Ainda ontem estava a escrever sobre o Encino em Portugal (é de propósito, não espero que alguém abaixo dos 25 anos me leia), e depois de ler a Tia Cremilde (tá a ver a falta que fazia...), descobri o quero fazer.
Estudar é sempre bom. Ficamos mais jovens, conhecemos umas miúdas giras (as professoras, claro, que não sou infanticida) e ainda aprendemos algumas coisas de novo. Mas estudar o quê? Já pensei tirar uma licenciatura em Direito, Arquitectura, História e Psicologia. Qualquer uma delas era boa, como primeira ou segunda, mas nunca mais conseguia lá chegar. Faltava sempre aquele bocadinho de motivação que nos leva a começar...E agora que as candidaturas são feitas pela Internette (sim é de propósito), não temos ninguém que nos aconselhe, na fila. Ninguém a quem possamos ajudar, ninguém que nos possa ajudar a escolher o curso certo.
Finalmente, descobri o quero fazer, com a vantagem adicional de poder passar uns tempos no Algarve. É óptima a minha terra, enquanto não vem o Verão.
Vou fazer um Mestrado em Golf. Parece que na Universidade do Algarve tem uma coisa dessas. É em Manutenção de Campos de Golf, mas deve ter uma opção para Jogo. Imaginem só, a minha felicidade, na terra adoptiva da Veruska, que também é minha terra, claro, de saco de golf sempre na mala do carro, sapatos ao lado dos sapatos de dança...Que maravilha!
Então o Tio onde anda? Está a estudar, tem esta semana um teste, a matéria é difícil, saem os ferros todos! ... Haveria coisa mais bonita para se dizer? E esta: O Tio esta semana não pode, está a fazer um estágio de montanha, no Santo da Serra...Lindo, não é?
Ele há vidas difíceis e ando com muitas saudades da minha terra. Podia ter feito uma Licenciatura em Vela, com mestrado em Vela de Cruzeiro, na Universidade da Marina de Portimão, e não aproveitei... Se for jantar cinco vezes ao Restaurante da “Marina” de Faro, dão equivalência a alguma cadeira? Parece que sim, desde que seja sócio do SLB.
Viva o Encino, toquem cinos de alegria, somos o país de M...Refiro-me ao computador, claro! (é que prometi nunca referir esse nome do computador azul, que serve perfeitamente para os actuais ministros, de acordo com o seu mentor).
quarta-feira, 25 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
Provavelmente o pior penalti do mundo...
Brinquei com a 5-à-Sec, com a Seven up e re-enviei todos os mail que recebi sobre o assunto. Achei imensa graça, como sempre, aos campos de futebol inclinados, à Aspirina do Bayern e todas as piadas que se fizeram sobre o assunto.
Não vejo futebol, e cada vez (agora, com o Migalhães, será que se diz vês?) percebo menos do assunto. Ele é jogos à Terça, à Quarta, à Sexta, ao Sábado, ao Domingo, à Segunda-feira, enfim todos os dias. Taças, nem falar...Europeias, portuguesas, regionais e etc.
Não sei o que se passou no Sábado, mas foi, provavelmente o pior penalti do mundo.
Será que penalty se escreve assim?
Não vejo futebol, e cada vez (agora, com o Migalhães, será que se diz vês?) percebo menos do assunto. Ele é jogos à Terça, à Quarta, à Sexta, ao Sábado, ao Domingo, à Segunda-feira, enfim todos os dias. Taças, nem falar...Europeias, portuguesas, regionais e etc.
Não sei o que se passou no Sábado, mas foi, provavelmente o pior penalti do mundo.
Será que penalty se escreve assim?
sexta-feira, 20 de março de 2009
iDa logo...
- Hoje tenho uma surpresa para ti...
- Sim? E pode saber-se qual é?
- Demoras muito? Hmmm... Acho que já vai estar deitadinha a essa hora...
Regresso na Terça...
- Sim? E pode saber-se qual é?
- Demoras muito? Hmmm... Acho que já vai estar deitadinha a essa hora...
Regresso na Terça...
quarta-feira, 18 de março de 2009
Flor de Merda
Acho que é um nome adequado para um perfume. Ou será para uma marca de cosméticos? Não sei o que se ajusta melhor. Mas há pessoas a quem ficaria bem, em qualquer das versões.
Só tenho pena de não ser o pai da ideia... Mas sou o Tio, o que também não é mau.
Só tenho pena de não ser o pai da ideia... Mas sou o Tio, o que também não é mau.
A cor do Bolonha, ou as Portagens da Brisa?
Há já algum tempo que percebi o que se passava no nosso ensino e na nossa sociedade. Os neurónios estão a ficar um bocado embotados (lembrem-me das promessas, que estamos em ano de eleições e não posso perder), mas deu para perceber.
Ainda estava nessa nobre arte do ensino, antes da reforma compulsiva e percebi o que todos, alunos e pais querem...Querem ser dótores, claro.
As escolas acham que os alunos são os clientes e toca de pseudo satisfazer as vontades dos meninos. É passá-los, sem fazer grandes exigências. Depois podem sempre voltar para umas pós graduações e ainda ganhamos mais umas massas com os tipos.
É ridículo que se chame licenciatura a um bacharelato, mas mais ridículo ainda é que se chame mestrado a uma licenciatura. Pronto, não há novidade nenhuma, já toda a gente sabe que cá o Tio, é muito prafrentex em tudo, mas nesta questão é um verdadeiro bota de elástico.
Bolonha como cidade tem tanto para ver, não sei que diabo de cores é que lá viram, que foram trazer cá para Portugal a pior...
Em vez dessa cor, que usaram para pintar todas as escolas, podiam ter colocado à saída dos recintos escolares as portagens da Brisa. Davam trabalho às empresas de construção civil e faziam novas portas em todas as escolas. Umas para entrar e outras para sair. Nas da saída colocavam aquele botão inteligente das portagens, com a indicação: “Retire o Título”.
Bastaria um botão, o título seria o de Dótor.
Quem quisesse ser Inginhero, bastaria ir à escola ao Domingo. Nesse dia o título a sair seria o de Inginhero.
Com o Plano tecnológico, aquelas maquinetas dos passaportes (ouvi dizer que dos novos cartões são iguais, mas ainda não chegaram cá à cidade), podiam ser colocadas logo a seguir e saía o cartão, já com fotografia e inscrição na desOrdem.
Fica dada esta aulinha, para quem cá esteve.
PS: O Bolonha é um apanha-bolas do Clube de Desportos de Maxaquene, que sonha ser guarda-redes do grande Sporting Club de Lourenço Marques, desde lhe deram o computador de nome M, onde pode ver DVDs sobre a história da Cidade... Será por isso que estou a ver tudo negro no nosso ensino? Ou será encino? Na dúvida é melhor escrever escola...
Ainda estava nessa nobre arte do ensino, antes da reforma compulsiva e percebi o que todos, alunos e pais querem...Querem ser dótores, claro.
As escolas acham que os alunos são os clientes e toca de pseudo satisfazer as vontades dos meninos. É passá-los, sem fazer grandes exigências. Depois podem sempre voltar para umas pós graduações e ainda ganhamos mais umas massas com os tipos.
É ridículo que se chame licenciatura a um bacharelato, mas mais ridículo ainda é que se chame mestrado a uma licenciatura. Pronto, não há novidade nenhuma, já toda a gente sabe que cá o Tio, é muito prafrentex em tudo, mas nesta questão é um verdadeiro bota de elástico.
Bolonha como cidade tem tanto para ver, não sei que diabo de cores é que lá viram, que foram trazer cá para Portugal a pior...
Em vez dessa cor, que usaram para pintar todas as escolas, podiam ter colocado à saída dos recintos escolares as portagens da Brisa. Davam trabalho às empresas de construção civil e faziam novas portas em todas as escolas. Umas para entrar e outras para sair. Nas da saída colocavam aquele botão inteligente das portagens, com a indicação: “Retire o Título”.
Bastaria um botão, o título seria o de Dótor.
Quem quisesse ser Inginhero, bastaria ir à escola ao Domingo. Nesse dia o título a sair seria o de Inginhero.
Com o Plano tecnológico, aquelas maquinetas dos passaportes (ouvi dizer que dos novos cartões são iguais, mas ainda não chegaram cá à cidade), podiam ser colocadas logo a seguir e saía o cartão, já com fotografia e inscrição na desOrdem.
Fica dada esta aulinha, para quem cá esteve.
PS: O Bolonha é um apanha-bolas do Clube de Desportos de Maxaquene, que sonha ser guarda-redes do grande Sporting Club de Lourenço Marques, desde lhe deram o computador de nome M, onde pode ver DVDs sobre a história da Cidade... Será por isso que estou a ver tudo negro no nosso ensino? Ou será encino? Na dúvida é melhor escrever escola...
segunda-feira, 16 de março de 2009
Rabo de Empresa, a mia novéua no Portugáu
Há anos, uma minisérie ou mini-novela da Globo, contava a a História de um caixeiro viajante que no nordeste brasileiro ía de cidade em cidade. Tinha três mulheres diferentes, três famílias absolutamente distintas, que obviamente desconheciam a existência umas das outras.
As mulheres, com graça eram personagens completamente diferentes e a figura principal, com o simpático petit nom de Quequé, papel interpretado por Ney Latorraca, oscilava entre a conservadora e beata Santinha (Lucinha Lins) e a jovem Nicinha papel interpretado nessa série da Globo, por Tássia Camargo. Pelo meio ficava Eleuzinha (Dina Sfat). A série foi realizada por Walter Avancini, baseada no romance de "Pensão Riso da Noite", de José Condé.
A acção decorre nos anos 20 e o personagem principal desloca-se de comboio entre as três cidades onde se situa a acção.
E assim é a minha vida, com o inconveniente de ter telemóvel e de me deslocar no Portugáu de carro, para além do comboio, no século XXI.
Cada dia no seu sítio, lá vou vivendo neste equilibrio difícil entre a conservadora, lá no interior, na serra, a mais que tudo no norte, e a jovem e fogosa lá para as bandas da capital.
Um pequena diferença claro, todas têm conhecimento da situação, imaginam as outras, mas são compartimentos estanques, absolutamente impermeáveis.
Não me lembro como acaba a história, o que é bom, mas julgo que dada a adaptação deve acabar bem, sendo este conceito de “bem” diferente de pessoa para pessoa. Quequé não é flagelado na praça pública, de certeza, nem lhe cortam a ferramenta. Assim espero que acabe a minha história.
Uma questão. Às vezes vão trocando os papéis, o que me deixa numa situação difícil. Ir para ginásio, ou para o ringue de boxe depois de engolir uns sapos gordos, pode dar-me uma indigestão. Ir para a igreja, para a missinha, em fato de treino também não fica bem.
Se não apaecer aqui à quarta-feira, já sabem, foi algum sapo que caíu mal e me obrigou a alterar a rotina das minhas visitas.
Duas notinhas para quem ficou com curiosidade:
Rabo de Saia é uma minisérie de Walter Jorge Durst, de 1984, realizada por Walter Avancini. O elenco: Ney Latorraca, Dina Sfat, Tássia Camargo, Lucinha Lins, Paulo Hesse e outros. É uma adaptação do romance "Pensão Riso da Noite", de José Condé.
E, claro estou a falar das minhas actividades profissionais, enquanto vou podendo.
As mulheres, com graça eram personagens completamente diferentes e a figura principal, com o simpático petit nom de Quequé, papel interpretado por Ney Latorraca, oscilava entre a conservadora e beata Santinha (Lucinha Lins) e a jovem Nicinha papel interpretado nessa série da Globo, por Tássia Camargo. Pelo meio ficava Eleuzinha (Dina Sfat). A série foi realizada por Walter Avancini, baseada no romance de "Pensão Riso da Noite", de José Condé.
A acção decorre nos anos 20 e o personagem principal desloca-se de comboio entre as três cidades onde se situa a acção.
E assim é a minha vida, com o inconveniente de ter telemóvel e de me deslocar no Portugáu de carro, para além do comboio, no século XXI.
Cada dia no seu sítio, lá vou vivendo neste equilibrio difícil entre a conservadora, lá no interior, na serra, a mais que tudo no norte, e a jovem e fogosa lá para as bandas da capital.
Um pequena diferença claro, todas têm conhecimento da situação, imaginam as outras, mas são compartimentos estanques, absolutamente impermeáveis.
Não me lembro como acaba a história, o que é bom, mas julgo que dada a adaptação deve acabar bem, sendo este conceito de “bem” diferente de pessoa para pessoa. Quequé não é flagelado na praça pública, de certeza, nem lhe cortam a ferramenta. Assim espero que acabe a minha história.
Uma questão. Às vezes vão trocando os papéis, o que me deixa numa situação difícil. Ir para ginásio, ou para o ringue de boxe depois de engolir uns sapos gordos, pode dar-me uma indigestão. Ir para a igreja, para a missinha, em fato de treino também não fica bem.
Se não apaecer aqui à quarta-feira, já sabem, foi algum sapo que caíu mal e me obrigou a alterar a rotina das minhas visitas.
Duas notinhas para quem ficou com curiosidade:
Rabo de Saia é uma minisérie de Walter Jorge Durst, de 1984, realizada por Walter Avancini. O elenco: Ney Latorraca, Dina Sfat, Tássia Camargo, Lucinha Lins, Paulo Hesse e outros. É uma adaptação do romance "Pensão Riso da Noite", de José Condé.
E, claro estou a falar das minhas actividades profissionais, enquanto vou podendo.
domingo, 15 de março de 2009
Porquê, outra vez...
Perguntava, não desafiando, a JS porque baptizamos os nossos blogues com determinados nomes.
Tenho que confessar que este meu blog foi baptizado sem padrinho e só mais tarde acabou por ter uma madrinha (ela não sabe, quando descobrir espero que não fique aborrecida, não lhe digam, sff).
Mais tarde teve um afilhado, que foi o meu querido sobrinho António Bernardo, que às vezes, conhecendo a pwd do Tio, se põe a publicar postas de pescada, wuco (without consentment of the owner). E assim temos convivido nesta simbiose, que já dura... um ano! Yes, hoje faço anos!
Pois bem, de tanto repetir esta usurpação de personalidade, acabo por eu próprio já não saber quando estou a publicar e quando é o meu estimado sobrinho e homónimo...
E porque o nome? Porque inicialmente se destinava a publicar histórias das empresas onde vou passando. Outra promessa já que estamos em ano de eleições: Vou dizer, uma vez que parece que o tema interessa, porque é que uns dias estou na Serra da Estrela, outros no Algarve, outros na Capital e outros no Porto (uff, estava a ver que não acabava). Claro que tem a ver (sim é assim que se escreve, esqueçam o computador de nome M...) com a Internet, mas também é verdade que fisicamente o Tio está nesses lugares todos (felizmente ainda não consigo estar em dois lugres ao mesmo tempo).
Assim esta influência do afilhado, da madrinha e os próprios inputs que fui recebendo, fizeram com que o blog se fosse desviando do rumo inicial, qual Corto Maltese (personagem do Hugo Pratt) da net, velejando por mares desconhecidos em busca de aventuras, inspiradoras.
A ineficiência das empresas é gira, importante e nada monótona, mas talvez um pouco desinteressante para a maioria das eventuais visitas cá da casa. Por isso tem ficado na “prateleira”. Espero voltar a ela, mas o tempo não tem sido muito...
Bem, esta semana já são duas explicações e peras...
Espero que gostem de me visitar!
Do vosso Tio, Sobrinho e Primo,
António Bernardo
PS (É ano de eleições mas não é propaganda política): Não uso o Sitemeter, o Google Analitics, o medidor de QI, Termómetro do Amor ou qualquer outra dessas ferramentas que permite a identificação dos IPs, dos locais onde estão, as páginas por onde acederam, etc. Desculpem mas não tenho paciência. A única excepção é o Termómetro do Amor, que desde que passou os 40º não arrefece...
Tenho que confessar que este meu blog foi baptizado sem padrinho e só mais tarde acabou por ter uma madrinha (ela não sabe, quando descobrir espero que não fique aborrecida, não lhe digam, sff).
Mais tarde teve um afilhado, que foi o meu querido sobrinho António Bernardo, que às vezes, conhecendo a pwd do Tio, se põe a publicar postas de pescada, wuco (without consentment of the owner). E assim temos convivido nesta simbiose, que já dura... um ano! Yes, hoje faço anos!
Pois bem, de tanto repetir esta usurpação de personalidade, acabo por eu próprio já não saber quando estou a publicar e quando é o meu estimado sobrinho e homónimo...
E porque o nome? Porque inicialmente se destinava a publicar histórias das empresas onde vou passando. Outra promessa já que estamos em ano de eleições: Vou dizer, uma vez que parece que o tema interessa, porque é que uns dias estou na Serra da Estrela, outros no Algarve, outros na Capital e outros no Porto (uff, estava a ver que não acabava). Claro que tem a ver (sim é assim que se escreve, esqueçam o computador de nome M...) com a Internet, mas também é verdade que fisicamente o Tio está nesses lugares todos (felizmente ainda não consigo estar em dois lugres ao mesmo tempo).
Assim esta influência do afilhado, da madrinha e os próprios inputs que fui recebendo, fizeram com que o blog se fosse desviando do rumo inicial, qual Corto Maltese (personagem do Hugo Pratt) da net, velejando por mares desconhecidos em busca de aventuras, inspiradoras.
A ineficiência das empresas é gira, importante e nada monótona, mas talvez um pouco desinteressante para a maioria das eventuais visitas cá da casa. Por isso tem ficado na “prateleira”. Espero voltar a ela, mas o tempo não tem sido muito...
Bem, esta semana já são duas explicações e peras...
Espero que gostem de me visitar!
Do vosso Tio, Sobrinho e Primo,
António Bernardo
PS (É ano de eleições mas não é propaganda política): Não uso o Sitemeter, o Google Analitics, o medidor de QI, Termómetro do Amor ou qualquer outra dessas ferramentas que permite a identificação dos IPs, dos locais onde estão, as páginas por onde acederam, etc. Desculpem mas não tenho paciência. A única excepção é o Termómetro do Amor, que desde que passou os 40º não arrefece...
Brave new world
Teclava com uma amiga no google talk e estava animada a conversa. Pelo skype recebo uma nota sobre um bar de salsa. Um sms avisa-me que há um atraso numa chegada duma pessoa que estou à espera. Outro SMS é o bilhete que recebo da CP e que estava a reservar, enquanto teclava no google e no skype. O messenger não pisca porque estou off.
Tenho 129 emails para ver, e sei que mais de metade são lixo...
Há um que me desperta a atenção. Vou abri-lo.
O telefone fixo está definitivamente morto na minha secretária. Durante o dia recebe umas chamadas internas, as que não conseguem filtrar.
Já não nos olhamos nos olhos, mas poderemos ainda falar?
Tenho 129 emails para ver, e sei que mais de metade são lixo...
Há um que me desperta a atenção. Vou abri-lo.
O telefone fixo está definitivamente morto na minha secretária. Durante o dia recebe umas chamadas internas, as que não conseguem filtrar.
Já não nos olhamos nos olhos, mas poderemos ainda falar?
sexta-feira, 13 de março de 2009
Hoje também é dia da Mulher
Passei a manhã de Domingo a distribuir flores. Foi às clientes, foi às colaboradoras, foi a toda a gente do sexo feminino que encontrei cá em casa, ou que cá entrou...
Sem querer ser pretensioso, escrevi um texto com a explicação do dia e do processo difícil até à atribuição do dia Internacional da Mulher, para lançar a nossa oferta comercial para esse dia (tinha que ser...). Mas todas as Mulheres tiveram direito a ofertas. Ofertas a sério, não descontinhos de 10, 20 ou 30%. E um programa especial, só para elas.
Claro que é um símbolo, como muitas coisas. Um símbolo deve ter um significado e este tem, para mim e, de certeza, para muitos homens e mulheres também. Valha-nos a reflexão e o reconhecimento de todo esse esforço e sacrifício. Desculpem-nos as nossas imperfeições, mas sobretudo as distracções, o pouco esforço que às vezes fazemos para dividir tarefas familiares, para sair da rotina do dia-a-dia (para quem a tem, claro...) e etc, etc, etc. Não me incluo nesse grupo de distraídos, mas enfim assumo a minha quota-parte dessa responsabilidade social. E penitencio-me, tentando intervir
E as Mulheres, que ainda conseguem ser Mães e Mulheres... Às vezes Mães da família toda, para além dos filhos e dos maridos?
Hoje estive na orla mesocenozóica ocidental (eh lá...) e durante a viagem fui pensando numa mulher que apesar de Mãe nunca deixou de ser Mulher. Foi sempre independente e recusou sempre um papel de dona de casa, assumindo sempre a sua profissão, enquanto pode.
Fez-me compreender e detestar a palavra doméstica, quando usada para referência a uma pessoa de sexo feminino, que não tendo outra profissão se dedica apenas à sua casa. Tarefa nobre, é certo, mas limitativa se obrigatória, redutora se não é tida por opção. Ainda me lembro na escola dita primária, se falar dos animais domésticos e por isso sou incapaz de utilizar essa palavra para me referir a uma mulher, independentemente da sua idade ou condição social...
E sem dúvida que mais do que bolinhos e sopinhas caseiras, mais vale um exemplo de vida, de força e energia. De saber dizer não a um determinismo negro e horrível que parece nascer com elas.
Difícil esta situação de ter tempo de qualidade, da atenção à família, aos filhos. De ter tempo. Não sei como mas, com sacrifício de si próprias, conseguem, sempre. Fazendo de Mãe, de Pai e de Mulher. Afinal são as nossas rainhas...E por isso nunca me canso de mostrar o meu reconhecimento.
Hoje farias anos e onde quer que estejas espero que saibas que valeu a pena esse exemplo de Mulher.
Um Beijinho para todas.
Sem querer ser pretensioso, escrevi um texto com a explicação do dia e do processo difícil até à atribuição do dia Internacional da Mulher, para lançar a nossa oferta comercial para esse dia (tinha que ser...). Mas todas as Mulheres tiveram direito a ofertas. Ofertas a sério, não descontinhos de 10, 20 ou 30%. E um programa especial, só para elas.
Claro que é um símbolo, como muitas coisas. Um símbolo deve ter um significado e este tem, para mim e, de certeza, para muitos homens e mulheres também. Valha-nos a reflexão e o reconhecimento de todo esse esforço e sacrifício. Desculpem-nos as nossas imperfeições, mas sobretudo as distracções, o pouco esforço que às vezes fazemos para dividir tarefas familiares, para sair da rotina do dia-a-dia (para quem a tem, claro...) e etc, etc, etc. Não me incluo nesse grupo de distraídos, mas enfim assumo a minha quota-parte dessa responsabilidade social. E penitencio-me, tentando intervir
E as Mulheres, que ainda conseguem ser Mães e Mulheres... Às vezes Mães da família toda, para além dos filhos e dos maridos?
Hoje estive na orla mesocenozóica ocidental (eh lá...) e durante a viagem fui pensando numa mulher que apesar de Mãe nunca deixou de ser Mulher. Foi sempre independente e recusou sempre um papel de dona de casa, assumindo sempre a sua profissão, enquanto pode.
Fez-me compreender e detestar a palavra doméstica, quando usada para referência a uma pessoa de sexo feminino, que não tendo outra profissão se dedica apenas à sua casa. Tarefa nobre, é certo, mas limitativa se obrigatória, redutora se não é tida por opção. Ainda me lembro na escola dita primária, se falar dos animais domésticos e por isso sou incapaz de utilizar essa palavra para me referir a uma mulher, independentemente da sua idade ou condição social...
E sem dúvida que mais do que bolinhos e sopinhas caseiras, mais vale um exemplo de vida, de força e energia. De saber dizer não a um determinismo negro e horrível que parece nascer com elas.
Difícil esta situação de ter tempo de qualidade, da atenção à família, aos filhos. De ter tempo. Não sei como mas, com sacrifício de si próprias, conseguem, sempre. Fazendo de Mãe, de Pai e de Mulher. Afinal são as nossas rainhas...E por isso nunca me canso de mostrar o meu reconhecimento.
Hoje farias anos e onde quer que estejas espero que saibas que valeu a pena esse exemplo de Mulher.
Um Beijinho para todas.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Entranet ou Enternette
Hoje estou fulo! Tenho andado pior que estragado, mas estou mesmo fulo...E não é o masculino do óleo, para escorregar melhor...
A minha Internet tem andado doente e eu também, não por simpatia mas por raiva, como se imagina nestas situações.
A semana passada lá me resolvi medir a velocidade da net e claro apontava 79,6 Kbps. Horrível, simplesmente horrível.
Lá liguei para o 808, qualquer coisa, qualquer coisa e depois de carregar alternadamente no 2, no 5, no 4, no 6, lá falei com uma menina, por sinal simpática (foi a sorte) que me disse que teria que ligar para o 707 qualquer coisa, qualquer coisa, por que era outro serviço e não o dela!!!
Não lembra a ninguém uma empresa ter rã adsl, mas heranças, são heranças e herdei, em vez do serviço base, este da rã...
Lá mandei uns gritos e a menina lá disse que tinha um programa em off (a culpa é sempre dos mesmos..) e que não podia verificar, naquele momento, a veracidade da minha reclamação. Deu-me um número para me calar, e já está. Não adiantou nada perguntar-lhe se o programa em off se devia à velocidade da ligação. Nem respondeu.
Hoje lá liguei para o 707 qualquer coisa, qualquer coisa e lá apareceu um tipo todo chico esperto. Senhor António diga-me lá a marca e modelo do seu router, como que fala para um ignorante. Apeteceu-me mandá-lo para outro sítio porque a velocidade estava a uns fantásticos 29.5 Kbps!!!, Mas achei que aquela velocidade ia demorar muito e estava sem paciência. Lá lhe disse Zyxel e um número qualquer e ficou todo contente...
Sor António e como é que sabe a velocidade, tinha sido a pergunta anterior... Lá lhe disse que tinha medido com o speedmeter da fccn, não em comprimidos e a pergunta do router foi para me calar... Achei que estava è espera que lhe disse INTEL a 3.0 GHz, o bruto.
Acabou por confessar que ía reportar a situação à PT (afinal não é tudo a mesma casa? Deve ser o 909 qualquer coisa, qualquer coisa ) e que às vezes, por causa, da distância as ligações ficam mais lentas, mas que assim sendo não necessitava de pagar os 24 Mega. Que lata. Fiquei maluco e só não o insultei porque pensei que estes loucos vingativos ainda me podiam cortar o acesso total à net e então era o fim do mundo...
Conclusão, se fosse no Algarve diria que tenho Entranet, aqui na Serra da Estrela, apesar de mais perto do céu, mais longe da civilização e resta-me a Enternette. Precisava mesmo é duma saidette, para aclamar este setressette. Imaginam o que é fazer quatro ou cinco time outs, nos sites https? Bolas nem uma santanette me acalma, nestas situações.
Talvez uma promoção da Tezenis...
A minha Internet tem andado doente e eu também, não por simpatia mas por raiva, como se imagina nestas situações.
A semana passada lá me resolvi medir a velocidade da net e claro apontava 79,6 Kbps. Horrível, simplesmente horrível.
Lá liguei para o 808, qualquer coisa, qualquer coisa e depois de carregar alternadamente no 2, no 5, no 4, no 6, lá falei com uma menina, por sinal simpática (foi a sorte) que me disse que teria que ligar para o 707 qualquer coisa, qualquer coisa, por que era outro serviço e não o dela!!!
Não lembra a ninguém uma empresa ter rã adsl, mas heranças, são heranças e herdei, em vez do serviço base, este da rã...
Lá mandei uns gritos e a menina lá disse que tinha um programa em off (a culpa é sempre dos mesmos..) e que não podia verificar, naquele momento, a veracidade da minha reclamação. Deu-me um número para me calar, e já está. Não adiantou nada perguntar-lhe se o programa em off se devia à velocidade da ligação. Nem respondeu.
Hoje lá liguei para o 707 qualquer coisa, qualquer coisa e lá apareceu um tipo todo chico esperto. Senhor António diga-me lá a marca e modelo do seu router, como que fala para um ignorante. Apeteceu-me mandá-lo para outro sítio porque a velocidade estava a uns fantásticos 29.5 Kbps!!!, Mas achei que aquela velocidade ia demorar muito e estava sem paciência. Lá lhe disse Zyxel e um número qualquer e ficou todo contente...
Sor António e como é que sabe a velocidade, tinha sido a pergunta anterior... Lá lhe disse que tinha medido com o speedmeter da fccn, não em comprimidos e a pergunta do router foi para me calar... Achei que estava è espera que lhe disse INTEL a 3.0 GHz, o bruto.
Acabou por confessar que ía reportar a situação à PT (afinal não é tudo a mesma casa? Deve ser o 909 qualquer coisa, qualquer coisa ) e que às vezes, por causa, da distância as ligações ficam mais lentas, mas que assim sendo não necessitava de pagar os 24 Mega. Que lata. Fiquei maluco e só não o insultei porque pensei que estes loucos vingativos ainda me podiam cortar o acesso total à net e então era o fim do mundo...
Conclusão, se fosse no Algarve diria que tenho Entranet, aqui na Serra da Estrela, apesar de mais perto do céu, mais longe da civilização e resta-me a Enternette. Precisava mesmo é duma saidette, para aclamar este setressette. Imaginam o que é fazer quatro ou cinco time outs, nos sites https? Bolas nem uma santanette me acalma, nestas situações.
Talvez uma promoção da Tezenis...
quinta-feira, 5 de março de 2009
Publicidade Agressiva
Não há dúvida que alguns vão à frente e, como diz o povo, "candeia que vai à frente, alumia duas vezes" .
Na minha terra, a Veruska descobriu esta simpática montra. Não resisti a perguntar se haveria uma promoção para homens, do tipo "T-Shirt e queca por 9,9 euros" . Terei que lá ir para averiguar, uma vez que não sou fan (ou será fã?) do cibersexo...
Assim depois de uma bica na Gardy, nada como uma boa queca, para terminar o dia e começar a noite! Ou talvez uma queca antecedida de uns rodriguinhos? Se não for grande coisa a primeira, sempre se aproveita a segunda... Ou então queimam-se umas calorias com gosto!
Acho é prendas dessa loja não vou oferecer a ninguém, sabe-se lá o que pode sair...
A fotografia também é da Veruska...
Na minha terra, a Veruska descobriu esta simpática montra. Não resisti a perguntar se haveria uma promoção para homens, do tipo "T-Shirt e queca por 9,9 euros" . Terei que lá ir para averiguar, uma vez que não sou fan (ou será fã?) do cibersexo...
Assim depois de uma bica na Gardy, nada como uma boa queca, para terminar o dia e começar a noite! Ou talvez uma queca antecedida de uns rodriguinhos? Se não for grande coisa a primeira, sempre se aproveita a segunda... Ou então queimam-se umas calorias com gosto!
Acho é prendas dessa loja não vou oferecer a ninguém, sabe-se lá o que pode sair...
A fotografia também é da Veruska...
segunda-feira, 2 de março de 2009
Provocação. Resposta #13
Essa história dos homens gostarem das mulheres com fatos de cabedal, porque lhes fazem lembrar os carros, minhas queridas, não lembra a ninguém (passe o pleonasmo).
Julgo que a homem nenhum. Eu, pelo menos, nunca poderia imaginar tal coisa...
Mas essa vossa provocação teve pelos menos um resultado...Sempre que uso o meu carro paa me deslocar, penso em vestidos e saias de cabedal. Imagino aquele corpo envolvido em cabedal. Antevejo a possibilidade de ... Ai! É dificil conduzir e pensar nestes assuntos.
Mesmo que não seja preto, cabedal é cabedal...
E Carnaval é Carnaval... Ninguém leva a mal. Sobretudo em Canas, a verdadeira capital do Carnaval!
Julgo que a homem nenhum. Eu, pelo menos, nunca poderia imaginar tal coisa...
Mas essa vossa provocação teve pelos menos um resultado...Sempre que uso o meu carro paa me deslocar, penso em vestidos e saias de cabedal. Imagino aquele corpo envolvido em cabedal. Antevejo a possibilidade de ... Ai! É dificil conduzir e pensar nestes assuntos.
Mesmo que não seja preto, cabedal é cabedal...
E Carnaval é Carnaval... Ninguém leva a mal. Sobretudo em Canas, a verdadeira capital do Carnaval!
domingo, 1 de março de 2009
Tango de Carnaval
Já tínhamos tentado o Tango. Que sofrimento...Autêntica tortura, contar todos os compassos (não os passos porque não danço Tango com os pés). Todos, do princípio ao Fim.
Revi instantaneamente esse momento.
Mas agora era o Samba e estávamos no Carnaval...Um olhar breve e estava nos meus braços, ou estaríamos nos braços um do outro?
Samba...A alegria do ritmo contagiou-nos e podíamos continuar.
Porque um Tango de seguida? Não vinha nada a propósito... Outro olhar, mais cúmplice, e continuámos.
Seria possível? A recordação desvaneceu-se, dissolveu-se com o sentimento do presente. Não contava os compassos, desejava que não acabasse. Infelizmente acabou... Repetir-se-á?
Nada como uma boa dose de agitação, antes de um ritmo sedutor...E o Tango não é um ritmo qualquer...
Revi instantaneamente esse momento.
Mas agora era o Samba e estávamos no Carnaval...Um olhar breve e estava nos meus braços, ou estaríamos nos braços um do outro?
Samba...A alegria do ritmo contagiou-nos e podíamos continuar.
Porque um Tango de seguida? Não vinha nada a propósito... Outro olhar, mais cúmplice, e continuámos.
Seria possível? A recordação desvaneceu-se, dissolveu-se com o sentimento do presente. Não contava os compassos, desejava que não acabasse. Infelizmente acabou... Repetir-se-á?
Nada como uma boa dose de agitação, antes de um ritmo sedutor...E o Tango não é um ritmo qualquer...
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