Estava ainda a digerir o meu último arroz, e imaginar variações à receita quando, delicadamente recebi uma receita alternativa de arroz, mas malandreco. De imediato agradeci, sensibilizado com o gesto, mas soube-me a pouco. Refiro-me ao agradecimento pelo gesto, não à receita, que pelo conteúdo não faz muito o meu género e por isso não a vou experimentar, a menos que a faça para alguém. Sou mais homem de outros pratos, se me faço entender...
Então, em jeito de agradecimento, minha cara leitora, aqui fica este pequeno registo, em forma de post.
Acho que de vez em quando, um verdadeiro tíu diria de quando em vez, todos somos um pouco malandros, no sentido que lhe damos habitualmente, de maliciosos. Como muito bem diz, depende da ocasião mostrarmos mais essa faceta. Mas não só...
O que já disse, neste blog, a propósito de sermos ou não santos, aplica-se, em parte, nesta questão. Assim, também o nosso grau de malandrice depende de várias coisas como a ocasião, a nossa predisposição e “most of all”, a companhia.
Como homem, estou sempre pronto e disponível Julgo que é este o nosso papel e o nosso destino. Sempre prontos para, em cada momento, sermos o que as nossas rainhas quiserem que sejamos. Malandros, malandrecos ou uns “ganda malandrões”. Às vezes até uns santos... Santinho é que, definitivamente, não. Acrescento, talvez desnecessariamente, que tenho alguma predisposição e gosto pessoal pela malícia e pela sedução. Se isso rima com o seu arroz, óptimo, não precisamos de fazer uma caldeirada...
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