Sempre que ouço estas notícias
sobre aluz ao fundo do túnel, ou o fim da austeridade ou, melhor ainda, os
nossos sacrifícios chegaram ao fim, penso no apocalipse. No apocalipse, não como
as revelações feitas por Cristo a S. João Evangelista e cuja leitura recomendo
no Livro do Apocalipse, mas como um grande desastre, o fim do mundo tal como o
conhecemos, há alguns anos a esta parte
Em realidade, o fim não é uma
coisa que se determine num momento exacto, sobretudo no que respeita a relações
– e ralações também. É-nos muito fácil identificar o início de uma relação,
ligando-o a qualquer coisa agradável, tipo, aquele fim-de-semana, aquela tanda
ou, mais preciso ainda, aquele tango, ou um determinado jantar, saída ou até
aquela noite em casa... Já o fim é muito mais difícil de identificar. Melhor
dito, o princípio do fim.
Adorava ter mais tempo para sistematizar
este tipo de análises, mas é impossível e não quero ser maçador. Assim,
concentremo-nos nas revelações apoteóticas sobre o fim desta era de muitos sacrifícios
e poucas reformas. Não está em causa dizer se estamos melhores ou piores, se temos
os cofres cheios e os bolsos vazios. Está em causa sintetizar, de forma que
traduza de forma eficiente e de fácil e imediata compreensão o conceito. Julgo que
encontrei a palavra perfeita para descrever o período que vivemos, em que tudo
se desmorona e nós continuamos a viver, todos os dias entre ruínas de passados
efémeros e de sonhos de muitos que alguns decidiram derrubar. O que vivemos
nesta altura, neste mundo sujo onde, apesar de tudo, subsiste uma réstia de
esperança é o APORCALIPSE!
Primeiro aparece esse feeling... essa sensação, impressão, percepção, intuição, pressentimento... de que algo está mal, e começamos a observar, investigar e cheguei à conclusão que devia ter ficado quietinha porque, tem razão, isto anda mesmo à beira do apocalipse da porcaria, e é a nivel Global. O pior é que, depois de ter ligado algumas peças do puzzle (muitas delas parecem não ter nada a ver umas com as outras), mesmo que se tente explicar que o nosso modo de vida pode estar à beira de ficar completamente virado do avesso... há os que ouvem uma parte mas não querem saber mais, preferem viver sem sofrer por antecedência, outros nem sequer querem ouvir porque pensam que a solução está na aplicação das mesmas regras do passado, outros pensam que devemos estar a bater mal da bola porque vêem o mundo só nas suas superficialidades e eu já tenho muitas dúvidas sobre, se é melhor ou pior para a saúde, querer saber alguma coisa sobre o quase inevitável. Tem as suas vantagens viver na ilusão.
ResponderEliminarNa verdade é muito difícil explicar aquilo que é apenas a soma de pequenos factos... como aquelas pequenas rachas nas paredes de um edifício que acaba inevitavelmente por desabar.
São centenas de sintomas e por vezes até me obrigo a acreditar que podem ser simples coincidências... mas não volto a escrever no blogue...e passei a ter muito cuidado nos emails lol , vou só misturando no meio dos comentários algumas "coisinhas" para irem ficando registadas, especialmente se o post vier a propósito.
Einstein dizia que não sabia como ia ser travada a 3ª Guerra Mundial mas que a 4ª seria com pedras e paus. Pois eu arriscaria dizer que a 3ª já começou com algoritmos matemáticos, apenas zero´s e um´s
Aqui fica uma entrevista muito interessante link
Olá Isa, há que séculos!!!! Vi a entrevista, é muito interessante de facto. Vivemos num mundo que e está a tornar terrível. Também tenho escrito muito pouco, mas outras razões. No entanto, como diz o povo, cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém...
EliminarBeijinho
Passei para te deixar um beijinho... e um abraço de esperança em melhores dias.
ResponderEliminarFica bem meu querido
(^^)
Um abraço graaaaaaaaaaaaaaaannnnndddddeeeeeee, Afrodite!
EliminarE apertadinho!