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sábado, 25 de maio de 2013

Novos gadgets

Não sou grande fan de gadgets, o meu telemóvel serve perfeitamente para as necessidades do dia-a-dia...Sincroniza com o Oráculo, onde entram as novidades diariamente no PC e onde guardo os contactos profissionais e pessoais e agenda para o próximo mês, guarda montes de música, tem uma data de ícones que não uso e tira fotografias. Algumas deles vou postando, com pouca frequência diga-se.

Há dias descobri uma nova aplicação, que permite ver o futuro e que esteve este tempo todo à espera que a descobrisse! Deve ter uma relação como o Oráculo dos mails, mas ainda não descobri.

Aqui fica a fotografia do futuro que tirei, há já algum tempo. Esta semana, numa deslocação profissional a um país promissor voltei a repetir a experiência. Mostro em breve. Para já fica a fotografia do futuro, em Portugal:



Poncius Cavacus, Toda a verdade numa biografia irreverente



Poncius Cavacus, governador da província mais ocidental do império do meio, já tem sido protagonista de algumas histórias curtas do Tio. O que hoje vos deixo (não confundir com algum António Aleixo dos tempos modernos), é a história completa desta mítica personagem, mestre do tabu e dos silêncios. Dado o longo percurso do herói, terei que o fazer em três partes. Lamento se esta metodologia causar algum efeito de angústia ou ansiedade, que não são, de todo, objectivos da prosa.

  1. Ascenção e queda da cidade de Ponciany
Poncius Cavacus foi governador das terras à beira mar plantadas, numa altura de grande abundância. Quando começou a sua carreira política, com a rodagem da parelha de cavalos da nova quadriga, nunca imaginou o longo percurso cheio de certezas, ao serviço do povo, que havia por o aceitar durante um número incontável de anos.

Nessa altura os sestércios chegavam de Bonannium via Broekzelle, a “aldeia do pântano”, em grande quantidade e o povo foi-se, facilmente, desabituando de trabalhar. Quanto menos produzissem, mais recebiam e este sistema pérfido foi compreendido de imediato por alguns governantes menos escrupulosos, que pensaram ter achado a galinha dos ovos de ouro da felicidade popular: Produzir menos e receber mais, ter mais tempo livre para gastar… Gastar era a palavra de ordem, apesar de nos discursos esta verdade nunca ter sido assumida, preferindo usar termos e formas mais delicados como: É preciso rentabilizar o Império, os povos mais eficientes do Norte são mais eficientes, eles produzem melhor, nós somos bons no Turismium (actividade emergente, nessa altura). Outro argumento em voga, nessa altura, pelos governadores das outras tribos, prendia-se com a vocação da universalidade da nossa tribo: “Não podemos discriminar os povos do Oriente, temos que lhes dar assento na Organização Mundial das Trocas, eles precisam da nossa ajuda. Somos todos iguais, há que tratá-los como iguais, eles são os nossos irmãos do Oriente”. E assim, o Império que verdadeiramente tinha sido do meio, passou a ser integrado na comunidade, transformou-se numa base do consumo. Deixou de ser do meio, mas passou a ser um meio das tribos, cada vez mais pobres, poderem ter coisas semelhantes às que estavam habituadas, mas de duração e qualidade inferiores.

O nosso Poncius foi-se rodeando, nessa altura de muitos conselheiros, homens argutos, mas de fraca fé, que em seu nome foram roubando e também fazendo suas as propriedades que eram de outros e até de todos. A Cúria Central de governo do Velho Mundo continuava a enviar os sestércios que o povo gastava à tripa-forra, com uma alegria que noutros tempos teria merecido muito mais do que a erupção de um vulcão…

Estes conselheiros, verdadeiros fariseus, foram-se enchendo de sestércios, passando o dízimo a ser cobrado à cabeça: em cada dez de subsídio, pelo menos um ficava do lado de lá. Cada vez passou a ser aceite, com mais naturalidade, esta situação caricata que a todos “beneficiava”.

As quadrigas passaram a ser mais vistosas, as vias poncianas mais largas e de vias duplas permitiam velocidades maiores para as novas quadrigas, as villas maiores e com mais divisões, as piscinas privadas substituíram os banhos públicos, multiplicavam-se as construções de aquedutos, viadutos e outros dutos, sobre a batuta de Betoneira do Ferragial, que mais tarde viria a ser conhecido por arrecadar o dinheiro da cobrança das portagens nas pontes de acesso à capital do reino.

Este enorme esforço de construir o jardim à custa do betonium (argamassa de cor cinzenta produzida com recurso às margas de Setúbal e da serra de Loulé), fez com que muita gente enriquecesse rapidamente, num ritmo só comparável ao do governo de Socratinium, grão-vizir que não queria ser califa no lugar do califa (verdadeiro Iznogud dos tempos modernos) e que viria a governar o reino anos depois.

Os historiadores apontam o início da fase de declinium de Poncius, o bloqueio na famosa Ponte Salazarium, por causa das portagens do Betoneira do Ferragial, mas o verdadeiro golpe de misericórdia deu-se quando um belo dia, inebriado pelas conquistas da modernidade, o nosso Poncius quis acabar com as festividades do Carnavallium. O povo revoltou-se e ele perdeu as eleições para o senado. Assim terminou o primeiro governo de Poncius Cavacus, que acabou por ser substituído por Bonzinhês, um bonzinho da ala esquerda do parlamento, depois de ter falhado a tentativa de passar a Califa e queimado o seu amigo e fiel seguidor Fernando Amendoeira.

Nota enquanto o escriba não lança a segunda parte, se tiveram paciência de chegar até aqui e querem mais peças sobre o tema podem fazê-lo aqui, ou aqui.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A propósito do abraço



 Hoje é o dia mundial do abraço. Não sei porquê. Não sei se se deve a algum acontecimento especial, se foi uma decisão de alguma instituição mundial ou uma ideia que rapidamente se divulgou. Também já vi pessoas com T-shirts a pedir um abraço, outras com cartazes a oferecer abraços e posts no Facebook do mesmo género.

A quantidade de dias comemorativos de coisas é absolutamente incrível e não lhes costumo achar grande piada, mas o abraço, como o beijo, merece uma referência…

Ouço Piazzola e penso num tango mais convencional e nesse fantástico abraço que nos liga a outra para pessoa para dançar. A delicadeza do abraço, a proximidade e a rigidez do corpo definem a intimidade da ligação. Por vezes momentos fugazes mas de grande sensualidade… A mulher define a distância a que o homem se deve adaptar e não forçar. O homem conduz a mulher num percurso de figuras que ela não conhece antecipadamente. Este jogo de cumplicidades torna este abraço num momento de grande envolvimento e comunhão.

E hoje apetecia-me tanto dar um abraço… Para esquecer, oblivion! 


 



terça-feira, 7 de maio de 2013

Fio, sexo, pulos e curvas



Ia na minha carroça aos pulos, ansioso por chegar a um lugar civilizado. A minha mente estava obcecada com aqueles marmelos aos pulos. Pareciam limões grandes quando se espreguiçava, dengosamente no banco ao meu lado… Estava por um fio tirar as mãos do volante a pô-las noutro lado… Achei que não aguentava mais. As palavras saíam-lhe da boca, num palrear sem sentido, que eu já não ouvia, a não ser a palavra sexo, constante em todo o discurso e sempre omnipresente. Numa curva apertada para a direita, o livro que tinha no colo caiu. Abaixou-se para o apanhar… 

Acordei no hospital, rodeado de enfermeiras, a rir. Era uma ponte, diziam elas…

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Understanding the Financial Crisis

E aqui vai uma explicação, muito gira, sobre a crise financeira.
A verde, que é a cor da esperança e de um grande clube (não me lembro agora o nome), excelente exemplo de gestão.
Quem é amigo?