Não é só em Portugal que o governo está extremamente preocupado com os consumidores e altamente empenhado (não só no sentido habitual da palavra, mas no sentido do compromisso), com a sua saúde.
Aqui, tratam-nos da saúde com os preços do SNS e com impostos de levar a população a ficar sem dinheiro para as roupinhas. No Cazaquistão, na Rússia e na Bielorussia proibem a venda de lingerie que não tenha um percentagem de algodão determinada...Fica-se na dúvida se é por razões de saúde, se para proteger os interesses dos produtores de algodão, cada vez mais escasso na roupa interior feminina.
Como Portugal não é produtor de algodão, consta que o governo - sempre à frente nas coisas verdadeiramente importantes - está a preparar um pacote legislativo que obriga à introdução de uma quantidade determinada de ar neste tipo de roupa. Assim fica defendida a produção nacional de ar e vento, a maior indústria nacional, depois do sol.
Para já as rendas na lingerie são bem vindas, resta aferir o tipo de malha em causa. Ao contrário da fuga ao fisco e das pescas onde a malha foi apertada, a malha da lingerie vai ser alargada para incorporar mais ar, produto endógeno e completamente produzido em Portugal. Entretanto vai ser nomeada uma comissão de peritos dos vários sectores envolvidos onde, para além de representantes da indústria da noite, está assegurada a participação de movimentos independentes de mulheres, representantes dos maiores fabricantes de ar e vento, deputados da AR e outras forças vivas da sociedade, para além dos fabricantes e importadores deste tipo de roupa e modelos de lingerie com carreira reconhecida. Esta comissão vai estudar a transposição da legislação do Casaquistão para Portugal. Borat foi a figura aglutinadora que o executivo escolheu para presidir à comissão.
O Relatório prévio desta comissão deve ser apresentado dentro de noventa dias. Entretanto ficamos a ver passar as modas...
ahahahahah. Imagina o contributo que as "gordinhas" podem dar para este país..:)
ResponderEliminarTêm mais ar...;-)
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