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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Cha-Cha-Chá, Rumba e Polca

A dança. Um tema que me é particularmente querido. Talvez devesse dizer mé, contraindo uma sílaba, que é como quem diz, saltando um passo, mas não. Poderia haver alguma confusão com o outro tipo do “jamais”.

O passo a menos ainda se tolera, o dito “jamais” (favor usar em francês) é que nunca. “Toujours” talvez...

Vamos ao que interessa, vamos para a pista e deixemo-nos destes rodeios que talvez tivessem alguma graça, mas não são oportunos. Hoje a introdução é a dança.

Começámos pelo Cha-Cha-Chá. Animado, divertido e com essa alegria típica das danças latinas. Se é verdade que é originária de Cuba, compreende-se a animação dos portugas a quererem ir a Varadero. Numa semana em Cuba, um dia em Havana é pouco, mas são os programas e os clientes, quais carneirinhos bem mandados, lá vão embarcando... Um dia é melhor que nada. E pode ser que em Varadero também alguém dance.

Passámos para a Rumba. Não sei bem quando. Foi tão natural que não se sentiu. A Rumba é um ritmo tão lento que nos desafia. Mantermo-nos dentro do ritmo, não é fácil. E quanto mais lento, mais difícil, mas mais e envolvente e apaixonante. É preciso especialmente sentir a música e o par. A sintonia tem que ser perfeita. Treinar, treinar, treinar é o segredo...

Acabámos com uma polca. Depois da calma anterior, a rapidez frenética do compasso binário, num ritmo diabólico deixou-me em órbita durante tanto tempo que perdi a conta às horas.

Foi o “grand finale” de umas horas de puro prazer. É bom poder levantar vôo deste planeta, atravessar a galáxia, ficar na órbita de Vénus horas sem conta e regressar sem pressa.

Não é aquela bebida que nos dá asas. Nós já as temos. Espero que já tenham descoberto as vossas...

Dançamos?

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