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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A cor do Horto Gráfico

Depois do Bolonha, chegou a hora do Horto Gráfico. Devo confessar que, quando fui morar para o Porto, demorei algum tempo a descobrir o que era um horto mas, como o nome indica, este horto é gráfico e não existe a três dimensões. Apenas a duas.

As dimensões por que se mede este Horto, são a estupidez e a palermice, que normalmente andam juntas e representam um caso especial de rectas concorrentes. São perpendiculares, fervem a 90º. Neste caso, para além de ferverem juntas, são directamente proporcionais, se tal é possível. Quanto mais de uma, mais da outra, poderíamos dizer em linguagem popular. Assim, se pensarmos que no início deste processo estas duas variáveis apresentavam valores idênticos, tendo em conta os saltos do processo inducativo, conclui-se, muito facilmente, que apesar da variação pouco homogénea da variável tempo, a imagem actual das duas funções é semelhante. Ou seja, a figura representada pelas funções f(e) = HG ou f(p)=GH é um quadrado. O gradiente asinino destas funções leva a que o integral, em função de BS, onde b representa o bom e S, o senso, seja uma besta quadrada.

Neste Horto, a função que representa a velocidade dos bondes, do trem, do ônibus e do machibombo, é um curva sinusoidal, limitada pelo lado superior e inferior do Quadrado definido pelas funções antes enunciadas.

Fato consumado! Consumido não, que não é hora para qualquer ação mais, já que é sexta-feira. E à sexta-feira, à tarde, nas fábricas de cerâmica das Caldas da Rainha, não se faz nem mais um …! Cebola? Pimentão? Cebolinho? Alho, para acabar com esta corja de vampiros.

Leia-se o último parágrafo aos gritos, sem qualquer respeito pelos vizinhos, ou pelas funções bom tom, respeito pelos outros, et al.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Bolo de Chocolate

Hoje vou dedeciar-me à cozinha, outra vez. À cozinha, não. Sejamos correctos: À pastelaria. E para fazer um bolinho especial, para alguém muito especial. Aqui vai a receita:

Ingredientes
125 g de manteiga
1 tablete de chocolate amargo
2,0 kg de amizade
250 g de açúcar
100 g de farinha
1,0 Kg de Inteligência
1 colher (chá) de fermento em pó
6 ovos
1 colher (sopa) de manteiga
4 chávenas grandes de saudades
1 ramo grande de magnólias
Carinho qb
1 pitatada de cumplicidade

Preparação
Tire duas barras da tablete e coma-as com prazer. Derreta o restante chocolate, juntamente com a manteiga, em banho-maria. Bata as gemas com o açúcar até obter uma mistura cremosa. Junte-lhe o chocolate e manteiga derretidos, a farinha, previamente misturada com o fermento, e as claras em castelo, mexendo sempre. Vaze o preparado numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha e leve ao forno para cozer. Entretanto, prepare a cobertura derretendo mais chocolate (não vem na receita), a colher de manteiga em banho-maria e as 4 chávenas de saudade. Uma vez cozido o bolo, não deixe arrefecer e cubra-o com este creme e toda a amizade, previamente aquecida em banho maria.

Polvilhe com a pitada de cumplicidade, previamente misturada com inteligência e sirva com o ramo das magnólias e todo o carinho que puder!

Bom apetite e Feliz Aniversário!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Valente Valental

Esta mistura de S. Valentim, com o Carnaval, vai dar uma salsada que pode até ter graça.
Afinal a vida são dois dias e o Carnaval são três, com o S. Valentim pelo meio, é o dois em um...

E como me vou dedicar de alma e coração (acho que ainda tenho) a essas festividades, estou de partida para o meu S. Valental.

Deixo-vos uma pequena oração, que dita 5 vezes em jejum e enviada por email a sete amigos ou amigas, vos vai trazer a felicidade, a folia e muita alegria.

Oh meu rico S. Valental
Tu que és especial
Arranja-me paciência
Para aturar a falta de inteligência

Quem faz versos ser querer não é por muito querer....

O sindroma da jibóia adolescente

Nunca gostei de répteis e particularmente de cobras, mas também nunca me perguntei porquê...Terá alguma a ver com a história do Adão e da Eva? De certeza que não, porque o mundo antes da famosa tentação é muito menos interessante que depois dela...

A jibóia é uma cobra de grande porte, não venenosa que mata as suas presas por asfixia, engolindo-as com alguma facilidade, graças à sua boca que se dilata e aos dentes serrilhados que facilitam o processo de engolir as presas que normalmente são de pequenos roedores. A digestão é lenta e a cobra (serpente tem algo de erótico e sensual, nota que não queria introduzir neste texto...), fica imóvel enquanto a dura a digestão. Fica fragilizada durante este período de tempo que pode durar semanas...

A adolescência é um período da vida entre a infância e a idade adulta (?) caracterizado por alguma agitação, para além de todas as mudanças físicas próprias dessa fase, por onde quase todos os adultos passaram... A irreverência, a dificuldade de medir o risco, a aparente falta de equilíbrio nas decisões (olha para ele a falar...), a mudança de referenciais, a emotividade descontrolada, as hormonas aos saltos, uma séria vontade de fazer asneiras, a vontade de transgredir (esta parte conheço bem), a descoberta, a energia são características comuns que todos conhecemos.

A jibóia, escolhe presas que possa engolir e se se der o caso de engolir uma da maior dimensão, maior é o tempo que fica nessa letargia digestiva. Quando, nesse processo digestivo, tenta engolir outra presa, fá-lo (com hífen e acento), numa posição de fragilidade. E quanto maior for a “vítima, menor será a probabilidade de sucesso! Mais difícil será conseguir engolir a segunda presa e torna-se uma presa fácil. De caçador passa a caçado...

Nas empresas também é assim...Um takeover, hostil ou não. A vítima ainda não está integrada, e já se pensa noutra...A empresa comprada serve de alimento, antes da digestão estar feita... e a compradora já pensa numa outra vítima. Ataca, mas está numa posição de fraqueza. Precipitou-se, menosprezou os efeitos da digestão em curso. Faltou o tempo de repouso...E agora?

Comportamento irreflectido, excesso de testosterona, uma séria vontade de fazer asneiras, ou simplesmente de dar nas vistas?

Identificada a sintomatologia e registada a patologia, este comportamento fica já denominado “sindroma da jibóia adolescente”.

Aceitam-se contribuições científicas que visem documentar melhor estas situações que afectam o tecido empresarial e, sobretudo, as fibras desses tecidos, levando-as a conhecidos estados de stress.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ambrósio, sonho ou pesadelo?

Ambrósio, depois de analisar os discursos sobre a crise nos países da Europa, comparar os déficits com os Estados Unidos e as taxas de desemprego nos 15 maiores estados, com as 7 maiores economias europeias, mande um criado trazer-me um chá, tá-bem? Obrigado! Não sei o que fazia sem si! O meu discurso para Sábado para a visita à Universidade do Carnaval de Copacabana já tá pronto? Veja lá que não gosto de ler no avião...E fez as correlações das taxas?

O que acha dos novos clientes japoneses? Têm potencial! A lingerie da Chantal Thomass é atrevida não é? É sofisticada e provocante... Gosta? E chegou a rever o Marketing Plan? Não há incongruências com o Business Plan e a estratégia do grupo para este ano, pois não? Ainda bem!
Ficamos no mesmo hotel e vamos no mesmo voo, mas esta reunião de quadros vai ser dura…Está tudo previsto? Você é o máximo, Ambrósio! E não me diga de que é que se vai disfarçar. Não tente sequer dizer-me…Já lhe dei uma pista…

O telefone toca. Atenda, Ambrósio, atenda.

Felizmente era o despertador. Uff...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Consequência e...?

Um mal nunca vem só, diz o povo e com razão, pelos vistos! Uma reunião para preparar para amanhã, de manhã, num intervalinho, vou cuscar um dos blogs que sigo e...nada! Foi retirado :-(

Bem, hoje não é o wall, é mesmo o muro das lamentações! Será efeito da lua encarnada que anda a devastar os outros clubes? Não pode ser. Lua, Lu.a, há só uma! Teremos que esperar 21 dias?

E agora? Vou dedicar-me ao powerpoint...

Mulherio de Canas, procura-se

Não queria transformar este blog num confessionário, numa caixa de sugestões, num livro de reclamações e nem noutras coisas acabadas em "ões", numa secção de perdidos ou achados, numa filial do match não sei quantos, mas...Há sempre um "mas" ou, como gosto de brincar com as palavras, há sempre "umas". Umas primas desavindas que tento encontrar, tipo programa da SIC, à procura de pessoas que não se encontram há anos.

Aproxima-se o Carnaval e estou apostado em descobrir outros Carnavais, influenciado agora mesmo pela notícia da carne de porco, cujas propriedades desconhecia. Se a carne de porco tem esse efeito na Cristina, então a vitela à Lafões deve dar um super efeito. Não é que precise, mas mais vale prevenir e já agora (este frase é a ruína de todos os investimentos), juntava o útil ao agradável e descobria também o efeito do requeijão com doce de abóbora, depois da sopa de moiros, ou treplos, como por lá dizem.

Bem, convidem lá o primo, achadiço, para o vosso cantinho antes que o barulho dos pisões não deixe ninguém dormir!

E que me desculpem todas as minhas leitoras, porque aos leitores eu passo o link...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Fibra a 29,90 €

Depois do fracasso dos namorados a 12 euros, um erro na marcação do preço rapidamente diagnosticado pelos meus leitores, em particular pelas leitoras (as mulheres têm um sexto sentido especial para estas "ofertas"....), uma análise de mercado em powerpoint e eis que está um novo produto no mercado!

Porque o estudo em powerpoint? Quem ainda não assistitu a uma fantástica exposição de qualquer coisa, onde a imagem é que importa, que retire os dedos das teclas e escreva com o rato...Mesmo não tendo participado nas minhas aulas para candidatos a Tio, o senso comum diz-nos que, nos dias de hoje, é mais importante dominar o powerpoint do saber usar o velhinho excel...

Bem, vamos ao que importa, que foi a necessidade detectada no mercado. Fibra. Falta a fibra nos nossos governantes, políticos e candidatos a políticos...Somos um analistas de primeira água (uma boquinha à Tio), basta ver o exemplo da entrevista dada ao Liberation, pelo nosso PM, que se fica logo descansado. Ou talvez descançado, como já aqui disse.

Ao contrário dos namorados e namoradas, a fibra quer-se barata, porque se gasta depressa e, com muita frequência, é deitada fora. Os namorados ainda se podem reciclar (não recomendo, mas é uma opção), buscar ao caixote do lixo, roubar à vizinha, à melhor amiga (yesss!) e muitas outras hipóteses de mais do que uma utilização. A fibra não. Não dá para re-utilizar, nem reciclar! Gasta-se, apesar de não se degradar com o uso... Mistérios da tecnologia ou da electricidade...

Por isso, esta oportunidade da fibra a 29,90 euros é uma excelente opção. Hoje até me dava jeito esta fibra, porque a Internet está uma desgraça... De certeza que a taxa de ligação é oferta!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Namorados a 12 euros

Escamotear (para começar um post com uma palavra cara) parte de uma realidade, retirar uma frase do contexto, deliberada e intencionalmente apagar palavras de uma frase, tem como consequência que a realidade descrita, ou o sentido da frase possa ficar diferente da intenção inicial de quem a proferiu, ou escreveu...

Eventualmente alguns políticos poderão, pelos seus imensos afazeres, ser obrigados a ler na diagonal, deixando escapar algumas palavras nos textos e depois, claro, pobrezinhos quando querem repetir o que leram enganam-se e, sem intenção, acabam por dizer coisas que não são exactamente verdadeiras... Outras vezes são os mauzões, nem sei para que lhes pagam, que fazem os discursos, que se enganam! E fazem enganar os outros...Tudo sem intenção, claro.

Mesmo os vendedores de automóveis já não enganam os clientes...Os carros é que são cada vez mais novos e estão em melhor estado. O quê? Ligou "à máquina" e acusou 300.000 km? Não pode ser! Reclame!

A comunicação publicitária recorre frequentemente à hipérbole para atrair a atenção de quem lê. A intenção não é enganar. Estou a falar a sério...Enfim, haverá alguns casos desses, e alguns de muito mau gosto, mas não é a generalidade, garanto.

E foi o que aconteceu. Lá me preparava para escolher um sítio para ir com a "mais que tudo" neste próximo dia dos namorados, quando dou de caras com o mail dos namorados a 12 euros...Fiquei preocupado com essa abaixamento brusco dos preços! Seria 120? Mesmo assim...Concorrência desleal, mas nem tanto! Em cheque? Seria para o pagamento?

Lendo atentamente percebo que era a partir de 12 euros, por noite e por quarto...E tinha saltado algumas palavras, como seja "mês dos" e, o invariável "desde"...

Sim, foi aqui...E há muitas propostas que valem a pena!

5 a zero

Não é um novo programa de televisão, nem sequer um sugestão de resultado para algum jogo futebol, que ainda estou atordoado com o de ontem.
É o resultado do meu inquérito sobre aquecedores e camas. O aquecedor deu cinco a zero aos adversários!
Uff, ainda bem! Agradeço a quem votou tão expressivamente. Foi uma vitória e peras (não confundir com outro fruto de cor semelhante...)!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Roço, Marmelada e Pessegada

Se esta posta que imagino enquanto escrevo tivesse um sub-título seria qualquer coisa como: "Os efeitos do acordo ortográfico e o corrector automático do word". Se tivesse um resumo, ao estilo abstract seria: "da marmelada à pessegada, o autor explicita os diferentes efeitos do acordo ortográfico e das ferramentas de correcção automática, nas relações de gestão das empresas portuguesas do séc XXI"

Muito mais giro, profundo e interessante.

Suponho que o novo acordo ortográfico (e esse assunto já anda a pedir uma colherada), permita alguns novos advérbios terminados em mente, como também facilitará o uso do gerúndio na generalidade das frases, o que despertou esta vontade súbita de fazer discurso retórico sobre o assunto da marmelada.

Roço, não fez parte do léxico publicado há já muito tempo, porque se refere a uma actividade lúdica, também conhecida como marmelada. A palavra roço, do verbo roçar (ai, ai como é que isto vai acabar...) tinha gerúndio mas não terminava em mente. Não sou especialista em Língua Portuguesa, mas como todos os da minha geração e anteriores, mesmo não sabendo exctamente porquê, ou o nome da forma verbal, não uso formas verbais que não existem, nem invento substantivos (não me lembro que nome lhe dão agora). Sucede porém, que acredito piamente que o novo acordo ortográfico nos possibilita liberdades de expresão que antes nos eram vedadas. É o 25 de Abril da ortografia, da gramática e, porque não, da redacção!

E assim chegamos ao roçamento, palavra eventualmente derivada de roço, um atrito especial entre dois corpos e que devia ser consagrado pelo dito acordo. Roçamento, não rolamento, pois, pelo contrário, é maximização do atrito e não a minimização do atrito entre dois corpos...

E cheguei ao roçamento com a pressa de quem escreve mail atrás de mail, sem ler o que se escreve. Teria sido um acto falhado? Não sei. Sei que queria escrever Orçamento, mas saíu roçamento. Mais giro, mais criativo e muito mais agradável para quem lê: Junto envio proposta de Roçamento para 2010...O ano todo, já pensaram bem?

Acho que o meu corrector ortográfico ou é uma pessegada, ou então está vocacionado para estes assuntos de marmelada...