Ao comentar este post da Pseudo, sinto-me na obrigação deescrever alguma coisa sobre o assunto das casas ditas de banho, onde também sedefeca, faz a barba e outras coisas mais interessantes. A propriedade
distributiva não se aplica, mas a associativa sim. Podemos fazer as coisas mais
interessantes, antes, depois ou durante o banho, que pode ser repetido (ou as
coisas mais interessantes). Obrar antes, pode ser conveniente nalguns casos,
mas preferencialmente noutro espaço. Numa outra casa de banho, como dizem na
minha terra, num outro quarto de banho, como dizem aqui, mas também pode ser
num quarto de defecar e lavar as mãos, como existem nalguns países. Se
quisermos ser mais púdicos na linguagem, podermos chamar-lhe “o quartinho”.
Enfim, é uma questão de gosto pessoal e quantidade de chá tomado em pequeno.
Já a peça colateral ao banho, mas central no tal quarto de
defecar, é que tem nome. Chama-se retrete e não outra coisa mais maricas, como
sanita. Sanita é a Tia Sanita, de baptismo Conceição e Sanita de “petit nom”.
Como a Tia Xaxão, também se chama Assunção, nome que a ninguém passaria pela
cabeça usar. Chamar sanita a uma retrete é como chamar viatura ou automóvel a
um carro. Mariconadas, como diriam os nuestros hermanos!
Devem ser os gajos com esposas, possuidores de viaturas
automóveis, que bebem café e tomam leite que usam sanitas para obrar. Chamam
mãe à mulher e em vez de perguntarem pelo filho (só têm um, dois com azar, ou
pela vontade de Deus), perguntam pelo menino. Mãe, onde está o menino? É a
frase predilecta, mas pode vir seguida de: Mãe, o menino já foi à sanita hoje?
Estas pessoas defecam em sanitas. Não usam retretes, nem latrinas (parece que é
melhor para a saúde anal). Não vejo outra possibilidade. Não mijam,
delicadamente urinam e como não têm mictórios – o sítio correcto para urinar – são
forçados a usar as sanitas, baixando a tampa cuidadosamente. Não mijam no
banho, nem sequer urinam. Usam o dito quarto, mas não aproveitam o banho.
Enfim, muito haveria para dizer a propósito dessa pseudo
snob palavra. Não vou continuar. Uma imagem vale mais do que mil palavras.
Quando tirei a fotografia, imaginei a reforma - la retraite – mas hoje está
tudo relacionado: A reforma é uma merda, dizem os reformados. A não ser para
quem está no trono, digo eu. Os que estão no trono não defecam. Cagam. Ironia
do destino…
Tio, este post de merda nem parece teu. Obrigada pela honra! :P
ResponderEliminarTenho andado na merda, daí o post...
ResponderEliminar;-)
Mas foi um gosto!