O gajo não acaba? Isto é para continuar…
Arquitecto: O Arquitecto aqui sou eu.
Director Comercial: Gajo que ganha uma pipa de massa e anda sempre a passear em feiras, pelo estrangeiro. De certeza que anda metido com aquela promotora gira.
Directora Comercial: Tipa que anda sempre a passear pelo país e estrangeiro. De certeza que anda feita com o Director Geral. E a malta a pagar-lhe ordenado... Aos dois, ainda por cima. E o que ela gasta nos almoços com os clientes? Nem queiram saber.
Reunião de Trabalho: Tipo de Assembleia onde se fala de tudo e se analisam séries alargadas de questões, excepto as que estão na agenda.
Organigrama: Espécie de esquema onde se coloca a estrutura da organização, para que melhor se possa subverter a hierarquia.
Máxima do Dia: “Enganar o Estado é dar de comer a 1.000.000 de portugueses e desenvolver a economia”.
Bom Fim-de-Semana!
O quê os gajos não fazem nada durante a semana e ainda vão para fim-desemana dois dias? É por isso que o país está crise !!!
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Outra vez ?!
Não sei como (atracção fatal?) lá me encontro naqueles braços outra vez. Depois da experiência com aqueles compassos tão ritmados do Passodoble, ter corrido tão mal e ter percebido na altura que no Tango não íamos a lado nenhum, ai estamos nós, de novo na mesma situação, mas sem a marcha militar para abrir, ou tirar o apetite.
Tango. Refiro-me ao ritmo e à dança, não ao nome usado no Porto para designar uma mistura de cerveja com qualquer coisa encarnada. Em vez da cereja no topo do bolo, estragam as duas coisas. A cerveja e a groselha. Enfim, talvez a bebam por impulso, como foi este caso. Ou será da semelhança dos signos cerveja e cereja e da confusão com a groselha? Coisas estranhas.
Como na gestão ou em qualquer outro lado, na dança é fundamental que alguém dirija os trabalhos. No tango é um imperativo assumido e aceite (julgava eu). Não podem ser dois em simultâneo. Não funciona e dá asneira, mais tarde ou mais cedo. Assim acontece nas empresas, quando se querem inverter os papéis. Seja em que nível for, cada um tem um papel e é esse papel que deve assumir.
Felizmente diagnostiquei bem a situação. É verdade que a experiência anterior me ajudou e assim, nos primeiros compassos, lá fui lutando pela liderança, papel que achei ser meu.
Lá para o sexto compasso, no swivel, lá consegui impor-me. Uff... Estava difícil, mas como só há dois papéis e duas atitudes, é mais fácil que nas Lutas Marcianas. A diversidade de ritmos e de papéis é tão grande, que se deveria combinar antecipadamente, no início das reuniões os ritmos a abordar.
Mais do que estatutos, resume-me a nossa acção a desempenhar papéis Sermos nós a escrevê-los é um privilégio cada vez mais raro, no estado actual da Ingestão. É preciso lutar por isso e ando cada vez com menos paciência, o que é uma maçada.
Do mesmo modo que o Tango não está nos pés mas sim no coração, também a liderança não está no estatuto, está na pessoa... Mas é sempre melhor ser diplomata vencedor que guerreiro derrotado, acrescentaria como a querer fazer filosofia.
E o Tango? Acabou bem e para a próxima será ainda melhor, de certeza, porque diplomacia não implica ceder ou abdicar do que é seu. Talvez seja sim uma via interessante e diferente para se conseguir um objectivo...
Vai um quickstep para animar a festa? Pois seja! Hoje danço qualquer coisa.
Tango. Refiro-me ao ritmo e à dança, não ao nome usado no Porto para designar uma mistura de cerveja com qualquer coisa encarnada. Em vez da cereja no topo do bolo, estragam as duas coisas. A cerveja e a groselha. Enfim, talvez a bebam por impulso, como foi este caso. Ou será da semelhança dos signos cerveja e cereja e da confusão com a groselha? Coisas estranhas.
Como na gestão ou em qualquer outro lado, na dança é fundamental que alguém dirija os trabalhos. No tango é um imperativo assumido e aceite (julgava eu). Não podem ser dois em simultâneo. Não funciona e dá asneira, mais tarde ou mais cedo. Assim acontece nas empresas, quando se querem inverter os papéis. Seja em que nível for, cada um tem um papel e é esse papel que deve assumir.
Felizmente diagnostiquei bem a situação. É verdade que a experiência anterior me ajudou e assim, nos primeiros compassos, lá fui lutando pela liderança, papel que achei ser meu.
Lá para o sexto compasso, no swivel, lá consegui impor-me. Uff... Estava difícil, mas como só há dois papéis e duas atitudes, é mais fácil que nas Lutas Marcianas. A diversidade de ritmos e de papéis é tão grande, que se deveria combinar antecipadamente, no início das reuniões os ritmos a abordar.
Mais do que estatutos, resume-me a nossa acção a desempenhar papéis Sermos nós a escrevê-los é um privilégio cada vez mais raro, no estado actual da Ingestão. É preciso lutar por isso e ando cada vez com menos paciência, o que é uma maçada.
Do mesmo modo que o Tango não está nos pés mas sim no coração, também a liderança não está no estatuto, está na pessoa... Mas é sempre melhor ser diplomata vencedor que guerreiro derrotado, acrescentaria como a querer fazer filosofia.
E o Tango? Acabou bem e para a próxima será ainda melhor, de certeza, porque diplomacia não implica ceder ou abdicar do que é seu. Talvez seja sim uma via interessante e diferente para se conseguir um objectivo...
Vai um quickstep para animar a festa? Pois seja! Hoje danço qualquer coisa.
4 Histórias de Estações
1.Praia, Mar, Campo. Descobrir, Conhecer, Namorar.
2.Trinta. Primavera. Quarenta, calor de Verão.
3.Descobrir o Verão. Gostar. Gostar de descobrir. Gostar.
4.Hiberno no Inverno, vivo no Verão. Sonho na Primavera.
2.Trinta. Primavera. Quarenta, calor de Verão.
3.Descobrir o Verão. Gostar. Gostar de descobrir. Gostar.
4.Hiberno no Inverno, vivo no Verão. Sonho na Primavera.
domingo, 21 de setembro de 2008
Homem Objecto
Imagino que não sou propriamente original quando me auto intitulo Homem Objecto. Sem qualquer complexo, de forma descomprometida...
Até acredito que haverá muita gente que também não se importe de ser objecto. Depende do objecto, para que serve e por quanto tempo é o uso. Se for pouco, tipo descartável, não faz mal. Se for muito tempo é que começa a custar...
Dizem algumas Mulheres que há cada vez menos Homens. Não me considero parte de uma espécie em vias de extinção mas, numa época de maior exigência e rigor, em vez de Homem Objecto, acho que estou a evoluir para Animal em Vias de Estimação.
Ultimamente tenho andado mais atento ao vocabulário.
Até acredito que haverá muita gente que também não se importe de ser objecto. Depende do objecto, para que serve e por quanto tempo é o uso. Se for pouco, tipo descartável, não faz mal. Se for muito tempo é que começa a custar...
Dizem algumas Mulheres que há cada vez menos Homens. Não me considero parte de uma espécie em vias de extinção mas, numa época de maior exigência e rigor, em vez de Homem Objecto, acho que estou a evoluir para Animal em Vias de Estimação.
Ultimamente tenho andado mais atento ao vocabulário.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Léxico 2
Depois dos incentivos que recebi, aqui vão mais umas dicas para o nosso dicionário.
Corporate Governance: Só pensas nisso. Corpetes e outros fetiches. Vai trabalhar malandro!
Estratégia (noutro contexto): Forma de enganar o Estado, os accionistas (ou outros sócios) e os empregados.
Competitividade: idem, mas fazê-lo melhor que os concorrentes.
Estratégia de sucesso: Para além do estado, dos accionistas, sócios, empregados, enganar também a mulher.
Gestor: Especialista em estratégia que ajuda na implementação ou, quando corre mal, fdp que só estava ali pelo dinheiro. Mercenário, carago.
Economia paralela: Actividades económicas desenvolvidas ao lado das actividades tradicionais, mas que contribuem para o desenvolvimento do país, em vez das outras que só servem para pagar impostos.
Vale do Ave: Paraíso em vias de extinção nas margens de um rio, que já acabou.
Ferrari: Marca de carro. Eu trabalho carago, é só inbeija!
Maserati: Outro inbejoso? Vai travalhar carago!
Lamborghini: Só têm é inbeija, fronha-se!
Aston Martin: É boa? E as mamas que tal?
Férias: Não fazem a ponta de um corno durante o ano e agora querem ir descansar. E temos que lhe pagar?
Gestores: Só dizem asneiras. Têm a mania que sabem. Eu é que sei, carago.
Médicos: Só servem para dar baixas. É pô-los a trabalhar.
Enfermeiro (M): Gajo que agrava os acidentes. Aquilo não era nada. Para que fazer um penso? E mandá-lo para as urgências? Estes gajos não sabem o que é trabalhar.
Enfermeiro (F): Acho que marchavas...
Livro de Cheques da Empresa: Ferramenta indispensável para a vida particular de cada um. Recomenda-se os de 150 cheques.
Livro de Cheques Particular: Não uso cheques.
Cartão de Crédito: Tenho todos. Diga qual prefere.
Deslocações e Estadas: conta para lançar as despesas das férias.
Despesas de representação: Vê lá se levas no focinho. Essas despesas não podem ir para a outra conta?
Saco Azul: Forma antiquada e obsoleta de se referir a algum dinheiro deixado de lado, fruto do trabalho honesto da economia paralela.
Contabilista: Ditador responsável por todos os insucessos, multas, coimas e também pelo dinheiro pago em impostos. Mesmo que seja o PEC. A culpa é dele.
Contabilidade Criativa: Levas um murro nas fuças que ficas a ver estrelas, ò fdp do carago. Criativa é a tua mãe!
Motel: Lugar privilegiado para reuniões de trabalho, durante a tarde.
Continua: Ainda vais aí? Não fazes nada, carago!
Corporate Governance: Só pensas nisso. Corpetes e outros fetiches. Vai trabalhar malandro!
Estratégia (noutro contexto): Forma de enganar o Estado, os accionistas (ou outros sócios) e os empregados.
Competitividade: idem, mas fazê-lo melhor que os concorrentes.
Estratégia de sucesso: Para além do estado, dos accionistas, sócios, empregados, enganar também a mulher.
Gestor: Especialista em estratégia que ajuda na implementação ou, quando corre mal, fdp que só estava ali pelo dinheiro. Mercenário, carago.
Economia paralela: Actividades económicas desenvolvidas ao lado das actividades tradicionais, mas que contribuem para o desenvolvimento do país, em vez das outras que só servem para pagar impostos.
Vale do Ave: Paraíso em vias de extinção nas margens de um rio, que já acabou.
Ferrari: Marca de carro. Eu trabalho carago, é só inbeija!
Maserati: Outro inbejoso? Vai travalhar carago!
Lamborghini: Só têm é inbeija, fronha-se!
Aston Martin: É boa? E as mamas que tal?
Férias: Não fazem a ponta de um corno durante o ano e agora querem ir descansar. E temos que lhe pagar?
Gestores: Só dizem asneiras. Têm a mania que sabem. Eu é que sei, carago.
Médicos: Só servem para dar baixas. É pô-los a trabalhar.
Enfermeiro (M): Gajo que agrava os acidentes. Aquilo não era nada. Para que fazer um penso? E mandá-lo para as urgências? Estes gajos não sabem o que é trabalhar.
Enfermeiro (F): Acho que marchavas...
Livro de Cheques da Empresa: Ferramenta indispensável para a vida particular de cada um. Recomenda-se os de 150 cheques.
Livro de Cheques Particular: Não uso cheques.
Cartão de Crédito: Tenho todos. Diga qual prefere.
Deslocações e Estadas: conta para lançar as despesas das férias.
Despesas de representação: Vê lá se levas no focinho. Essas despesas não podem ir para a outra conta?
Saco Azul: Forma antiquada e obsoleta de se referir a algum dinheiro deixado de lado, fruto do trabalho honesto da economia paralela.
Contabilista: Ditador responsável por todos os insucessos, multas, coimas e também pelo dinheiro pago em impostos. Mesmo que seja o PEC. A culpa é dele.
Contabilidade Criativa: Levas um murro nas fuças que ficas a ver estrelas, ò fdp do carago. Criativa é a tua mãe!
Motel: Lugar privilegiado para reuniões de trabalho, durante a tarde.
Continua: Ainda vais aí? Não fazes nada, carago!
sábado, 13 de setembro de 2008
Léxico 1
Outro planeta, outro conjunto de significados para significantes já conhecidos...
Assim, impõe-se, ao começar esta viagem em Marte contextualizar o idioma, para evitar falhas de comunicação.
Marte é a guerra de todos os dias e por isso temos de ser pragmáticos e sucintos. Por outro lado, oriundo de Ti-U, não esperem uma coisa muito linear, a começar na letra “A” e a acabar no “Z”. Vai saindo conforme as circunstâncias. Vamos ver no que dá este primeiro léxico. Depois virão as explicações em caso de necessidade. Aqui vai:
Accionista:Patrão
Patrão: Dono
Dono: Dono
Hotel: Extensão da casa particular do dono, grande casa usada para férias próprias, dos amigos, ou para mostrar aos outros.
Empregado de mesa: Criado de mesa
Chefe de Mesa: Criado que assume as funções de Mordomo
Empregadas de Andares: Criadas de Quarto
Governanta: Governanta
Recepcionistas (F): Criadas de fora
Recepcionistas (M): Paquetes, Moços de recados
Técnico de Manutenção: Estribeiro
Chefe de Manutenção: Estribeiro mor
Chefe de cozinha: Cozinheiro
Cozinheiro: Cozinheiro
Ajudante de Cozinha: Criada de Cozinha
Pasteleiro: Para quê mais um criado na cozinha? Os outros não sabem cozinhar?
Director de Hotel: Capataz, Chefe dos criados, Mordomo, Maitre d'Hotel.
Mise en place: Nome fino usado pelos criados que poem a mesa para descrever essa função.
Sommelier: Criado que julga que percebe de vinhos.
Clientes: Uns tipos que têm a mania de ficar alojados no Hotel.
Negócio: Significado desconhecido.
Estratégia: Tem que ver com os criados de mesa?
Director Residente: Um tipo que come, bebe e dorme à custa do dono, em casa do dono e às vezes não atende logo o telefone porque está a passear no Hotel.
Director Geral: idem, mas é mais caro.
Secretária de Direcção: Empregada administrativa que desempenha funções de secretariado.
Secretária de Administração: His master voice. Pesssoa responsável por traduzir o pensamento do dono e de o transmitir a toda a hierarquia da empresa.
Secretária: Que tal as mamas?
Continua: Forma imperativa afirmativa do verbo continuar (num futuro breve).
Assim, impõe-se, ao começar esta viagem em Marte contextualizar o idioma, para evitar falhas de comunicação.
Marte é a guerra de todos os dias e por isso temos de ser pragmáticos e sucintos. Por outro lado, oriundo de Ti-U, não esperem uma coisa muito linear, a começar na letra “A” e a acabar no “Z”. Vai saindo conforme as circunstâncias. Vamos ver no que dá este primeiro léxico. Depois virão as explicações em caso de necessidade. Aqui vai:
Accionista:Patrão
Patrão: Dono
Dono: Dono
Hotel: Extensão da casa particular do dono, grande casa usada para férias próprias, dos amigos, ou para mostrar aos outros.
Empregado de mesa: Criado de mesa
Chefe de Mesa: Criado que assume as funções de Mordomo
Empregadas de Andares: Criadas de Quarto
Governanta: Governanta
Recepcionistas (F): Criadas de fora
Recepcionistas (M): Paquetes, Moços de recados
Técnico de Manutenção: Estribeiro
Chefe de Manutenção: Estribeiro mor
Chefe de cozinha: Cozinheiro
Cozinheiro: Cozinheiro
Ajudante de Cozinha: Criada de Cozinha
Pasteleiro: Para quê mais um criado na cozinha? Os outros não sabem cozinhar?
Director de Hotel: Capataz, Chefe dos criados, Mordomo, Maitre d'Hotel.
Mise en place: Nome fino usado pelos criados que poem a mesa para descrever essa função.
Sommelier: Criado que julga que percebe de vinhos.
Clientes: Uns tipos que têm a mania de ficar alojados no Hotel.
Negócio: Significado desconhecido.
Estratégia: Tem que ver com os criados de mesa?
Director Residente: Um tipo que come, bebe e dorme à custa do dono, em casa do dono e às vezes não atende logo o telefone porque está a passear no Hotel.
Director Geral: idem, mas é mais caro.
Secretária de Direcção: Empregada administrativa que desempenha funções de secretariado.
Secretária de Administração: His master voice. Pesssoa responsável por traduzir o pensamento do dono e de o transmitir a toda a hierarquia da empresa.
Secretária: Que tal as mamas?
Continua: Forma imperativa afirmativa do verbo continuar (num futuro breve).
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Sexta feira 12, quase 13
Não leiam a edição online de hoje do Daily Mail, sff. Ou se o fizerem preparem-se para o pior.
A Eva Longoria saiu de casa sem maquilhagem (mais valia o make-up, mesmo com a etiqueta de USD 695 nos sapatos, como na semana passada).
A Amy Winehouse a cambalear em Camden, à saída de um Pub, onde participou num evento. Chegou duas horas atrasada. Talvez camdalear, fosse mais adequado... E tinha estado tão bem no concerto do Nelson Mandela, ali tão pertinho. Agora parece que se vai retirar para o campo (será?).
Tem fotografias e as imagens são fortes...
Tão cedo não leio o jornal. Será que uma não podia ceder a maquilhadora à outra?
Estes fotógrafos são mesmo inconvenientes...
http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-1054881/Unmasked-Eva-Longoria-leaves-house-scrap-makeup.html
http://www.mailonsunday.co.uk/tvshowbiz/article-1054873/Ravaged-Amy-Winehouse-looks-worse-stumbles-Camden-pub-3-30am.html?ITO=149
A Eva Longoria saiu de casa sem maquilhagem (mais valia o make-up, mesmo com a etiqueta de USD 695 nos sapatos, como na semana passada).
A Amy Winehouse a cambalear em Camden, à saída de um Pub, onde participou num evento. Chegou duas horas atrasada. Talvez camdalear, fosse mais adequado... E tinha estado tão bem no concerto do Nelson Mandela, ali tão pertinho. Agora parece que se vai retirar para o campo (será?).
Tem fotografias e as imagens são fortes...
Tão cedo não leio o jornal. Será que uma não podia ceder a maquilhadora à outra?
Estes fotógrafos são mesmo inconvenientes...
http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-1054881/Unmasked-Eva-Longoria-leaves-house-scrap-makeup.html
http://www.mailonsunday.co.uk/tvshowbiz/article-1054873/Ravaged-Amy-Winehouse-looks-worse-stumbles-Camden-pub-3-30am.html?ITO=149
Porta Fechada
Bolas, ninguém gosta de levar uma tampa. Também não gosto, mas já não me traumatiza, curtido que fui por muitos nãos e ainda mais sims, felizmente. O sim, como já deduziram do sms, significa “short instantaneous message”.
Não traumatiza, mas aborrece, sobretudo quando nos começamos a habituar e de repente, lá vem a água fria. Como sabem os meus primos e primas, o hábito é fatal. Começo a acreditar que é sempre fatal. Mesmo antes de cair na rotina e muito antes do vício, estarmos a contar com algo, é perigoso. Imagino que será como o começar a gastar por conta do Euromilhões, antes dele sair...
Reflectindo melhor descubro que afinal é melhor assim, sem estarmos a contar, pois doutra forma podemo-nos preparar para a situação e ela talvez não aconteça...O que também é incómodo.
Assim, mais vale levar uma tampa bem grande, rápida e com toda a força, do que muitas pequeninas ao longo de muito tempo até que seja absolutamente indiferente o que nos dizem. Ou seja, é melhor levar com a porta de entrada na cara, depois de nos deixarem antever apenas o interior de uma das divisões da casa, do que outra porta qualquer...
Será a diferença entre slam e shut, não? Enfim, fica sempre a esperança.
Would you mind mailing me the key, please?
Thanks, ou melhor: Much obliged, as a real onkie would say to true auntie!
Não traumatiza, mas aborrece, sobretudo quando nos começamos a habituar e de repente, lá vem a água fria. Como sabem os meus primos e primas, o hábito é fatal. Começo a acreditar que é sempre fatal. Mesmo antes de cair na rotina e muito antes do vício, estarmos a contar com algo, é perigoso. Imagino que será como o começar a gastar por conta do Euromilhões, antes dele sair...
Reflectindo melhor descubro que afinal é melhor assim, sem estarmos a contar, pois doutra forma podemo-nos preparar para a situação e ela talvez não aconteça...O que também é incómodo.
Assim, mais vale levar uma tampa bem grande, rápida e com toda a força, do que muitas pequeninas ao longo de muito tempo até que seja absolutamente indiferente o que nos dizem. Ou seja, é melhor levar com a porta de entrada na cara, depois de nos deixarem antever apenas o interior de uma das divisões da casa, do que outra porta qualquer...
Será a diferença entre slam e shut, não? Enfim, fica sempre a esperança.
Would you mind mailing me the key, please?
Thanks, ou melhor: Much obliged, as a real onkie would say to true auntie!
sábado, 6 de setembro de 2008
Outro Planeta
Não que tenha a mania que escrevo, que não tenho. Sinto alguma vontade de tocar nalguns assuntos, por puro prazer e para vosso deleite (acho que nunca tinha usado esta palavra, mas fica bem). Claro que espero que me achem alguma graça, doutro modo também não tinha piada...
Ontem, sem querer deram-me uma ideia muito gira e que de alguma forma traduz o que tenho andado a fazer. Há imensos livros sobre o que fazer, como fazer, etc. O gestor num minuto ou o engenheiro num minuto são exemplos que se encontram no mercado. Nestes dois exemplos apenas o primeiro é fantasia, o segundo é uma realidade, apesar de conhecida apenas por alguns eleitos, escolhidos a dedo (ou a votos, já nem sei). O que não há é o oposto, o que não se deve fazer, ou seja uma espécie de histórias de Ti-U, escolhidas de locais específicos de Emp-Reza. Ou seja o Manual de Ingestão!
Ontem, sem querer deram-me uma ideia muito gira e que de alguma forma traduz o que tenho andado a fazer. Há imensos livros sobre o que fazer, como fazer, etc. O gestor num minuto ou o engenheiro num minuto são exemplos que se encontram no mercado. Nestes dois exemplos apenas o primeiro é fantasia, o segundo é uma realidade, apesar de conhecida apenas por alguns eleitos, escolhidos a dedo (ou a votos, já nem sei). O que não há é o oposto, o que não se deve fazer, ou seja uma espécie de histórias de Ti-U, escolhidas de locais específicos de Emp-Reza. Ou seja o Manual de Ingestão!
Vamos então ao Planeta Marte para encontrar mais alguma inspiração, para essa peça fundamental, obra proibida em Emp-Reza e em todo o planeta Ti-U.
O vosso tio em vias de deportação,
(assinatura ilegível, como convém, aliás)
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Provérbios 1
Depois de uma noite fantástica, onde não faltou a salsa cubana, uma viagem à capital, onde me esqueci de levar a carteira, com documentos, dinheiro, cartões, etc. e de regresso ao mundo virtual não resisto a um post sobre os provérbios adaptados ao planeta Ti-U.
Conheço pouco o tema, mas como bem inculturado nesta cultura de Emp-Reza, não resisto a falar sobre ele. Como já perceberam pelo título, vai haver mais...
Os árabes têm um provérbio muito giro que diz que não se deve ouvir nem ver tudo o que nos chega aos ouvidos e à vista, nem dizer tudo o que se sabe...
Por seu lado os chineses, também num provérbio onde dizem que não se importam de ir devagar, desde que seja para a frente.
Ora em Ti-U é tudo ao contrário. Ouve-se tudo o que chega aos ouvidos, vê-se o que muitas vezes não existe, e o que não chega por estes dois sentidos completa-se com a imaginação. Diz-se e fala-se do que não se sabe e mais do que se deve.
Quanto à marcha, por cada passo para a frente, há pelo menos um para o lado e outro para trás, sem que se esteja a dançar, salsa, claro.
E a isto chamam-lhe avançar...
Grandes gestores de Ti-U, que nobres feitos ainda estão por fazer? Pouco falta certamente. Este vosso escriba é que não tem tempo de os descrever a todos...Se o fizesse criaria o maior manual de Ingestão (vejam os posts antigos, sff) existente no planeta!
Boa noite e bons sonhos. Amanhã logo se vê o que se poderá fazer.
Conheço pouco o tema, mas como bem inculturado nesta cultura de Emp-Reza, não resisto a falar sobre ele. Como já perceberam pelo título, vai haver mais...
Os árabes têm um provérbio muito giro que diz que não se deve ouvir nem ver tudo o que nos chega aos ouvidos e à vista, nem dizer tudo o que se sabe...
Por seu lado os chineses, também num provérbio onde dizem que não se importam de ir devagar, desde que seja para a frente.
Ora em Ti-U é tudo ao contrário. Ouve-se tudo o que chega aos ouvidos, vê-se o que muitas vezes não existe, e o que não chega por estes dois sentidos completa-se com a imaginação. Diz-se e fala-se do que não se sabe e mais do que se deve.
Quanto à marcha, por cada passo para a frente, há pelo menos um para o lado e outro para trás, sem que se esteja a dançar, salsa, claro.
E a isto chamam-lhe avançar...
Grandes gestores de Ti-U, que nobres feitos ainda estão por fazer? Pouco falta certamente. Este vosso escriba é que não tem tempo de os descrever a todos...Se o fizesse criaria o maior manual de Ingestão (vejam os posts antigos, sff) existente no planeta!
Boa noite e bons sonhos. Amanhã logo se vê o que se poderá fazer.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Manicure e Astronomia
Os critérios de decisão no planeta Ti-U são difíceis de compreender, como sabemos. Não são lineares, nem racionais e muitas vezes também não se baseiam em afectos, nem em interesses. Depende do momento da decisão, o que torna imprevisível algum exercício de “forecast” (ai tio, tá demais). Outro factor que faz alterar significativamente as decisões, por introduzir alterações ao momento é a companhia com que se está, ou a que se encontra ao chegar a casa. Todos conhecemos, muitas vezes por experiência própria, o poder da mulher do patrão. É um “trend”, sobretudo lá para o Norte, onde já estive.
Se se estuda na astrologia a influência dos planetas nas pessoas, também poderemos tecer algumas considerações sobre o que influenciará mais os nossos gestores no planeta Ti-U, na cidade de Emp-Reza. Temos que ter em consideração que gestores mais ocupados com as decisões sobre as férias e o fim de semana seguinte (por falar nisso, o Reveillon, onde vai ser?) não gostam de delegar e como tal as secretárias emanam poder, dando opinião sobre assuntos onde se sentem à vontade, não pelo conhecimento intimo das matérias, antes sim pela intimidade que noutros domínios desenvolveram com os Ti-Us.
Assim sabendo da frequência com que as suas estimadas mulheres - uns castiços, ainda aprendizes de tiu, referem-se a elas como esposas, ou esponjas (nunca percebi bem) – se deslocam aos cabeleireiros, e das conversas que eventualmente por lá ocorrem, uma questão se coloca:
Terá mais influência na decisão de um Ti-U a mulher ou a secretária? Em função desta resposta, vamos fazer o nosso marketing pessoal também nas manicures, segmento tão interessante e com tantas ou mais histórias que as secretárias.
Uma certeza temos: mais vale cair em graça do ser engraçado, como diz o povo com toda a razão.
Beijinhos e boas unhas.
Já experimentaram as de gel? Acho-as tremendamente excitantes, e no pessoal administrativo ainda mais. Aquele som das unhas nos teclados, combinado com o das pulseiras nos tampos das mesas, deixa-me em órbita!
Se se estuda na astrologia a influência dos planetas nas pessoas, também poderemos tecer algumas considerações sobre o que influenciará mais os nossos gestores no planeta Ti-U, na cidade de Emp-Reza. Temos que ter em consideração que gestores mais ocupados com as decisões sobre as férias e o fim de semana seguinte (por falar nisso, o Reveillon, onde vai ser?) não gostam de delegar e como tal as secretárias emanam poder, dando opinião sobre assuntos onde se sentem à vontade, não pelo conhecimento intimo das matérias, antes sim pela intimidade que noutros domínios desenvolveram com os Ti-Us.
Assim sabendo da frequência com que as suas estimadas mulheres - uns castiços, ainda aprendizes de tiu, referem-se a elas como esposas, ou esponjas (nunca percebi bem) – se deslocam aos cabeleireiros, e das conversas que eventualmente por lá ocorrem, uma questão se coloca:
Terá mais influência na decisão de um Ti-U a mulher ou a secretária? Em função desta resposta, vamos fazer o nosso marketing pessoal também nas manicures, segmento tão interessante e com tantas ou mais histórias que as secretárias.
Uma certeza temos: mais vale cair em graça do ser engraçado, como diz o povo com toda a razão.
Beijinhos e boas unhas.
Já experimentaram as de gel? Acho-as tremendamente excitantes, e no pessoal administrativo ainda mais. Aquele som das unhas nos teclados, combinado com o das pulseiras nos tampos das mesas, deixa-me em órbita!
Cumplicidade
Acredito que cumplicidade implica partilhar algo e não obriga a um conhecimento profundo dos “cúmplices”. Aliás, se não conhecermos bem, ainda funciona melhor esse sentimento de cumplicidade.
Há alguns, talvez muitos, anos viajava bastante de comboio entre o Porto, Lisboa e, claro o Algarve. Para o Algarve, com frequência nos distraímos nas horas e lá se ía o comboio das 7h20. Sobrava o que na altura chamávamos de comboio correio, apesar de já não transportar correio nenhum. Partia do Barreiro pelas dez da noite e chegava ao Algarve de manhã. Frequentes vezes acordava em Vila Real de Santo António e voltava para trás, para a minha estação habitual. Pena que a linha não continuasse até Sevilha e aí já não voltaria para trás, de certeza.
Pois nesse dia lá nos distraímos com a brincadeira na capital e tive que ir no comboio da noite. Quando cheguei à carruagem abundavam os militares sentados e deitados pelos bancos.
Num banco uma mulher interessante e ao seu lado um saco a marcar o lugar. Dizia, certamente, “militares não por favor”, porque lhe quando lhe perguntei se estava ocupado disse-me que não, com um sorriso tímido. Percebi que também de alívio, talvez porque percebeu que seria melhor companhia de viagem que os outros ocupantes da carruagem.
Trocámos as palavras de circunstância habituais nestas ocasiões e o cansaço da viagem venceu-nos. Um entendimento mútuo, sem palavras, e senti a sua cabeça no meu ombro e o seu corpo bem ao lado do meu. Não me mexi com medo de a acordar e acabei por adormecer também. Acordámos ao mesmo tempo e a proximidade ou o calor levou-nos a ter o mesmo sonho e a mesma vontade. Foi irresistível.
Passados alguns dias, de férias, cruzei-me com ela e com o que talvez fosse o namorado ou marido. Nada deixou transparecer a nossa viagem ao mundo do prazer inesperado.
Cumplicidade é isto mesmo.
Há alguns, talvez muitos, anos viajava bastante de comboio entre o Porto, Lisboa e, claro o Algarve. Para o Algarve, com frequência nos distraímos nas horas e lá se ía o comboio das 7h20. Sobrava o que na altura chamávamos de comboio correio, apesar de já não transportar correio nenhum. Partia do Barreiro pelas dez da noite e chegava ao Algarve de manhã. Frequentes vezes acordava em Vila Real de Santo António e voltava para trás, para a minha estação habitual. Pena que a linha não continuasse até Sevilha e aí já não voltaria para trás, de certeza.
Pois nesse dia lá nos distraímos com a brincadeira na capital e tive que ir no comboio da noite. Quando cheguei à carruagem abundavam os militares sentados e deitados pelos bancos.
Num banco uma mulher interessante e ao seu lado um saco a marcar o lugar. Dizia, certamente, “militares não por favor”, porque lhe quando lhe perguntei se estava ocupado disse-me que não, com um sorriso tímido. Percebi que também de alívio, talvez porque percebeu que seria melhor companhia de viagem que os outros ocupantes da carruagem.
Trocámos as palavras de circunstância habituais nestas ocasiões e o cansaço da viagem venceu-nos. Um entendimento mútuo, sem palavras, e senti a sua cabeça no meu ombro e o seu corpo bem ao lado do meu. Não me mexi com medo de a acordar e acabei por adormecer também. Acordámos ao mesmo tempo e a proximidade ou o calor levou-nos a ter o mesmo sonho e a mesma vontade. Foi irresistível.
Passados alguns dias, de férias, cruzei-me com ela e com o que talvez fosse o namorado ou marido. Nada deixou transparecer a nossa viagem ao mundo do prazer inesperado.
Cumplicidade é isto mesmo.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Fiel ou Infiel
Temos muito vezes o hábito de para falar de nós referimo-nos a outros. Do género, conheço um tipo que...Ou: Um amigo meu disse-me que... Outra possibilidade é o uso do condicional. Se me acontecesse…
Enfim esquemas que vamos arranjando para nos enganarmos a nós próprios e às pessoas com quem falamos e com que nos damos.
A fidelidade ou a falta dela é um dos assuntos que não gosto de falar. Cada um tem a sua vida e é assim que deve ser. Às vezes, em excesso de confiança, eventualmente a prever alguma dita infidelidade há quem diga que fiel só a si próprio. Será a querer justificar alguma coisa? Também não sei. Nunca disse ou pensei sequer alguma coisa bombástica desse género.
O que é a fidelidade? Damos-lhe um sentido diferente daquele que eventualmente poderíamos dar. Fidelidade não será a qualidade daquele que mantém as suas características originais, que se mantém fiel a uma referência? Não mantive as minhas características originais e já tive diversos referenciais. Como poderia ser fiel? A mim próprio é que não sou de certeza.
Infiel também não sou, apesar de, por brincadeira, lá para o norte me chamarem mouro.
Leal e fiável sempre.
Enfim esquemas que vamos arranjando para nos enganarmos a nós próprios e às pessoas com quem falamos e com que nos damos.
A fidelidade ou a falta dela é um dos assuntos que não gosto de falar. Cada um tem a sua vida e é assim que deve ser. Às vezes, em excesso de confiança, eventualmente a prever alguma dita infidelidade há quem diga que fiel só a si próprio. Será a querer justificar alguma coisa? Também não sei. Nunca disse ou pensei sequer alguma coisa bombástica desse género.
O que é a fidelidade? Damos-lhe um sentido diferente daquele que eventualmente poderíamos dar. Fidelidade não será a qualidade daquele que mantém as suas características originais, que se mantém fiel a uma referência? Não mantive as minhas características originais e já tive diversos referenciais. Como poderia ser fiel? A mim próprio é que não sou de certeza.
Infiel também não sou, apesar de, por brincadeira, lá para o norte me chamarem mouro.
Leal e fiável sempre.
Subscrever:
Mensagens (Atom)