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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Não foi erro, não...

Quase que já tinha ficado tranquilo com a notícia da manhã sobre a possibilidade do H1N1, ter sido criado por erro humano, hipótese aventada por um cientista australiano, quando a dúvida foi desfeita aqui, por um português.

Adrian Gibbs o primeiro dos cientistas mencionados, tinha referido a possibilidade deste virus ter sido criado acidentalmente durante a pesquisa laboratorial para desenvolvimento de um vírus para eventual uso em vacinas...

E é nesse ponto que o nosso especialista português não está de acordo...

Parece é que há acordo quanto ao facto de não ter sido produzido deliberadamente (Uff), mas, curiosamente, conforme notícia veiculada pelo Público e cuja leitura na íntegra vivamente se recomenda, estamos perante uma oportunidade para a comunidade se preparar para a próxima vaga, com a “tomada da decisão política de apostar na vacina pandémica e não na vacina sazonal”...

Estava a ver que nunca mais diziam isto. Que alívio, uma decisão política fundamentada no conhecimento científico...

Pelo sim pelo não, cá ao Titi é que não vendem vacinas destas...desde que foi mordido pela tal víbora da ironia, ficou imune

Toma-o tú? Eu Nunca! Tiramisú, sim, sff...mas devagarinho.

3 comentários:

  1. Caro Tio
    Pertenço, academicamente, ao campo das Ciências da Natureza e da Matemática e talvez por isso, acredito que todos os panoramas são possíveis.
    Sou mãe de um biólogo, que já fez investigação em Georgetown, isso dá-me alguma autoridade para saber (o Tio também deve saber) que o manuseamento de material genético é hoje muito utilizado, que há muitos cientistas pouco escrupulosos, que há "erros" laboratoriais,......................e que os vírus sofrem mutações contínuas.
    Acho muito pouco fiável ou pouco correcto ( se os media falam verdade ) que Adrian Gibbs vá publicar um relatório de uma conclusão a que chegou (???) sem ter dado a conhecer à comunidade científica, as pesquisas e as investigações a que procedeu.
    Neste caso a investigação não pode ter sido feita só em laboratório, teve que ser feita também no terreno e o tempo real em que este processo está a decorrer é muito curto em tempos científicos.

    A "fogueira" está a ser alimentada por muitos. Todas estas notícias só deviam vir a público com certezas ( ou quase) muito bem fundamentadas.

    Os diferentes tipos de vírus de gripe que têm surgido ao longo dos anos, ficam "adormecidos e em mutação" de acordo com o clima. É por isso que as vacinas (da gripe) devem ser dadas no princípio do Outono e todos os anos ( com acertos)

    Sou uma optimista e acredito que se houver civismo (aqui já sou menos crente) por parte de todos nós, que esta gripe não vai chegar a Portugal sob a forma de pandemia.

    Toda a decisão que se possa tomar neste momento é mais política do que científica, tirando os cuidados primários para se evitar o contágio.

    As máscaras vulgares põe-me com dúvidas atendendo ao tamanho de um vírus.
    Em relação à vacinação, talvez seja leviano dizer-se que não se vai tomar mas, estou com o Tio, eu não vou tomar, pelo menos se o quadro se mantiver como até agora, e digo: TOMA TU! Imitando o Zé Povinho do grande Bordalo.

    Peço desculpa por me ter alargado com este comentário, novata em blogues que até nem aprecio muito, nem sei se é correcto estar a escrever tanto e tão a sério.
    PS- O Adrian Gibbs é real???.

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  2. Maria Teresa,
    Não ha mal que sempre dure nem bem que nunca acabe, diz o povo. Adpatando, nem tudo é verdade mas nem também nem tudo é invenção (sobretudo nesta casa...). Das Ciências dits exactas, passei há já bastante tempo para as Sociais. E como diz o Marshall MacLuhan:
    Message is Massage. Media is Message! É o que importa...

    A MT, escreveu muito bem Outubro...No hemisfério Norte, ainda temos tempo...Políticas e não política é disso que estamos a falar. Acredito tanto na pandemia em Portugal como no porco a andar de bicicleta!
    Não sei se o AG é real, mas isso importa?
    Toma-o tu, era isso mesmo uma brincadeira com o nome de um farmaco e essa charge do Bordalo Pinheiro!

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  3. Caro Tio

    Eu não disse Outubro disse Outono.

    Se o AG não existe, para mim, é "muito grave", numa situação destas, os media vincularem a um nome que se crê ser um virologista, a uma notícia sem terem verificado a veracidade da mesma.

    Em lado nenhum eu disse que o Tio estava a "inventar", é exactamente a capacidade que tem de transmitir factos reais com um humor muito próprio, que me encanta e atraí a este "cantinho"
    A vida tem que ser levada a brincar
    (infelizmente nem sempre tal nos é permitido).

    Achou-me muito "doutoral" na exposição?

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Hmmm! Let's look at the trailer...