Há anos, uma minisérie ou mini-novela da Globo, contava a a História de um caixeiro viajante que no nordeste brasileiro ía de cidade em cidade. Tinha três mulheres diferentes, três famílias absolutamente distintas, que obviamente desconheciam a existência umas das outras.
As mulheres, com graça eram personagens completamente diferentes e a figura principal, com o simpático petit nom de Quequé, papel interpretado por Ney Latorraca, oscilava entre a conservadora e beata Santinha (Lucinha Lins) e a jovem Nicinha papel interpretado nessa série da Globo, por Tássia Camargo. Pelo meio ficava Eleuzinha (Dina Sfat). A série foi realizada por Walter Avancini, baseada no romance de "Pensão Riso da Noite", de José Condé.
A acção decorre nos anos 20 e o personagem principal desloca-se de comboio entre as três cidades onde se situa a acção.
E assim é a minha vida, com o inconveniente de ter telemóvel e de me deslocar no Portugáu de carro, para além do comboio, no século XXI.
Cada dia no seu sítio, lá vou vivendo neste equilibrio difícil entre a conservadora, lá no interior, na serra, a mais que tudo no norte, e a jovem e fogosa lá para as bandas da capital.
Um pequena diferença claro, todas têm conhecimento da situação, imaginam as outras, mas são compartimentos estanques, absolutamente impermeáveis.
Não me lembro como acaba a história, o que é bom, mas julgo que dada a adaptação deve acabar bem, sendo este conceito de “bem” diferente de pessoa para pessoa. Quequé não é flagelado na praça pública, de certeza, nem lhe cortam a ferramenta. Assim espero que acabe a minha história.
Uma questão. Às vezes vão trocando os papéis, o que me deixa numa situação difícil. Ir para ginásio, ou para o ringue de boxe depois de engolir uns sapos gordos, pode dar-me uma indigestão. Ir para a igreja, para a missinha, em fato de treino também não fica bem.
Se não apaecer aqui à quarta-feira, já sabem, foi algum sapo que caíu mal e me obrigou a alterar a rotina das minhas visitas.
Duas notinhas para quem ficou com curiosidade:
Rabo de Saia é uma minisérie de Walter Jorge Durst, de 1984, realizada por Walter Avancini. O elenco: Ney Latorraca, Dina Sfat, Tássia Camargo, Lucinha Lins, Paulo Hesse e outros. É uma adaptação do romance "Pensão Riso da Noite", de José Condé.
E, claro estou a falar das minhas actividades profissionais, enquanto vou podendo.
Vi essa telenovela, há séculos, no tempo em que ainda as via.
ResponderEliminarLembro-me perfeitamente dos actores mas na realidade, já não me lembro do final. Penso que ele foi descoberto pela mulher interpretada pela Lucinda Lins, a dos lindos olhos azuis. Tinham uma filhota.
Adaptou bem a sua vida profissional à novela, embora metaforicamente, digo eu...
Pois, acho que também vi um ou outro, talvez numa dessas reposições a altas horas da noite. Estava era com a esperança de ficar com a Eleuzinha...
ResponderEliminarA Eleuzinha tinha 4 (??)filhos,não seriam filhos a mais?
ResponderEliminar:)
Pois é, Maria Teresa, que sitaução difícil...Devia ser a minha atracção para situações complicadas!
ResponderEliminarObrigado por me recordar essa questão..LOL