quinta-feira, 25 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Variações em vogais
Refundado, Refundendo, Refedendo, Ref?dendo, Refundido...
Haja esperança na refundação, que no nosso fado ninguém troca as vogais, nunca nunca nunca mais!
Ass: O emborcado, perdão, o embuçado.
Haja esperança na refundação, que no nosso fado ninguém troca as vogais, nunca nunca nunca mais!
Ass: O emborcado, perdão, o embuçado.
sábado, 20 de julho de 2013
São Nim
O nosso Poncius Cavacus, acabaou de ser nomeado santo. Numa
cerimónia particular, o Tio do Algarve entronizou-o na confraria da fantasia,
no nível 2: Santo de Pau Carunchoso, mas não quis prestar declarações.
Habitualmente não presta declarações, porque um confrade só declara o que é não
é assunto de estado.
O Tio, numa conversa informal com jornalistas, revelou o
segredo do São Nim. São, não por ser santo nem pelo plural majestático, mas por
ser o oposto de Nim. O Nim é um não com sabor a sim. O São, é um sim com não
como fundo… O São Nim nunca diz não, a não ser aos comentários. Diz sempre sim,
mas afirma querer dizer não. E como não há ninguém mias santo que ele, o Tio
entronizou-o com o nome de São Nim.
Ao sétimo dia descansou. Não porque merecesse, mas porque
quis…O São Nim também tem outra grande
capacidade, a de controlar o tempo e os silêncios. Se a música é arte dos sons
e dos silêncios, ele é músico, é o rei dos músicos! E prevê o futuro, ou pelo
menos a evolução das acções de alguns bancos.
Com tantos predicados até devia ser camaleão, outra palavra
que mistura o conceito de leão com cama. Diziam no Porto que havia um leão, no
Palácio de Cristal que comia Nestum, porque já não tinha dentes. O nosso leão
não é do meu querido clube, mas está cansado, precisa de descansar depois de o
terem deixado trabalhar. Descansar? Cama com ele, numa qualquer ilha deserta…
E agora como, qualquer virgem vestal, proclama a sua pureza
de intenções e é garante da pureza e do fogo sagrado…Ah fantástica arte de
gerir silêncios e tabus. Mesmo que fora de tempo… Afinal as cadeias estão
cheias de inocentes, mas o Inferno não perdoa aos bem-intencionados. Vestal não
por ser romana, mas por ser um anagrama de talves, futura forma de grafar
talvez, com a revisão do Acordo Ortográfico II, que introduz o Acordês como
língua oficial do Porto Santo e das Desertas.
E nós vamos vivendo neste país de brandos costumes, cheio de
sol e fé nos bem-intencionados, mas a quem rogaram uma praga…E de Alvor, que são
as mais fortes.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Carta à mamã
Lisboa, 2 de Julho do Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus
Cristo de 2013
Querida Mãezinha,
Espero que esta a vá encontrar de boa saúde e na companhia
daqueles que estima. Eu por cá vou andando, nas feiras e por todo o mundo, a
espalhar a fé com a alegria e a energia que nosso Senhor que generosamente
continuar a dar-me. Salto de país para país com a mesma alegria e força de
quando espetava farpas a toda a gente naquele famoso jornal, sucesso de vendas
cujo nome está agora num excelente Hostel (o restaurante é óptimo, não deixe de
lá ir), lá para os lados do jardim de S. Pedro de Alcântara (só de pronunciar
este nome tenho calafrios).
Tem esta minha missiva o fim de lhe dizer que vou saltar
pela borda fora. Tenho um pretexto, que Deus me perdoe, o da nomeação da tal
com nome de homem, mas a verdade é que não consigo acabar aquele trabalho de
casa da reforma. Ora, se ainda fosse um trabalho sobre a Reforma e
contra-reforma do séc XVI, eu até fazia. Afinal foi um movimento que muita
gente quis e desejou e que apenas uns reaccionários boicotaram (aqueles
bávaros, nunca foram de fiar), abalou o mundo ocidental e provocou o cisma que
todos conhecemos, com as implicações benéficas para todos nós.
Agora esta reforma do estado, que ninguém quer e só ia tirar
apoiantes para a minha causa? Não. Não contem comigo para isso. Este trabalho
de casa foi um presente envenenado que recebi mas que devolvo (e digo devolver
com o sentido que habitualmente lhe damos) a quem mo ofereceu. Toma, lá que já
aprendeste!
Mas contrariamente à alegria inicial que senti, fiquei
triste. Não queria fazer mal ao outro menino! E acabei por magoar tanta
gente…Vou dizer que, se ele mudar, eu desculpo e fico na turma! Assim durmo mais
descansado e com a confusão o trabalho de casa fica na gaveta. E ainda mostrei
que tenho princípios…Não recuei: Mudei de sentido, com dignidade e sentido de
estrelato.
Um beijinho carinhoso do seu filho que muito a estima,
Santos populares
Com estas saudades de estar a escrever para vós, pensando
numa forma de dar uma pequena nota sobre estas férias forçadas eis que surge a
oportunidade, fruto dos esforços do spy-brother onde se explica a causa das
demissões do Vitinho e do Paulinho, e dos outros que hão de vir.
A história tem início com os o projecto do decreto –Lei dos
Santos Populares. Vitinho apanhando o papá fora de casa quis escrever uma carta
ao Pai Natal, com o papel timbrado do paizinho. Menino pouco inspirado para a s
letras (e para os números) começou por imitar o viu em cima da secretária do
encarregado de educação mas, como menino que come a sopa toda – se ela tiver as
calorias que ele acha necessárias – resolveu introduzir algumas notas pessoais,
fruto da sua fervilhante imaginação. Aqui vai o dito texto a que o Tio teve
acesso, sem qualquer alteração (apenas traduzi do acordes para português e
corrigi outros erros ortográficos) e que voi descoberto pelo Paulinho enquanto
procurava, às escondidas fetiches na secretária do papá:
Os Santos Populares
O Santo António, o S. João e o S. Pedro, são os três santos
mais populares do país mais a ocidente da Europa e mais perto dos Estados
Unidos da América, Portugal.
Os Santos são festejados por todo o país, de Norte a Sul e até nas Ilhas Adjacentes (Azoren e Wood – Gardenland), com grande alegria pelas populações sendo, em muitos locais, feriados municipais. Ora há uma grande desarmonização de datas e uma total descoordenação nos vários locais com tradições de festejos, o que origina quebras de produtividade significativas no tecido produtivo nacional.
Assim, com o objectivo de homogeneizar as celebrações e os feriados, melhorando a competitividade do país, determina o governo no uso das suas competências:
- Os feriados de Santo António, S. João e S. Pedro são eliminados, a partir do corrente ano de 2013.
- Em sua substituição, de forma a conservar viva a tradição popular, será criado o feriado de S. Vitor, que se passará a celebrar num domingo entre os dias 13 e 29 de Junho nos termos da alínea seguinte.
- Nos anos ímpares celebra-se o feriado no primeiro Domingo a seguir ao dia 13 de Junho, nos anos pares, no segundo Domingo a seguir ao dia 13.
Este decreto entra em vigor a 31 de Junho de 2013, se for
uma segunda-feira.
Palácio de Bento (tiramos o Santo antes que se lembrem de
mais um feriado) aos 2 de Julho de 2013
Claro que o Paulinho ficou fulo quando viu este rascunho... E as feiras, ó tótó??
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Os homens que bateram com o nome
É caso para se dizer: Até que enfim! Os submarinos devem
andar em alto mar, ou em águas profundas e sem risco de voltarem, para já o
Paulo tomou uma decisão. Bateu com a porta. Os estragos, vamos vê-los e
medi-los dentro de dias mas, para já, o nosso conhecido Cavacus está pensar
como vai lavar as mãos deste caso de proporções dificilmente calculáveis. Está
encavacado, não vai falar de certeza ou, se o fizer, não vai dizer nada.
O nosso TóZé já fez o que tinha a fazer. Seguramente o mais
fraco leader dos últimos anos, só tem par no nosso Coelho, o animal que salta,
alegremente, à frente de uma coluna militar que o vai trucidar. E diz que não
se importa. E seria caso para se dizer, até que enfim… Se a envolvente não
fosse outra.
Nem tive tempo para acabar o capítulo 3 da biografia do
Poncius Cavacus, mas ainda bem, porque fica mais actual. Estará numa reflexão
profunda sobre o sabonete que vai usar e as possibilidades são muitas. Inclino-me
para um sabonete líquido, à base de óleo de oliva. Sim, de propósito, não digo
azeite, para não assustar um dos responsáveis pelo estado a que a nossa
agricultura chegou mas que agora diz que é a nossa salvação…
Falta o Vitinho. Deixo para o fim o melhor, ou seja, o pior,
neste caso. Vitinho está na hora de ir dormir... E o Vitinho, fez uma birra,
como qualquer derrotado que acha que a culpa é dos outros, ou de ninguém em
particular. Do clima, da chuva, do calor e agora dos outros que não o deixaram
fazer o que queria… Estas birras tratavam-se com uma palmada no rabo, mas agora
é tarde demais. Deixaram-no andar a fazer o que queria, sem qualquer travão,
humilhou o pequenino e os outros, foi o filho querido, estragado com mimos e
agora diz que não quer mais e bateu com o nome do outro. Espectáculo triste de lutas
fratricidas, enquanto o governador da Lusitania procurava o sabonete que tinha
caído ao chão… Papá Coelho, jovem inexperiente, ineficiente e incapaz como
educador, deixou-o fazer tudo. O padrinho Gramas apoiou, do alto da sua licenciatura
de 5 minutos, na Universidade da Vida Putílica…Perdão, política.
Para cúmulo, entre este bater de portas, escolhem para substituir
o Vitinho (o homem que nunca soube rir, nem sorrir), a Tia Luisa, ainda às
voltas com as trocas do swing financeiro…
As portas podem ser de madeira, mas o homem, ao contrário
dos submarinos, não é de ferro! Nem de pau, ao que parece, mas escolham um gajo
com o dito cujo (ou uma mulher rija) para governar esta choldra em que
transformaram o meu país!
segunda-feira, 1 de julho de 2013
A minha vida
Se pudessem por uma legenda nesta imagem qual seria?
Vem aí uma sopa fantástica, ou simplesmente: Um molho de brócolos?
Vem aí uma sopa fantástica, ou simplesmente: Um molho de brócolos?
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