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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Mais estrelas no céu

E um frio imenso, aqui em baixo, à superfície. 

Parece que foi ontem que escrevi este pequeno texto, sobre a minha querida AM, que tantas saudades me deixou. Ainda não refeito - acho que nunca vou ficar - eis que no mesmo fim-semana partem mais dois amigos, o V e a MJ...

Ambos me deixam saudades, de modo diferente é certo, mas  o sentimento é o mesmo, uma profunda e calma tristeza. Há mesmo muito tempo que não tinha estas experiências de perder pessoas que abraço e penso com carinho.

Até sempre. E vem-me à memória este tango fantástico, Tango Triste:



 Imagino-me a dançá-lo contigo, MJ, e não o posso fazer, na realidade. Aproveitem aí em cima...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

E uns grelinhos tenrinhos?

Se há coisa que gosto de comer à noite, ou de dia, são grelos. Não há nada melhor do que uns grelinhos, bem húmidos, com azeite bom, qb...Não muiot para não ficarem demasiado ensopados.

O que acham?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Da tristeza, em geral


Ontem partiu uma amiga. Sim, há algum tempo sabia que a probabilidade desse dia chegar era grande. Não lhe falava há muito, pois custava-me imenso saber da sua dor. Não por egoísmo, ou desinteresse, mas apenas por não querer que, ao contar-me, sofresse mais uma vez...  Não conseguiria suportar esse pensamento e, por isso, estupidamente, fiquei caldado. Até sempre, penso agora, com mais uma tristeza: A de não lhe ter falado. E agora nem gritando me vai ouvir. 


Esta praga ceifadora que atinge todos, sem escolher idade, sexo ou religião, aparece pela calada, quando menos se espera, é certeira, terrivelmente certeira. Poucos lhe escapam, e esses, apenas quando têm a sorte de a descobrir antes do tempo.

Custou-me mais desta vez, sim é verdade. Porquê, não sei. Revejo o seu sorriso aberto, franco e contagiante, o seu ar alegre e sempre bem-disposto e não consigo perceber porquê. Porque me custou tanto, acho que começo a perceber: Recordo o último Tango que dançámos e finalmente percebo.

Hoje, olho para o céu e sei que tem mais uma estrela, muito brilhante, que nos guia, neste mar escuro e frio. Este pensamento ajuda-me, porque ontem morreu-me mais uma parte da alma…




 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Talvez não vá dormir a casa.


Esta frase, sem qualquer acentuação, despertou-me da sonolência habitual do final de tarde de um dia stressante, enquanto tentava repousar por uns minutos num comboio. São aqueles minutos que valem por horas e que aproveito algumas vezes. Vi o mar calmo e tranquilo. Podia ser no Estoril ou em Espinho.
O tom de voz não era ameaçador, enigmático ou sequer zangado. Se houvesse algum sentimento naquela calma, seria tristeza. Uma tristeza calma, mas profunda.
Um leitor de MP4 envia-lhe um kuduro progressivo que eu próprio ouvia. Ligeiramente, de forma discreta mas constante, abanava a cabeça ao ritmo que eu também sentia.
Um telemóvel na mão e outro no colo, ao lado do MP4, iam debitando sms que iam sendo respondidos. Um deles tocou. Deve ter vibrado porque não o ouvi, talvez entretido pelo ritmo contagiante do kuduro, ou embalado pelo mar da baía, talvez de Cascais, talvez de Cadiz...
Não queria ouvir, mas não podia deixar de o fazer. A menos que me levantasse e mudasse de lugar o que também não me apetecia nada fazer...
Olhei-a de relance, mais uma vez. Um rosto bonito, tranquilo, uns olhos que, com dificuldade, tentavam ser inexpressivos. Teria vinte anos? Não sou nada bom a adivinhar idades, mas de certeza que não teria mais de vinte e cinco.
Disse que tinha uma notícia que a tinha deixado de rastos. E percebia-se. A calma era de tristeza e a mágoa era profunda. Não era uma ferida ligeira, feita de raspão, sem consequências.
Não queria acreditar no que ouvia, nem queria ouvir o que dizia. Felizmente o comboio lá ia anunciando as estações, e o barulho feito por um grupo de estudantes permitia não ouvir, apesar de não dar para isolar completamente.
De repente, sem qualquer aviso prévio a carruagem ficou gelada. Acho que fiquei paralisado, talvez seja assim que se morre quando se fica parado no gelo. Sem vontade de se mexer, mesmo sabendo que será o fim. Fiquei assim e mesmo olhando para as letras vermelhas da sinalização do comboio, que teimavam em indicar 22º no interior, não acreditava.
Percebi que estava triste porque o amor da sua vida, que recentemente a tinha deixado, já tinha novo amor. Tinha sido abandonada mas, pior que isso, trocada  por outra. Fiquei triste. Não acreditava que era o fim do mundo, mas pareceu-me que sentia que não teria energias para recomeçar...Que poderei fazer, pensei, sem grande esperança. Uma palavra simpática, um sorriso de ocasião? Perguntar-lhe se o kuduro era o que tinha pensado? Provavelmente não iria fazer nada e só seria mal interpretado.
Percebi depois que o amor perdido era de outra mulher. Era uma história de mulheres, entre mulheres. E aí nunca saberia o que fazer ou dizer…
Quando, depois da conversa agarrou no outro telefone e comunicou a decisão de, talvez não ir dormir a casa, fiquei com a certeza que qualquer boa intenção seria trucidada, mal interpretada e inconveniente. O que não me apetecia nada.
Nunca estamos devidamente preparados para todas as situações. Às vezes, ainda bem que é assim. Sobra algum espaço para o improviso, para a originalidade, para o arrebatamento da paixão. Outras vezes não. Não me sobrou nada. Não por ser mulher, ou homem. O ser mulher dificultaria ainda mais qualquer coisa que tentasse. Foi pela determinação calma. Foi isso que me deixou triste. Um pouco como a inelutável calma e serenidade das marés, antes das tempestades...
As probabilidades de a rever são infinitesimais. Desejo-lhe felicidades.
Que se encontre e encontre a felicidade tranquila que a calma que ostenta parece pretender.
E que possa um dia descobrir que não somos todos iguais... E que vale a pena tentar de novo, não talvez, mas sempre!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Apoio ou talvez não

Que a Lindsay Lohan é volúvel, todos sabemos. E, faça o que fizer, eu acho-lhe piada...
Não conjecturo sobre o "what if" da carreira dela. Acho que é pena.

Hoje, decidiu apoiar o Aécio Neves na sua candidatura à Presidencia do país irmão. Foi notícia da Rolling Stone às 15h14m de hoje.

A notícia incendiou as redes sociais. Felizmente o meu PC - talvez por a Internet ser lenta não ardeu, nem cheirou a fumo.
Eu francamente, por falta de alternativas também apoiaria... E sim, já disse que achava piada à miúda.

Às 17h 57m, também pela Rollling Stone vejo que já não apoia a candidatura do Aécio Neves.

Está tudo certo... E ainda foram mais de duas horas e meia!




quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Serei um profissional ou haverá uma maneira masculina de fazer sopa?




Cozinho pouco, infelizmente. Tento usar a culinária com algum gosto – pelo menos tento – e sobretudo como arma de sedução… Bem gostava de me dedicar um pouco mais ao assunto, mas o tempo escasseia!

Até há muito pouco tempo nunca tinha experimentado fazer uma sopa, a não ser as que se compram em envelopes em qualquer supermercado. Brincava muitas vezes com o assunto e a facilidade de se fazer uma sopa em 3 minutos. Pois aqui as rapidinhas também funcionam bem, mas resolvi experimentar coisas mais trabalhadas.

Em conversa com colegas de trabalho, surpreendidas com o facto e eu também surpreendido por haver pessoas que não gostavam destas sopas pré-fabricadas, decidi experimentar.

Comecei com creme de abóbora, creme de courgette e fui evoluindo para coisas mais sofisticadas como creme de abóbora com cenoura, ou com requeijão. Delicioso! E os resultados do uso como ferramenta adicional de sedução, também não têm sido nada maus…

A questão está na confecção. Habitualmente pico a cebola (não gosto do um-dois-três para este fim), alouro-a em azeite e depois junto alguns dentes de alho picados, salsa e alguns condimentos, antes do ingrediente principal, como seja a abóbora, a cenoura, etc. Depois acrescento água e, em vez de batata, uso as ditas courgettes para a tornar mais cremosa…

Percebi que a maior parte das mulheres com quem falei sobre o assunto – e foram elas quem me desafiaram para experimentar os cremes – não faz assim. Colocam os ingredientes todos ao mesmo tempo e deixam cozer. O resultado aparentemente é o mesmo, mas os profissionais com quem tenho falado fazem exactamente como eu. Daí esta dúvida:

Haverá uma maneira masculina de fazer sopa, ou será o meu gosto pelos preliminares que leva a ser profissional?

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Protecção do consumidor, ou das consumidoras, neste caso

Não é só em Portugal que o governo está extremamente preocupado com os consumidores e altamente empenhado (não só no sentido habitual da palavra, mas no sentido do compromisso), com a sua saúde.


Como Portugal não é produtor de algodão, consta que o governo - sempre à frente nas coisas verdadeiramente importantes - está a preparar um pacote legislativo que obriga à introdução de uma quantidade determinada de ar neste tipo de roupa. Assim fica defendida a produção nacional de ar e vento, a maior indústria nacional, depois do sol. 

Para já as rendas na lingerie são bem vindas, resta aferir o tipo de malha em causa. Ao contrário da fuga ao fisco e das pescas onde a malha foi apertada, a malha da lingerie vai ser alargada para incorporar mais ar, produto endógeno e completamente produzido em Portugal. Entretanto vai ser nomeada uma comissão de peritos dos vários sectores envolvidos onde, para além de  representantes da indústria da noite, está assegurada a participação de movimentos independentes de mulheres, representantes dos maiores fabricantes de ar e vento, deputados da AR e outras forças vivas da sociedade, para além dos fabricantes e importadores deste tipo de roupa e modelos de lingerie com carreira reconhecida. Esta comissão vai estudar a transposição da legislação do Casaquistão para Portugal. Borat foi a figura aglutinadora que o executivo escolheu para presidir à comissão.

O Relatório prévio desta comissão deve ser apresentado dentro de noventa dias. Entretanto ficamos a ver passar as modas...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O espartilho e o particípio passado…



Dos espartilhos sei pouco. No entanto, os corpetes sempre exerceram algum fascínio sobre mim, confesso. O corpete realça as formas da mulher acentua as ancas, diminui a cintura, levanta as mamas, mesmo que nada disso seja preciso. Mesmo que as formas sejam perfeitas, ao olhar e ao toque… Ou mesmo que não sejam, sê-lo-ão sempre, se a Mulher assim o desejar.

Os cordões, a cor, o sugerir, o provocar, o deixar adivinhar, trazem-me um não sei que de sofisticado e sedutor a que não resisto. A sedução tem muito de preparação…

No meu dia-a-dia vou sempre à frente do tempo. Quando me perguntam o que vou fazer no próximo fim de semana, para mim já é o fim-de-semana seguinte, não o imediatamente a seguir… Hoje estou a pensar no dia 8 de Março, dia da Mulher, sábado a seguir ao Carnaval.

Talvez por este adianto no tempo, por formação e força da minha actividade profissional, não compreendo as pessoas que vivem no passado, agarradas a memórias, presas a recordações, algumas vezes etéreas, outras mais reais. Confesso que não compreendo como é possível recriminarem-se por coisas que, de forma alguma, não poderiam ter evitado. E mesmo que o pudessem ter feito, o que adiantaria? Para a frente é que é o caminho.

Assim, adoro espartilhos, mas seria incapaz de viver espartilhado entre duas realidades, mesmo que uma delas fosse absolutamente virtual, construída de memórias. O particípio passado, remete-me situações do tipo condicional. E o se, para mim não existe no passado. Mesmo no presente tenho alguma dificuldade em aceitá-lo, sabe-me a jogo psicológico a chantagem pequena…

Adoro jogos desses mas no campo próprio. Pode ser no meu, no dela ou em campo neutro, mas tem que ser no terreno de jogo. Espartilhos, sim. Espartilhado, não.