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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Três Tristes Tias (3)

A Tia número 3
Enfim chegou a vez da rainha das tias. O modelo TP3 é o modelo mais evoluído desta categoria das tias de plástico, verdadeira e genuinamente artificiais. Não é o mais frequente, mas é o topo da carreira. São os generais das tias. O modelo TP2 era o aspirante mas este nível é o dos oficiais generais. São as que mandam nas tropas. António Bernardo, deitado! É a frase que usam quando querem ir para a cama com os seus maridos.

São mulheres que acabaram por amadurecer, estão resignadas à sua condição de tias plásticas e como tal, sabendo que estão no topo da carreira, estão à vontade no seu papel. A expressão como peixe na água, poderia ser substituída por qualquer coisa do género “como tia no seu meio social! obviamente referindo-se a este modelo…

Uma série de características as distinguem. O olhar altivo e distante, que resiste a quase todos os olhares de homens. Vestem-se bem e com mais de gosto que os modelos anteriores por fora, mas é sobretudo por dentro que se nota a diferença. Não hesitam ao escolher La Perla (de certeza que é uma marca registada), quando vão comprar lingerie. Não precisam tanto de mostrar, como em idades e estágios anteriores, gostam mais de sentir. Os maridos são administradores ou directores de topo de empresas em que familiares são accionistas ou se não são foi o Factor C que lá os colocou. Têm dinheiro para gastar, ou como se diz agora, têm disponibilidade financeira suficiente para os seus gastos. Claro que não gostam de pagar. Evitam fazê-lo e, se puderem, deixam a conta para os maridos. Excepção para a conta daquele almoço com o tipo que conheceram no ginásio onde, naturalmente, vão quase todos os dias, não podendo mesmo ser todos os dias. Nesta situações gostam de mostrar quem manda.
No ginásio fazem os maiores disparates que o seu “Personal Trainer” recomenda porque está farto de as aturar e só o faz por causa da massa que recebe. Alguns ainda têm alguma possibilidade com as amigas destas tias, por que elas não são parvas. Mantêm-nos à distância. Nada de misturas. Há que ser discreto. Contudo com estas idas ao ginásio, à esteticista, as plásticas e forma como se arranjam, aliada a alguma bagagem cultural (às vezes é uma surpresa) que têm, podem fazer delas uma companhia ainda interessante. Depende se elas quiserem ou não. Também sabem ser uns blocos de gelo e têm o poder de paralisar garotos com o olhar. Nunca utilizam este poder com os próprios filhos, só com os das outras.

Têm iniciativa e já são capazes de ir a locais onde outras ainda não foram. Deslocam-se com a família e têm filhos adolescentes malcriados, que são muitas vezes inconvenientes e super chatos (esta é uma palavra que nunca usariam), que ainda andam no râguebi. Estes rapazes não praticam esse desporto por gosto. Fazem-nos porque os amigos lá estão, se é que me entendem. Estes rapazes, candidatos a tíus são como as tias no início de carreira. Mas não é deles que estamos a falar e sim delas. Elas não ligam peva aos rapazes porque sabem que o destino deles está definido. Às vezes não corre bem e lá dá para o torto. Paciência. Foi azar.

E na cama? Depende. Como em todos os lados há de tudo, mas a probabilidade da experiência ser bem sucedida é maior do que com os modelos anteriores.

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