Estou farto do livro de reclamações. Não há paciência para essa suposta ferramenta de melhoria de qualidade de serviços. Antigamente o livro tinha que ser substituído porque se estragava com falta de uso. Ninguém reclamava nada por pior que fosse o serviço. Na rua, diziam a toda a gente, que o serviço era mau que foram maltratados. Ao prestados de serviço nada. Se lhes perguntassem alguma coisa talvez até dissessem que estava tudo bem e que gostaram muito. Não por hipocrisia ou ironia. Por maneira de estar saloia.
Agora os livros são substituídos porque se gastam num instante. São reclamações por tudo e por nada com a trabalheira que isso dá. Não era mais simples dizer o que pretendem, e que podemos melhorar? Bolas. O livro de reclamações, faz favor. Este “faz favor” é pronunciado como a palavra F...Com o orgulho e a vaidade de quem é tão triste que não sabe pedir. Imagino como serão estes portugueses e portuguesas na cama. Devem ter as mesas de cabeceira cheias de bustos de Napoleão...
A última que recebi dá vontade de rir, mas lá tenho que enviar para as autoridades competentes... Envio com mais alegria, pode ser que se riam um pouco também e sempre os distrai dessa vida de mordomias dos institutos públicos.
Sabiam que os secadores de cabelo fazem mal ao cabelo e à atmosfera? Ficam a saber. Acho que lhes vou por uma grande etiqueta: “Não nos responsabilizamos por danos feitos ao penteado, ao cabelo, ao pelo de animais domésticos e a peças de vestuário. De igual modo não nos pode ser imputada qualquer responsabilidade se este aparelho for usado para atirar à cabeça de alguém”.
O melhor será copiar os termos de uso de algum software manhoso...Mas não serve de garantia para estas novas atitudes destes consumidores tão tímidos...Ainda bem que tenho vários disclaimers ao longo destas linhas!
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