Fechado na cozinha duas semanas inteiras, com um dia de folga (nem o Domingo para ir ver a miúda e vestir o fatinho de ir ver a Deus), quase me cansava dos tachos. Perdão das panelas, dos woks, das sauteuses e do resto da palamenta.
Mas não! A difícil situação internacional obriga à necessidade de intensificar as relações bilaterais, a partilha de experiências e o desenvolvimento de novas parcerias institucionais. As circunstâncias, com uma conjuntura depressiva, mas onde o nosso esforço faz a diferença, obrigam a uma difícil missão internacional, na capital del país hermano, que necesita ayuda, perdón, que me equivoco, es en portugues que escribo.
Há algum tempo tinha recomendado a criação de um facto político, mas não me referia a um acampamento nas Portas do Sol! Pensando bem, com aquele movimento nocturno até dá jeito umas tendas, já que a barraca está armada.
Voltando ao puchero, deixo-vos uma receita, verdadeira, de cocido madrileño! Deve ser bem regado com um rioja tinto, para excluir qualquer possibilidade de trabalho sério na parte da tarde. À noite, depois desta experiência gastronómica e de uma siesta pequena, já se devem ter recuperado as forças e a vontade de sair, que sítios não faltam.
Dito desta maneira até parece que vou de férias, o que não é o caso…Já que ando tão concentrado na cozinha, prometo que conto tudo no regresso.
¡Hasta pronto!
Vou fazer uma confissão, odeio novelas, algo que até tem... um não sei quê de visceral... quando se estrá a entrar na coisa... pimba... fica para o próximo episódio, portanto, como há anos que não vejo novelas fico fula quando num episódio de qualquer outra série que, geralmente, tem princípio, meio e fim aparece... (continua), aí, a minha sorte é que as panelas, os woks(tenho 2) e as sautauses estão longe, na cozinha, porque não tenho orçamento para, frequentemente, mudar de televisor.
ResponderEliminarClaro que já sei que por qualquer motivo não verei a tal continuação ficando uma frustação do quase... que não chegou a ser.
Ora este parlapiê todo vem a propósito do título do post, o tal Cocido Madrileño, e já preparadinha e a postos para a receitazinha do Tio... acabo numa receita de uma tal Esther Martinez que não conheço de lado nenhum e pior... o tio promete que conta tudo no regresso... e vá lá, vá lá ... não vai de férias ;)))
Bjos
Isa,
ResponderEliminarAi que susto, quase deixei cair o copo que tinha na mão, quando li que lhe apetecia atirar com os woks! Também não gosto dessas "a continuación" !!! Desculpe mas a minha intenção não era transformar a minha casinha numa novela. Nem quero que atire com nada ao seu PC, ou Mac!!! Para além do custo, ainda ficamos sem os seus posts...Juro que vou em trabalho e não vou fazer um estágio com a Esther. Não me pareceu mal a receita (sabe que já fiz um bolinho muito bom a partir do seu outro blog?).
Tenho andado a cozinhar contas e números e daí esta obsessão pela cozinha...
Este post foi uma maneira de pedir desculpas antecipadas pela interrupção. Prometo tentar enviar uma crónicas de Madrid, via email. ?Vele?
;)
Bjs
Concentrado na cozinha?
ResponderEliminarTomate?
lol
Ires voluntariamente cozinhar para os nuestros hermanos manifestantes, é tão nobre da tua parte tio,... fiquei comovida :))) Fico à espera do que sairá da tua banca da cozinha! beijinho
ResponderEliminarBoa sorte, jove, e cuidado com a movida! Das panelas, claro!
ResponderEliminarEva,
ResponderEliminarEstes dois dias são de reflexão...
Bjs
Rafeiro Perfumado,
ResponderEliminarLOOOL!
Ainda dá uns revueltos ;)
M.,
ResponderEliminarUso muito esse concentrado no molho das francesinhas...
É o progresso que vem da internacionalização.
;)
lol
ResponderEliminarEspero que já saibas... para teres cuidado... os pepinos andam com uma bactéria que pode ser mortal... e dizem que são espanhois... (curioso que ainda só mataram alemães) portanto... podes estar com a Esther mas afasta-te dos pepinos ;)lol
Bjos
Isa,
ResponderEliminarNem vê-los!!! Lembro-me logo da pepineira do nosso pís. É pena que a bactéria não lhe chegue!
Beijinhos e força na casa nova!