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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Tese sobre a tesão, ou talvez sobre o sufixo...




O sufixo “ão”, é um sufixo aumentativo. Não sou especialista na Língua Portuguesa, nem em língua nenhuma e, menos ainda, posso ser considerado um linguista. Adoro a língua, mas não sou um fundamentalista no seu uso... Por isso, a análise que pretendo fazer à tesão, tem as suas limitações.
Também não pretendo fazer nenhum consideração sobre a beleza da tesão. A frase “este tesão é lindo”, apenas atestaria uma estado da dita, não indicaria grau de beleza nem a compararia com outra coisa qualquer.

Estranharão que use o género masculino e o feminino para me referir à tesão. É verdade que o Priberam (dicionário on-line que publicito) indica tesão com “s.m.”. Pretendem dizer com estas duas letras substantivo masculino, e não outra coisa qualquer que vos tenha - e a mim também - passado pela cabeça. Mas a verdade é que tesão não tem género. É masculina e feminina, se bem que, como palavra, se use em género diferente no norte e no sul. A palavra é apenas o signo, o significado é outra coisa.

Dizem as meninas que o tamanho importa. E o sufixo, apodo que se junta por trás, também traz alguma coisa de novo ao tema, aumenta-lhe o tamanho e, quiçá, a importância. Meter estas letrinhas atrás da palavra não muda tudo, como em caixa e caixão, mas muda muita coisa. Depois de metido o dito cujo, é um mundo novo que se abriu à descoberta…

Pois esta conversa vem a propósito da tesão que tenho hoje. Acordei com ela, já me tinha deitado com ela e estou a ver que não passa antes de ir para a cama. Se pudesse passava já para fim, para as conclusões, mas não posso. O tamanho pode ser importante, mas há que despertar o interesse, motivar o leitor prendê-lo em cada página… O que não está acontecer neste caso!!!

Se alguém me volta a mandar alguma tese com 600 páginas, perguntarei de imediato se há alguma mensagem subliminar no tamanho da tese, do tipo podes vir que eu aguento…

Pensando melhor, perguntarei se conhecem aquela velha máxima da sardinha e da mulher pequenina ou, na versão mais erudita, a propósito do tamanho das mulheres: as essências raras guardam-se em frascos pequenos… Que as mulheres têm fama de falar muito, é pacífico, apesar de não ser verdade, muitas vezes. Mas que escrevam desta maneira? Era preciso? Não me atirem com essas tesões todos para cima de mim, por favor. Um homem não é de ferro, mas também não é só _ _ _   Ou deveria dizer madeira para parecer mais erudito?

PS. Repararam na brincadeira do trás e do traz? Trás, Traz!

6 comentários:


  1. Obrigada meu Grande Amigo!
    Hoje estava a precisar de rir a bom rir, libertar angústias e sentir-me leve de novo! Pois vir aqui ler-te provocou uma explosão de boa disposição em mim pois tu sabes brincar com as palavras como poucos!

    A tua tese dava pano p'ra mangas... é mesmo um tesão... e abençoados sufixos que dão relevo e importância ao que é verdadeiramente importante!


    Desta vez não te mando um beijinho... mas antes um beijão!
    (^^)

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    1. Afrodite, há quanto tempo...
      Ainda bem que gostaste. Olha também te deixo um beijão!

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  2. Por acaso e mero acaso...já tinha reparado nesse género masculino do nome.

    Sempre aprendendo.

    Também se aprende a lidar com as nossas...

    Beijinho e dia calmo.

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    1. É masculino e feminino, um pouco ao gosto do freguês ou freguesa.
      Será ambidextro?
      ;-D
      Beijinhos

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  3. Estou a ver que a crise lhe anda a subir à... cabeça ;)
    Bom... Começo com um CopyPaste de um post antigo do tio:
    "Evidente que me apetece, e quero, estar entre os últimos, os ultrajados por uma classe política dividida entre o partido A e o partido B que já dividiram o bolo, raparam o tacho mas continuam agarrados à manjedoura a dividir as migalhas…E nós os eternos ultrajados, sempre taxados, continuamos a assistir a estes desaforos dos mesmos tachados.
    Acredito que este circo um dia acabará,..."
    Pois aqui discordo... mas dou um desconto... devem ser efeitos de acordar com os pensamentos trocados de sítio lol porque, ainda agora, começou o descalabro... eu já aqui o disse e repito... isto só vai acabar quando nos puserem os chips, e o dinheiro for todo virtual e controlados à la minute, se comemos palha ou ração porque escravos já nós somos, os políticos já nem mandam nada, só puxam o "mini-cobertor" para a esquerda ou para a direita, só falta mesmo, controlar os movimentos do rebanho e os políticos há muito tempo que são apenas actores de uma tragédia anunciada, há muito tempo concebida e ainda nem acabou o 1º acto (recuso-me a escrever ato lol)...
    No 2º acto vem o 2º empréstimo e aí, só se compra um penso rápido se os verdadeiros mandantes deixarem... moram longe e têm toda a criadagem bem treinada desde os mordomos aos moços da estrebaria...
    Mas é bom saber que a crise tem efeitos diferentes sobre cada um dos portugueses :)
    Aqueles ditos populares como por exemplo... quando a esmola é grande, pobre desconfia, pois desde a altura em que Cavaco era Ministro e chegavam a Portugal 500 Milhões de euros AO DIA, esta pobre aqui ficou logo, muito, desconfiada... depois... fui apenas perdendo as dúvidas ;)

    Bjos

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    1. Isa,
      Bem vinda de novo! Como diziam lá na minha terra: pagarem à gente para na trabalhar? Há qualquer coisa que na tá bém...

      E assim esse paraíso do Cavaquistão revelou-se num deserto, como o que atravessamos. Nunca acreditei nesse santo de pau carunchoso. Nem nos outros...

      Bjs!

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Hmmm! Let's look at the trailer...