Fechado na cozinha duas semanas inteiras, com um dia de folga (nem o Domingo para ir ver a miúda e vestir o fatinho de ir ver a Deus), quase me cansava dos tachos. Perdão das panelas, dos woks, das sauteuses e do resto da palamenta.
Mas não! A difícil situação internacional obriga à necessidade de intensificar as relações bilaterais, a partilha de experiências e o desenvolvimento de novas parcerias institucionais. As circunstâncias, com uma conjuntura depressiva, mas onde o nosso esforço faz a diferença, obrigam a uma difícil missão internacional, na capital del país hermano, que necesita ayuda, perdón, que me equivoco, es en portugues que escribo.
Há algum tempo tinha recomendado a criação de um facto político, mas não me referia a um acampamento nas Portas do Sol! Pensando bem, com aquele movimento nocturno até dá jeito umas tendas, já que a barraca está armada.
Voltando ao puchero, deixo-vos uma receita, verdadeira, de cocido madrileño! Deve ser bem regado com um rioja tinto, para excluir qualquer possibilidade de trabalho sério na parte da tarde. À noite, depois desta experiência gastronómica e de uma siesta pequena, já se devem ter recuperado as forças e a vontade de sair, que sítios não faltam.
Dito desta maneira até parece que vou de férias, o que não é o caso…Já que ando tão concentrado na cozinha, prometo que conto tudo no regresso.
¡Hasta pronto!
domingo, 22 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Contributos para uma metalinguagem da gastronomia - I
Aperitivo
Confesso que hesitei antes de escrever este texto e continuo a hesitar à medida que o vou escrevendo. Hesito por três razões distintas: Não gostava que acreditassem que pretendo fazer um tratado científico sobre gastronomia, com tomos sobre a gastronomia algarvia, alentejana, beirã, trasmontana, estremenha e menos ainda sobre a “nouvelle cuisine”, ou outra qualquer variante, corrente culinária de qualquer lugar onde tenha vivido ou experienciado (experienciado é de propósito, para me armar), alguns pratos diferentes, ou exóticos. Também não gostava que algum dos meus leitores pensasse que, pela minha actividade profissional ou dado o meu gosto pela culinária - por alguns pratos em especial - me estivesse a armar em Chef, ou grande conhecedor dos meandros dessa nobre arte… A última razão que me leva a hesitar prende-se o receio de desiludir quem me lê, na expectativa de encontrar um texto profundo, complexo, fundamentado, cheio de referências, mas claro e clarificador dos termos em uso nestas artes, o que obviamente não vai acontecer.
Depois desta introdução ao estilo New Socras, dizendo o que não vai acontecer (mesmo assim não convém acreditar), vejo que o texto já tem quase 200 palavras e por isso termino com a promessa de desenvolver todos os esforços, para atingir este desiderato blogosférico de contribuir para um maior conhecimento da riqueza semântica e das potencialidades da gastronomia nacional e internacional, nos diversos “terroirs” onde me movimento.
A vossa participação no inquérito sobre o livro das caras encoraja-me a produzir ainda mais e melhor apurados textos. Vou para o fogão de “sauteuse” em punho… Não acreditavam que eu tinha um tacho ou uma vulgar frigideira, pois não?
Confesso que hesitei antes de escrever este texto e continuo a hesitar à medida que o vou escrevendo. Hesito por três razões distintas: Não gostava que acreditassem que pretendo fazer um tratado científico sobre gastronomia, com tomos sobre a gastronomia algarvia, alentejana, beirã, trasmontana, estremenha e menos ainda sobre a “nouvelle cuisine”, ou outra qualquer variante, corrente culinária de qualquer lugar onde tenha vivido ou experienciado (experienciado é de propósito, para me armar), alguns pratos diferentes, ou exóticos. Também não gostava que algum dos meus leitores pensasse que, pela minha actividade profissional ou dado o meu gosto pela culinária - por alguns pratos em especial - me estivesse a armar em Chef, ou grande conhecedor dos meandros dessa nobre arte… A última razão que me leva a hesitar prende-se o receio de desiludir quem me lê, na expectativa de encontrar um texto profundo, complexo, fundamentado, cheio de referências, mas claro e clarificador dos termos em uso nestas artes, o que obviamente não vai acontecer.
Depois desta introdução ao estilo New Socras, dizendo o que não vai acontecer (mesmo assim não convém acreditar), vejo que o texto já tem quase 200 palavras e por isso termino com a promessa de desenvolver todos os esforços, para atingir este desiderato blogosférico de contribuir para um maior conhecimento da riqueza semântica e das potencialidades da gastronomia nacional e internacional, nos diversos “terroirs” onde me movimento.
A vossa participação no inquérito sobre o livro das caras encoraja-me a produzir ainda mais e melhor apurados textos. Vou para o fogão de “sauteuse” em punho… Não acreditavam que eu tinha um tacho ou uma vulgar frigideira, pois não?
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Socrastinar
Socrastinar, consiste em adiar repetidamente a revelação de factos importantes, recorrendo à mentira imaginativa e constante para se auto-justificar. Na maior parte dos casos os indivíduos com esta patologia acreditam nas mentiras que vão repetindo incessantemente. A atitude de Socrastinar é muitas vezes referida em linguagem comum como “fuga para a frente”, mas não deve ser encarada de ânimo leve, nem descuidado o acompanhamento constante aos pacientes que apresentem esta sintomatologia. Com o decorrer do tempo os sintomas agravam-se e as mentiras são mais elaboradas e mais credíveis. Contrariamente à procrastinação, em vez de comportamentos depressivos, este tipo de patologia leva a momentos de euforia, que se repetem cada vez mais frequentemente.
Quer saber mais sobre este tema? Precsa de apoio para algum conhecido? Ligue para a hotline do Tio, ou pergunte por email (resposta garantida nas 48 horas seguintes). Para casos urgentes mencionar no assunto do email a palavra URGENTE. Resposta no território nacional em 6 horas.
Quer saber mais sobre este tema? Precsa de apoio para algum conhecido? Ligue para a hotline do Tio, ou pergunte por email (resposta garantida nas 48 horas seguintes). Para casos urgentes mencionar no assunto do email a palavra URGENTE. Resposta no território nacional em 6 horas.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Cozido à Portuguesa
É evidente que detesto pratos pesados, mas como os portugueses parecem gostar e querer mais, aqui vai a receita. Com uma pitada de saudades daqueles tempos áureos (só foi pena não haver a Áurea a cantar), em que dizíamos “À portuguesa só cozido”!!!
Ingredientes:
Nabos de várias dimensões. Tenha o cuidado de juntar alguns já passados, e outros ainda verdes.
Cebolas em quantidade suficiente para por tudo a chorar.
Chouriços gordos, se possível de má qualidade, dos baratos, feitos em fábricas, “à pressão”, sem nada de autêntico.
Dois bons melros, vários papagaios e alguns passarões. Cobras e lagartos, qb.
Pode juntar-lhe um coelhinho pequeno, em função do tamanho do passarão (inversamente proporcional).
Se tiver uma águia coxa, junte. Dá sempre bom aspecto e ajuda a manter a ligação dos ingredientes no tacho.
Modo de Preparação:
Unte o tacho com banha rasca, ou sebo autêntico, se possível.
Coza em lume brando, até o tacho ficar completamente queimado e a rebentar.
Amasse com pata de rinoceronte, até se atingir uma amálgama informe, tipo massa, e no fim tempere com lágrimas de crocodilo.
Sirva gelado, envolvido num bom buxo, muito elástico e salpicado de demagogia.
Pode decorar com figuras da forma do país, em massa de pasteleiro de cor castanha.
Cuidados a ter:
Este prato, pela sua consistência, tem muita tendência a colar às paredes do tacho, tornando-se muito difícil de remover. O sebo é muito importante para evitar esta aderência natural. Se acontecer rape completamente o tacho antes de servir (em vez do típico raspador em borracha, aka salazar, use um bisturi, para remoção cirúrgica).
Em vez de Cozido à Portuguesa, pode chamar-lhe o Caldeirão do Inferno ou, com mais cachet, Socras Soup.
Ingredientes:
Nabos de várias dimensões. Tenha o cuidado de juntar alguns já passados, e outros ainda verdes.
Cebolas em quantidade suficiente para por tudo a chorar.
Chouriços gordos, se possível de má qualidade, dos baratos, feitos em fábricas, “à pressão”, sem nada de autêntico.
Dois bons melros, vários papagaios e alguns passarões. Cobras e lagartos, qb.
Pode juntar-lhe um coelhinho pequeno, em função do tamanho do passarão (inversamente proporcional).
Se tiver uma águia coxa, junte. Dá sempre bom aspecto e ajuda a manter a ligação dos ingredientes no tacho.
Modo de Preparação:
Unte o tacho com banha rasca, ou sebo autêntico, se possível.
Coza em lume brando, até o tacho ficar completamente queimado e a rebentar.
Amasse com pata de rinoceronte, até se atingir uma amálgama informe, tipo massa, e no fim tempere com lágrimas de crocodilo.
Sirva gelado, envolvido num bom buxo, muito elástico e salpicado de demagogia.
Pode decorar com figuras da forma do país, em massa de pasteleiro de cor castanha.
Cuidados a ter:
Este prato, pela sua consistência, tem muita tendência a colar às paredes do tacho, tornando-se muito difícil de remover. O sebo é muito importante para evitar esta aderência natural. Se acontecer rape completamente o tacho antes de servir (em vez do típico raspador em borracha, aka salazar, use um bisturi, para remoção cirúrgica).
Em vez de Cozido à Portuguesa, pode chamar-lhe o Caldeirão do Inferno ou, com mais cachet, Socras Soup.
domingo, 15 de maio de 2011
O peixe, a carne e a dieta
Dissertava há dias sobre o peixe e a carne, a propósito da idade, quando me apercebi que me faltavam dois aspectos fundamentais da culinária. Se a música é a arte dos sons e dos silêncios, então a culinária não incluirá também uns períodos de jejum ou, pelo menos, de dieta? Com certeza que sim. Para saborear uma iguaria, nada melhor que um período de abstinência, moderado. Como a comida que se ingere, também há que saber dosear o jejum…Se é muito longo, a comida cai mal no estômago, há tendência para comer muito depressa, sem sequer saborear e, pior ainda, caímos no erro fatal de comer por necessidade e não por prazer…
O outro aspecto relevante é o ritmo. Se a pausa entre refeições não for suficiente, corremos o risco de não ter estômago para o prato que pretendemos degustar, para além do risco de bolçar. Sim, bolçar e não bolsar, palavra que escolho por deferência às jovens mães e baby bloggers, um segmento da blogosfera, de acordo com a Miss Pólo, em expansão, mas também porque quem tem estas atitudes, de se sentar à mesa de barriga cheia, deve ser uma criança nestas lides da culinária. Ou pelo menos não é apreciador de pratos requintados e sofisticados, não sabe nada de gastronomia e menos ainda se pode intitular gourmet.
Esta abordagem à gastronomia vem na sequência do comentário sobre o peixe e a carne referido mas, sobretudo, da formação de SEO de há dias. Ao que parece, a culinária é um dos temas mais procurados nos motores de busca, depois do sexo. Quem procura sexo com um motor de busca, interrogo-me… Só com uma versão avançada do meu Cuskometer (patente devidamente registada pelo Tio do Algarve), mas ainda não está disponível para download.
Antes de falar na carne e no peixe, é necessário e importante clarificar os conceitos de gastronomia e culinária, mas não sendo especialista em linguística nem em semântica, a arte de combinar elementos, o conhecimento das técnicas e o espírito científico da experimentação levam-me para caminhos mais sofisticados e parece inevitável a abordagem a outro tema: A sedução…
Quanto à carne e ao peixe, vão ter que ficar para outra vez, porque textos longos não são convenientes para a internet e está na hora de degustar. Uma refeição requintada mas light, claro…
Para dissipar qualquer dúvida, tenho que dizer que este post foi cozinhado na passada terça feira, terminado pelas 13h00, embalado em vácuo e guardado no congelador do disco do meu Toshas, de onde foi retirado hoje. Colocado no micro-ondas, depois de borrifado com água fresca (não confundir com outros borrifos…), e servido às minhas leitoras e leitores para degustação.
O outro aspecto relevante é o ritmo. Se a pausa entre refeições não for suficiente, corremos o risco de não ter estômago para o prato que pretendemos degustar, para além do risco de bolçar. Sim, bolçar e não bolsar, palavra que escolho por deferência às jovens mães e baby bloggers, um segmento da blogosfera, de acordo com a Miss Pólo, em expansão, mas também porque quem tem estas atitudes, de se sentar à mesa de barriga cheia, deve ser uma criança nestas lides da culinária. Ou pelo menos não é apreciador de pratos requintados e sofisticados, não sabe nada de gastronomia e menos ainda se pode intitular gourmet.
Esta abordagem à gastronomia vem na sequência do comentário sobre o peixe e a carne referido mas, sobretudo, da formação de SEO de há dias. Ao que parece, a culinária é um dos temas mais procurados nos motores de busca, depois do sexo. Quem procura sexo com um motor de busca, interrogo-me… Só com uma versão avançada do meu Cuskometer (patente devidamente registada pelo Tio do Algarve), mas ainda não está disponível para download.
Antes de falar na carne e no peixe, é necessário e importante clarificar os conceitos de gastronomia e culinária, mas não sendo especialista em linguística nem em semântica, a arte de combinar elementos, o conhecimento das técnicas e o espírito científico da experimentação levam-me para caminhos mais sofisticados e parece inevitável a abordagem a outro tema: A sedução…
Quanto à carne e ao peixe, vão ter que ficar para outra vez, porque textos longos não são convenientes para a internet e está na hora de degustar. Uma refeição requintada mas light, claro…
Para dissipar qualquer dúvida, tenho que dizer que este post foi cozinhado na passada terça feira, terminado pelas 13h00, embalado em vácuo e guardado no congelador do disco do meu Toshas, de onde foi retirado hoje. Colocado no micro-ondas, depois de borrifado com água fresca (não confundir com outros borrifos…), e servido às minhas leitoras e leitores para degustação.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O novo tratado de Methuen
Um exemplo que justifica, há três séculos, o ditado popular “Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita”, e que me serve de pretexto para revelar, em primeira mão, algumas exigência do desgoverno de Portugal para aceitar a ajuda internacional. Trata-se da Revisão ao Tratado de Methuen, que completou 300 anos sem que tivesse sido actualizado!
Para poupar tempo aos meus estimados leitores, passo directamente às exigências feitas ao Reino Unido, remetendo para mais tarde a publicação, em exclusivo, da epístola socretina sobre o assunto e os acordos com a Comunidade e com o FMI.
O acordo original só tinha três artigos, o mais pequeno de sempre da diplomacia europeia, o que evidente foi pouco e muita coisa não foi devidamente garantida, o que por si justificava a urgente revisão.
2. Em Londres, o monumento conhecido como de Marble Arch, passará a chamar-se Arco do Marquês do Alegrete, em homenagem ao signatário português. Em contrapartida a Rua do Poço do Borratém, em Lisboa passará a chamar-se Sex Well Road, em referência à Old Albion.
3. Para além da lã britânica, Portugal importará tudo o que puder, desde o whisky, aos beagles e poodles e ainda os hooligans (importação sazonal).
4. O golf passará a ser praticado em Portugal de forma intensa e para o popularizar passará a ter, assim que as condições económicas o permitirem, taxa reduzida de IVA.
5. O bridge, o cricket e o football passarão a ser desportos oficiais de portugal, como o golf, mas só o football será apoiado, através de perdões fiscais, estádios megalómanos e subsídios a fundo perdido pelo estado português.
6. Os jogadores do dito desporto passarão a ser exportados e considerados em Inglaterra, e em todos os países anglófonos, como senhores, e o maior deles todos será um treinador a quem darão o nome de “special one”. Os jogadores do dito desporto, se as vidas familiares assim o permitirem, ficam obrigados a ter uma vida devassa com as cidadãs britânicas, ou dos países onde estiverem, e a divulgar as suas aventuras no facebook, twitter e nos tradicionais tablóides e revistas pink.
7. Os portugueses e seus descendentes, enquanto houver memória deste tratado, ficam obrigados a falar inglês nas suas deslocações ao Reino Unido. Os súbditos de Sua Majestade, a Rainha de Inglaterra, falarão o Inglês sempre e em toda a parte, excepto se viverem em Portugal ou nas Regiões Autónomas há mais de dez anos, caso em que terão que saber dizer três palavras em português (Maria; Portugal e Hotel).
8. Os britânicos e todos que não o sendo lhes queiram seguir os hábitos, passarão a tomar chá, mas estão desobrigados de conhecer a história de D. Catarina de Bragança. Os cidadãos portugueses terão que conhecer em profundidade a história de todos os Stuart e em particular a de Carlos II de Inglaterra.
9. Portugal acolherá os cidadãos britânicos nas suas férias, numa região chamada Allgarve, construída especialmente para os receber.
Se em qualquer ocasião se verificar que os portugueses ou seus descendentes não cumprirem o agora acordado cessarão as obrigações agora assumidas pelas partes, mas mantêm-se os direitos.
X
Joe Metheun da Silva of Sousa, on behalf of Anthony Bernard Laugh and and Laugh, Earl of Irony
X
David da Silva Shrimp, on behalf of himself, Duke of Ellington, V.N. Famalicão, Valley of the Bird
Para poupar tempo aos meus estimados leitores, passo directamente às exigências feitas ao Reino Unido, remetendo para mais tarde a publicação, em exclusivo, da epístola socretina sobre o assunto e os acordos com a Comunidade e com o FMI.
O acordo original só tinha três artigos, o mais pequeno de sempre da diplomacia europeia, o que evidente foi pouco e muita coisa não foi devidamente garantida, o que por si justificava a urgente revisão.
New Methuen – ou o Tratado do Silva
1. A partir desta data o tratado passa a ser conhecido como Tratado do Silva, uma vez que também foi assinado por um português, com esse nome.2. Em Londres, o monumento conhecido como de Marble Arch, passará a chamar-se Arco do Marquês do Alegrete, em homenagem ao signatário português. Em contrapartida a Rua do Poço do Borratém, em Lisboa passará a chamar-se Sex Well Road, em referência à Old Albion.
3. Para além da lã britânica, Portugal importará tudo o que puder, desde o whisky, aos beagles e poodles e ainda os hooligans (importação sazonal).
4. O golf passará a ser praticado em Portugal de forma intensa e para o popularizar passará a ter, assim que as condições económicas o permitirem, taxa reduzida de IVA.
5. O bridge, o cricket e o football passarão a ser desportos oficiais de portugal, como o golf, mas só o football será apoiado, através de perdões fiscais, estádios megalómanos e subsídios a fundo perdido pelo estado português.
6. Os jogadores do dito desporto passarão a ser exportados e considerados em Inglaterra, e em todos os países anglófonos, como senhores, e o maior deles todos será um treinador a quem darão o nome de “special one”. Os jogadores do dito desporto, se as vidas familiares assim o permitirem, ficam obrigados a ter uma vida devassa com as cidadãs britânicas, ou dos países onde estiverem, e a divulgar as suas aventuras no facebook, twitter e nos tradicionais tablóides e revistas pink.
7. Os portugueses e seus descendentes, enquanto houver memória deste tratado, ficam obrigados a falar inglês nas suas deslocações ao Reino Unido. Os súbditos de Sua Majestade, a Rainha de Inglaterra, falarão o Inglês sempre e em toda a parte, excepto se viverem em Portugal ou nas Regiões Autónomas há mais de dez anos, caso em que terão que saber dizer três palavras em português (Maria; Portugal e Hotel).
8. Os britânicos e todos que não o sendo lhes queiram seguir os hábitos, passarão a tomar chá, mas estão desobrigados de conhecer a história de D. Catarina de Bragança. Os cidadãos portugueses terão que conhecer em profundidade a história de todos os Stuart e em particular a de Carlos II de Inglaterra.
9. Portugal acolherá os cidadãos britânicos nas suas férias, numa região chamada Allgarve, construída especialmente para os receber.
Se em qualquer ocasião se verificar que os portugueses ou seus descendentes não cumprirem o agora acordado cessarão as obrigações agora assumidas pelas partes, mas mantêm-se os direitos.
X
Joe Metheun da Silva of Sousa, on behalf of Anthony Bernard Laugh and and Laugh, Earl of Irony
X
David da Silva Shrimp, on behalf of himself, Duke of Ellington, V.N. Famalicão, Valley of the Bird
terça-feira, 3 de maio de 2011
Hossana nas profundidades
Hossana, Osama, Osama bin Laden, Usama bin Laden, Usama bin Ladin, Obama Bin Laden. Obama…
Oh Bama, I’ ve been….been…
…so sad. And suddenly… Suddenly, in the middle age! It’s what I feel..
And please don’t call me Uncle Tony, never.
Imagens como as recentes, recordam-me sempre as origens desse grande país da liberdade, guardião dos valores do ocidente. E os interesses que movem os homens, a demagogia dos governantes e a hipocrisia que se mantêm ao longo dos tempos…Tudo em grande. Até a miséria.
Oh Bama, I’ ve been….been…
…so sad. And suddenly… Suddenly, in the middle age! It’s what I feel..
And please don’t call me Uncle Tony, never.
Imagens como as recentes, recordam-me sempre as origens desse grande país da liberdade, guardião dos valores do ocidente. E os interesses que movem os homens, a demagogia dos governantes e a hipocrisia que se mantêm ao longo dos tempos…Tudo em grande. Até a miséria.
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