados...

Onde vais rio que canto, quero ver teu novo norte... foi a música que venceu o festival da canção em 1970, cantada por Sérgio Borges. Suponho que o rio tenha ido dar à Foz.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

The A-Branding, a Portuguese Way of Positioning



O posicionamento e a segmentação são duas etapas fundamentais da actividade no Marketing nas empresas. E os erros neste processo pagam-se com o insucesso….

Mas adequar um determinado posicionamento a um, ou vários, segmentos de mercado não é suficiente para garantir o êxito, nem sequer a sobrevivência no médio prazo. Há dias, numa das minhas visitas blogosféricas habituais, num inocente comentário a um post, citei aquela máxima dos produtos e da publicidade: “não há nada pior para um mau produto do que uma boa campanha de publicidade. Não é o que se passa com exemplos, mas dá-me a oportunidade de escrever algumas linhas sobre o tema, tecendo algumas considerações sobre branding e posicionamento.

Os Portugueses sempre foram originais e hoje em dia continuam a sê-lo, encontrando soluções expeditas para situações complexas, sem grande reflexão e com ainda menos análise. Saímos da situação complexa, já está resolvido o problema, amanhã é outro dia… E todos os dias temos exemplos deste “desenrascanso à portuguesa”… Até assuntos de grande responsabilidade são resolvidos por esta metodologia “à Portuguesa”. Em parte já tinha abordado um aspecto particular deste “modus faciendi” num outro post, bastante mais ácidoque aproveito para linkar

Hoje, quando assistimos a statements do género “preços à Continente”, para indicar que os preços são baixos e uma reputada equipa defutebol tem na sua gama de merchandising, preservativos que dizem “ Esta vai ser à Benfica” ficamos com uma dúvida. Contrariamente, ao que acontece com noutros países, o A-Branding, Portuguese Way, tem um significado muito abrangente. À grande e à Francesa é uma afirmação que não deixa lugar a dúvidas! Pelo contrário, o “à”, usado à Portuguesa, parece ter uma abrangência grande, um espaço onde cabe uma infinidade de possibilidades, um continuum entre as batatas fritas às rodelas do Bife à Portuguesa e as mesmas batatas, cozidas inteiras, do Cozido à Portuguesa (o dito), entre a gordura vegetal e animal, entre a carne sem músculo e a gordura mole, entre o frito e o cozido…

Independentemente das relações afectivas com os pratos e as marcas citadas e do poder e eficiência das expressões referidas, ficaremos com a dúvida se estes “à” nos remetem para grande ou pequeno, para rápido ou demorado, para preciso ou inexacto, para músculo ou gordura… E nesta questão dos preços e dos preservativos, pode fazer toda a diferença.

À boa maneira portuguesa (Portuguese Way), este prosa, foi inspirada num bifinho da vazia, na frigideira, com fatia de presunto, tudo bem regado com um bom vinho do Dão da Quinta da Taboadela (não tenho comissão).


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu...

E lá se foram 5,5 euros, por passar debaixo de uns pórticos muito giros. Ainda não tinham posto as iluminações de Natal, só umas luzes brancas. No regresso pode ser que já tenham. HA 25, vai passar a ser nome dessa auto-estrada, numa perfeita correlação entre o custo, medido em acções de um determinado banco e a anterior denominação.

Na A22 já tiveram fogo de artifício e fogueira, uma mistura de Ano Novo e S. João...O Algarve, sempre em festa! E rija. Também como sempre, infelizmente, os excessos são condenáveis...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Serial Killer à Portuguesa


 
Depois da alucinante enchente de notícias sobre o Portuguese Serial Killer, de repente veio um balde de água fria. Afinal era uma brincadeira? Enquanto os media incansavelmente entrevistavam reputados especialistas em psicologia criminal, a TVI já imaginava o 356º (será o tricentésimo, quinquagésimo sexto?) episódio de Criminal Minds à Portuguesa, e um reality show só com criminosos potenciais, o Correio da Manhã já preparava uma edição especial e oo país, com as notícias das Caxinas, já tinha esquecido o subsídio de Natal, eis que caiu a bomba.

Caíram por terra os sonhos de muitos aspirantes a agente especial Jason Gideon ou Dr. Spencer Reid ou ainda  a Hotchner. Outros que aspiravam a ser Dereks Morgan e mesmo elas, que se viam como a Elle Greenway, Jennifer Jareau ou Penelope Garcia, bem podem ficar agarrados aos PCs, ou aos monitores de televisão. Não temos Serial Killer, para já. E não porque a comunidade europeia tenha proibido, ou por causa do deficit, ou porque o Tozé, o Jerónimo, a Ana, o Xico ou outro qualquer político não comprometido actualmente na desgovernação, tenha querido chamar os portugueses para a realidade em vez de os deixar percorrer os corredores da imaginação, em busca do porquê de tais actos…

Sem Serial Killer, Portugal tem sim, um sério caso de Cereal Killers, síndroma muito comum, que faz com que entre duas colheres de Cerelac, ou de Pensal, qualquer cidadão, faça os possíveis e impossíveis para chamar as atenções. Esta patologia é muito frequente naqueles que supostamente governam dos destinos do país, e é independente da viatura em que se deslocam. Pode ser uma vespa ou um automóvel de 87.000 euros, o que importa é chamar a atenção.

Uma outra explicação, para este repentino aparecimento de serial killers, prende-se com a utilização de centeio, com determinados fungos, no fabrico de confetis. Nas brincadeiras de Carnaval, por acidente, alguns destes confetis entram em contacto com as mucosas da boca dos foliões e o aparentemente inofensivo fungo provoca alucinações sérias na cabecinha da rapaziada.

Como diziam os anarcas: À portuguesa, só cozido! Eles é que sabiam.

sábado, 10 de dezembro de 2011

A pack of hyenas

E desculpem estragar-vos o fim de semana.  A seguir coloco a Ute Lemper, outra vez.. Prometo. Mas é bom ver alguém a dizer que o rei vai nu.






Is she nautghy?

Ute Lemper, em Palma de Maiorca. Talvez uma combinação irresistível....


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O Acordo Hortográfico em elevadores


 Tenho que abrir uma excepção (ligeiramente diferente de exceção e de excessão) para o meu ódio de estimação ao dito acordo. Fazer um parêntesis, como frequentemente ouço em conversas político-eruditas. Também foi uma promessa que fiz, mas não sei se irei cumprir. Hoje tive uma recaída.

O inominável permite coisas inimagináveis há alguns anos atrás. A liberdade de expressão assume um novo expoente e a criatividade na escrita sofre um impulso como não se via há séculos. A comparação com 1911 é impossível. Hoje assistimos ao nascimento de uma nova era da ortografia portuguesa e devemos estar felizes por isso.

Antes deste novo marco teríamos que prever uma avaria. Se eventualmente viesse a acontecer connosco, diríamos: Havia logo de acontecer comigo! Hoje a modernidade ortográfica (influencia do futebol que vi há dias) permite simplificar esta situação, dando-lhe maior facilidade de expressão. Uma só palavra e o assunto fica resolvido: AVERIA! E já está. Muito mais prático, mais fácil de enviar por sms...Imaginam-se dentro de um elevador (sim a fotografia é de um elevador) a ter que enviar por sms: “O elevador está avariado e logo comigo cá dentro”. A partir de 1 de Janeiro de 2011, basta dizer “averia” e já está tratado.

Antevejo as potencialidades deste acordo. Porquê limitá-lo ao Brasil e três PALOPS? Há que o alargar, há que levar esta boa nova aos nossos irmãos da península e daí partir para a América Latina, não com o mesmo espírito de conquista e destruição de culturas autóctones que impulsionou no passado os nuestros hermanos, mas com a atitude de grande humildade e vontade de aprender com quem sabe mais do que nós e tem um cultura mais jovem, quente e dinâmica! Há que levar novos mundos ao mundo! Mas há que ser igual, no mais básico, no mais profundo das nossas vidas em sociedade e cu-munhão de interesses. Quem averia de dizer que iríamos chegar a uma tão grande facilidade de cu-municação entre povos? Alguém avia? (aviava era um banano nas trombas de quem aprovou semelhante barbaridade).


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Habemus Papas, ou as novas personas na mesma tragédia



Quando a equipa perde, muda-se o treinador e em equipa que ganha não se mexe. Tem sido prática antiga e habitual, e o povo faz jus a esta máxima na escolha dos seus representantes, os actores da nossa tragédia.

Também o nome de cada um dos actores faz parte integrante das suas marcas pessoais, e é parte imprescindível dessa “cesta de atributos” valorada pelos clientes, ou consumidores de teatro como alguns dizem.

No país berço da democracia, do teatro, da filosofia e da política (sim, também foi berço da selecção “natural”), há muito que perceberam a importância dos nomes na identidade de cada um e, mais ainda, na questão da marca e posicionamento dos produtos. Dois mil anos mais tarde, muitos autores se dedicaram a esta questão da marca, entre eles o vosso António Bernardo Risos que naturalmente também escolheu o seu nome com estes considerando da marca. Não sendo talvez original, antes sim aproveitando as ideias dos outros (sou romano..), deixo algumas sugestões de desenvolvimento de produto, depois das últimas experiências com “papas” no nome de alguns actores desta nova tragédia.

A seguir ao Papandreu veio o Papademos, para agradar à maioria ortodoxa que foge do demo a sete pés… Esperamos agora o Papamerquela, o Papanicolau (também conhecido pelo petitnom de Sexozy), Papaléguas (versão alargada do Papapassos), Papagelados (versão não discriminatória do Paparajás), e o Papadurón.

Do lado dos empresários também se prevêem contra-medidas semelhantes, com a nomeação do Papapapas, reputado Cereal Killer, que se celebrizou recentemente por comer 2 taças do KornFlakes ao pequeno-almoço, depois de devorar um pacote de Special K (individual) e duas barras de cereais light….

Nota: O s em papas é propositado, bem como a referência ao Kapferer ...