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terça-feira, 27 de abril de 2010

Cabeça no ar

E pés na terra...
Recordo, com alguma saudade, quando os professores me diziam:
- António Bernardo, o menino está sempre a pensar noutra coisa. Sempre com a cabeça no ar!
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Claro que não era esta a forma, mas até podia ter sido... E a intenção é que conta...
Recentemente tive que tirar uma fotografia para um documento e apeteceu-me colocar este auto retrato. A samarra é para mostrar que sou um tipo do campo (ups, lá foi um p a mais....) e que tenho os pés na terra.

Estou na dúvida se a hei de enviar para uma Directora de Recursos Humanos, que está a fazer um concurso de fotografia...

Que vos parece? Aceito opiniões.

25 de Abril é caro…

Sem querer fazer qualquer analogia ao estado da nação e ao sentido da palavra caro, tenho que partilhar convosco umas notinhas sobre este tema:

1. O 25 de Abril deveria ser comemorado à segunda ou à terça-feira, se o governo (sim, os que se governam) resolver dar ponte à malta que já trabalha, julgo, 36 horas, e este ano foi calada com um aumento de ordenado. Para calar é muito melhor que a censura, diga-se.
2. Em nome deste feriado, todos os outros deveriam ter igual tratamento. A liberdade é como o sol. Quando nasce é para todos. Nem mais um feriado ao Domingo!
3. Se os princípios 1. e 2. fossem implementados, não seria necessário comemorar o 25 de Abril no dia 24, situação verdadeiramente inusitada pela carga simbólica que tem.
4. Recuperar o significado da palavra “caro” é um imperativo nacional! Cultura para o povo, já!

E assim ficam umas notas para assinalar o concerto comemorativo do 25 de Abril, no dia 24, pelos Expensive Soul em Santo Tirso que, sem aviso prévio, ao contrário da liberdade, me cerceou o acesso à viatura…

terça-feira, 20 de abril de 2010

I don't like Tuesdays

Como os Boomtown Rats, de muito boa memória, e como muito boa gente, não sou particularmente fan das segundas. É dia da feira semanal, numa terra lá para o norte e não há onde estacionar nesse dia... Recentemente descobri que também não gosto das terças...Quando me apetece ir almoçar à Garrett e não me lembro que está fechada! Que mania têm alguns sítios de fechar à terça, quando lá queremos ir...

E aqui fica o Bob Geldof:

Alcochete toujours!

Depois de semana vertiginosa, à velocidade da luz e da chuva, com uma série de coisa giras ainda tive uma última surpresa.

Sim, fui a Alcochete! Sim, estive no Samouco! Mas não, não fui ao outlet mais famoso da distribuição moderna! Não fiquei com muita pena, mas gostava de ter tido tempo para, em romaria, visitar o Túmulo do Político Honesto e do Consultor Incorruptível, mas não consegui. Percebi, ao longe, que o estacionamento estava cheio e por isso muita gente deve ter cumprido o dever cívico de visitar esse monumento nacional ao Domingo. Eu não pude. Felizmente estava aberto, contrariamente a muitos museus e postos de turismo existentes aí por esse Portugal fora.

Cheguei a casa, procurei uma vela para acender e fazer uma breve oração mas não encontrei nenhuma e por isso ficou frustrado esse meu intento. De rastos, já em desespero, encontrei o incenso e finalmente, com esse aroma, pensei que sair de casa é bom, mas melhor mesmo é regressar… nem que seja precisamente uma semana depois...

Quanto a Alcochete, gostei...

E o ex ministro que se saiu com essa graçola de tão bom gosto, pode enfiar o barrete. Não o verde, que esse fica reservado a Alcochete!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Origem e destino, outras histórias de interruptores

Sempre tive o péssimo hábito de me enganar nos botões dos elevadores. Estou num piso e carrego no botão desse piso. Milésimos, Décimos ou mesmo segundos depois, em função do cansaço, carrego no botão do andar para onde quero ir... Costumo dizer que sendo a velocidade um vector, marco primeiro a origem e depois o destino. Há tempos tive duas experiências, diferentes em elevadores...

Não, não foram experiências dessas...

Num edifício super ecológico, tinha que se escolher o andar para onde se ía, antes de entrar na cabine. É no patamar que se marca o piso e o sistema “escolhe” o elevador que nos vai transportar em função da localização dos vários elevadores no edifício, das número de pessoas que transportam, do andar para onde vamos e, esperança vã do Tio, da qualidade das pessoas que vão na viagem. Sempre nos obrigava a pensar no destino antes de sairmos do sítio mas, quando se entrava sem escolher previamente o andar, era uma viagem, completamente aleatória, sem destino. A única solução é sair na primeira oportunidade e marcar o andar...Tem alguma graça, quando não se tem pressa e já se sabe que dentro não há qualquer botão a não ser o alarme...Ou a companhia é interessante...

E a outra história? Vai ter que ficar para mais tarde, pois de repente lembrei-me do pacotinho de açúcar que dizia qualquer coisa sobre elevadores e botões de stop...

Sinto que estou a voltar às questões do percurso.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Mexia

Eu não mexia no ordenado desse tipo. Não o reduzia. Mexia sim, mas em quem deixa que estas coisas sucedam. Mexia nessa escumalha toda e tipos como esse, reduzia-os ao valor que tiveram na vida profissional anterior às nomeações principescas que graças a alguns, todos ficámos a conhecer...E este segredo de justiça já me parece mais o sossego do cemitério dos valores.

Apertar o cinto? Apetece-me apertar o pescoço a alguém, quando dizem que agora vão reduzir os prémios, mas aumentar as compensações por fim de mandato...

Magalhães ao fundo

Com a ironia fina a que nos vem habituado a Inteligenzia deste local a quem já chamaram país, decidiram batizar (misto de morcego com cerimónia religiosa, caldeada com a cor do Horto Gráfico) com o nome do navegador da circum-navegação este filho da loucura colectiva: Um computador pretensamente original e democrático e cujo nome não quero dizer.

Agora que o dito cujo, filho dessa relação mais que duvidosa, vai outra vez à casa das irmãs da sua mãe para mais uma comissão parlamentar, vêm os submarinos à tona. Pelo menos já se vê o periscópio à superfície...

Com a rapidez e eficiência que se conhece aos nossos trabalhos deste tipo, prevejo que o caso estará esclarecido quando os netos dos primeiros utilizadores dessa fantástica peça da indústria informática de cor azul, descobrirem quem foi o navegador em cujo nome se inspirou o padrinho...Nessa altura já terá tudo ido pelo Cano.

Enfim sós...

Depois de um período agitadíssimo em que andei a vestir a pele do coelho da Páscoa, e até fui fotografado com um verdadeiro Coelho de Páscoa, depois de noites seguidas a trabalhar nos vários papéis que vou representando, eis que consigo estar um noite sem trabalhar. Sozinho. Ou melhor, apenas com a minha querida Internet, de quem já tinha saudades. Pronto já disse…

E que se faz numa noite com Internet e o Toshas por perto? Martelar… Martelar nas teclas e produzir qualquer coisa. Já de seguida…