Neste espírito ainda Carnavalesco onde supostamente ninguém leva a mal, volto a um tema que ainda nos vai trazendo algumas surpresas, mesmo nesta época em que cada um vai usando a máscara que mais gosta ou que lhe convém e não a que lhe fica melhor…
Aproveito ainda para um esclarecimento e uma declaração, depois do capítulo 1.2 da história de Marçala. O esclarecimento é sobre a relação entra as duas personagens, chave de todo o enredo presente e futuro, se é que vai haver futuro com este panorama tão cinzento. Como já intuíram os mais atentos, este casamento é um típico casamento de conveniência entre pessoas de sexos diferentes que se tratam por você, ou menino e menina, tipo: A menina está a ser inconveniente. Ou: O menino está a ser mauzinho. Como pessoas educadas neste mundo virtual e tiológico, não havia expressões do tipo: A menina não me foda, em qualquer situação de grande surpresa ou de desagrado, onde a entoação da frase faria toda a diferença. A história de Marçala e Gustava não é nenhum remoque a nenhuma relação homossexual, homemsexual, mulhersexual, bissexual, monosexual, trissexual ou ao casamento gay, não gay, casamento mais ou menos gay e etc. O facto de se ter passado um mês sobre o casamento gay mais badalado do ano é uma mera coincidência. Já deixou de ser notícia. Outros casamentos de conveniência política, outros valores mais altos (ou mais baixos) se levantam…E aqui ficou a declaração. Voltemos ao esclarecimento:
Esta história da Marçala e da Gustava pretende ser um tratado, ou talvez um compêndio, já que não dá para fazer umas Memo Fichas (haverá alguém que se recorde de umas fichas sobres as matérias do liceu, em formato cábula?), de Governance em sociedades anónimas privadas geridas como as públicas têm fama. Dito de outra forma: Um tratado sobre a intersecção dos poderes domésticos com a hierarquia das organizações ou, melhor ainda em linguagem popular: Quem usa as calças, em casa do patrão, é a mulher. Naturalmente que prefiro a dissertação sobre a governance, ou até uma tesina (nome que no meu tempo, em Espanha usávamos para os primeiros trabalhos de investigação, pré-tese), sobre a regulação do poder em sociedades comerciais geridas em ambiente familiar.
E como estou a escrever uma hipótese de caso académico sobre o Processo de Tomada de Decisão, tenho alguma pena de não poder usar estes exemplos da vida real… Por isso aproveito a blogosfera para sublimar (espero que a Miss Polar não leia este post) e resolver este conflito interno que no último mês me tem dividido (pode ser influência de ter visto há dias um pouco de um episódio de uma telenovela que dá pelo belíssimo nome de Ribeirão do Tempo).
Visto de outra forma, acho que este triângulo amoroso vai acabar mal para mim e começo a ficar preocupado. Nem posso desejar que, como nas Forças Armadas, cada um tivesse um posto…Já nada é garantido! Uma coisa é certa: Se ultrapassar esta fase, posso aumentar a oferta de serviços de consultoria e dedicar-me a fazer coaching de casamentos, gestão de vida matrimonial e alargar de forma substancial o meu leque de serviços…
Até breve, parto para Lua de Mel. A três…
Lua de mel de quem?
ResponderEliminarlol
Lembro-me das cábulos sim...
Esperando que voltes:)
M.,
ResponderEliminarLOL... A três! Gostam de companhia. Vou corrigir o parágrafo. Que perspicaz ;)
Espero então que ultrapasses esta fase!! Deve dar jeito a muito blogger, um conselheiro matrimonia, rrsssss. Entretanto, convido-vos aos três, rrsss para uma festa de arromba no meu novo blogue. Desde que disse ao menino(isto faz-me lembrar uns amigos da Foz que tenho que se tratam mesmo assim....)que já tinha pc, não resisti e pronto, cá vou a mais uma rodada. As bebidas são de borla Tio!! beijos aos três(agora têm de ser distribuídos!!):)
ResponderEliminarEva,
ResponderEliminarEsta do conselheiro matrimonial era um papel que não estava à espera, mas enfim, acho que sou um todo-o- terreno, apesar de não parecer ;)
A menina sabe que temos sentido a sua falta...