M. Vaidossotte,
mais oui, avec le double tt, vai regressar à ribalta. Cheio de saudades
de agarrar o microfone e de se pavonear pela Lisboa do Passeio Público, qual
personagem queirosiana retirada a ferros da Cidade e as Serras, tinha que
regressar.
Imbuídos do espírito sebastianista que há séculos nos
persegue, há alguns, que por engano se acham portugueses e se regozijam com o
regresso, triunfal, do mestre do engano e da ocultação. Outros também se
manifestam contra, em causas, correntes e demais ferramentas que a era digital
nos trouxe.
Evidente que me apetece, e quero, estar entre os últimos, os
ultrajados por uma classe política dividida entre o partido A e o partido B que
já dividiram o bolo, raparam o tacho mas continuam agarrados à manjedoura a
dividir as migalhas…E nós os eternos ultrajados, sempre taxados, continuamos a
assistir a estes desaforos dos mesmos tachados.
Acredito que este circo um dia acabará, e talvez quem nos
governe ganhe vergonha na cara, exerça o poder quando deve exercer, sem se
esconder atrás da existência de Observatórios, pareceres técnicos, entidades
reguladores e demais tachos, que surgem, como qualquer cogumelo mágico, na
altura em que outras taxas têm que ser aplicadas. Até lá, o M. Vaidosotte e
outros tantos como ele, fazem parte do circo que nós pagámos, pagamos e
continuaremos a pagar. Felizmente não somos obrigados a assistir. Basta pagar.
Deve ser isto a que chamam serviço público, mas como quem
torna públicos os vícios e havendo virtudes, as esconde… Haverá melhor maneira
de esconder alguma coisa do que mostrá-la a toda a gente?
Há ainda uma minoria, com graça, que acha que o M.
Vaidosotte se devia agarrar ao microfone no dia das mentiras. Não me parece
bem, pois podia ainda ter alguma graça e este assunto não é para rir.
Haverá
alguém que mande aqui? Não parece. Tudo leva a crer que o Pinóquio é que
comanda o Gepetto e os macacos tomaram conta do Jardim Zoológico...
Que ferro, Jacinto de Vaidosotte!
Ainda teremos de descer mais, até ao ponto do desespero completo e generalizado, para partirmos para a mudança efectiva de governo, correndo de vez com Vaidosottes, Coelhottes e afins. Abraço!
ResponderEliminarTemos mesmo que bater no fundo e fazer um rombo no casco...
ResponderEliminar