Se tivesse algum jeito para fazer imagens, teria pensado por uma placa à porta a dizer Encerrado para Balanço. Mas o Balanço não balancearia, como muitas vezes acontece nas nossas vidas...E havia ainda a questão da análise, que não está no meu feitio: Fazer um balanço do ano de 2010, ou fazer um balanço de qualquer coisa. Os únicos balanços que conheço e analiso são aqueles que têm activo, passivo e situação liquida e por isso não quero contabilizar-me ou transformar esta casinha numa peça contabilística, apesar de não ter qualquer dúvida da irrelevância dos capitais próprios nestas postas que vou colocando, em ritmos tão regulares como a vida nos países Árabes, do Norte de África ou do Médio Oriente.
O Encerrado também me desgosta...Encerrado nota bem, que hoje não fica ninguém encerrado nesta sala!
Em vez de Encerrado para Balanço também me surgiu a ideia da Demonstração de Resultados. Mas demonstrar o quê? Que gosto de escrever, que adoro os vossos comentários, que gosto de vos visitar? Não vale a pena dizer o que toda a gente sabe...
Encerrado para Férias, também não, apesar de estar a aquecer os motores para a BTL, ou melhor, apesar de já estar em andamento para a portuguesinha feira das férias, porque vou trabalhar e bastante (not only, of course...)....Então também está fora de questão esta tabuleta! Até porque tem o Encerrado. Imaginem se, com o acordo ortográfico, encerrado se passa a escrever só com um "r"...Parecia o polidinho da Silva!
"Montra em Remodelação", também não porque não é caso. Não é uma montra nem um armazém, é uma casinha de alguma ironia e alguma pimenta, espero. "Encerrado para Remodelação", ainda menos porque não espero remodelar nada, apesar de, no fundo desejar que este nosso país sofresse uma remodelação profunda (eufemismo usado para descrever revolução, verdadeira).
A única hipótese é o típico "VOLTO JÁ", que por vezes se arrasta por horas, dias, às vezes meses. Espero que não seja o caso, para quem gosta de me ler e segue estas passadas.
Não estava nos meus planos mas a vida é assim, cheia de surpresas, umas boas, outras nem tanto...
Posso garantir que, de fato não tenciono ir ao Egito, e de fato de banho também não vou andar, apesar do país estar de tanga e as excepções, perdão as excessões (excesso de excepções), serem mais do que as mães e do que o Tio poderia descrever. Nem por carta enviada por correio poderia descrever todas as excessões...
Até breve.
Abreijos, como diz o meu amigo J.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Gustava e Marçala, uma história quase de amor entre mulheres
Gustava, de seu nome completo, Maria Gustava dos Prazeres Carnais, mulher do povo, mas endinheirada e de família conservadora, uniu-se pelo casamento, de papel e tudo, a Marçala, jovem fogosa da nobreza decante portuguesa. Gustava, gostava do seu nome completo, mas sem a Maria, que a fazia recordar as outras mulheres, razão porque deixou cair a Maria no esquecimento. Abandonado o ponto comum a tantas outras mulheres, sentiu-se livre para crescer, sair do armário e viver, livre de preconceitos. Gustava dos Prazeres Carnais e ponto final, ou melhor, ponto de exclamação!
Marçala, pelo casamento, também Gustava dos Prazeres Carnais. Usava o nome completo Marçala Gustava dos Prazeres Carnais, mais por graça do que por ironia, pois o seu nome verdadeiro era Georgina. Georgina, até era apropriado, como também seria Carlota, Ermengarda, Joaquina ou Geralda, mas Marçala soava melhor e era mais distinto, isto é, distinguia-se mais.
Desta união pouco convencional, onde as calças eram usadas à vez, nasceram várias filhas e desenvolveu-se uma teia de cumplicidades que acabou por dar origem a um verdadeiro clã.
Como homem conservador que sou, tenho que referir que o uso desta expressão de usar as calças, não traduz nenhum preconceito. É apenas uma imagem para referir que os papéis de homem e mulher eram trocados com frequência.
As histórias destas personagens, uma delas absolutamente nova mas a outra já conhecida dos meus leitores mais atentos, vão em breve fazer parte de um manual a que pomposamente penso dar o nome de “Crónicas de um casamento anunciado”, num plágio claro a um famoso romance, onde desde o princípio já se sabe o que vai acontecer. Neste caso, como se trata de um casamento está tudo em aberto, até o tivórcio (e não me peçam para dizer o que é isso), a meio do percurso.
Nota:
Se este casamento lhe despertou interesse, enquanto a continuação não é publicada, pode ficar a saber os antecedentes desta relação, aqui. Acrescento que foi desenterrada com muito esforço. Um pouco como a complexidade das relações antigas…
Marçala, pelo casamento, também Gustava dos Prazeres Carnais. Usava o nome completo Marçala Gustava dos Prazeres Carnais, mais por graça do que por ironia, pois o seu nome verdadeiro era Georgina. Georgina, até era apropriado, como também seria Carlota, Ermengarda, Joaquina ou Geralda, mas Marçala soava melhor e era mais distinto, isto é, distinguia-se mais.
Desta união pouco convencional, onde as calças eram usadas à vez, nasceram várias filhas e desenvolveu-se uma teia de cumplicidades que acabou por dar origem a um verdadeiro clã.
Como homem conservador que sou, tenho que referir que o uso desta expressão de usar as calças, não traduz nenhum preconceito. É apenas uma imagem para referir que os papéis de homem e mulher eram trocados com frequência.
As histórias destas personagens, uma delas absolutamente nova mas a outra já conhecida dos meus leitores mais atentos, vão em breve fazer parte de um manual a que pomposamente penso dar o nome de “Crónicas de um casamento anunciado”, num plágio claro a um famoso romance, onde desde o princípio já se sabe o que vai acontecer. Neste caso, como se trata de um casamento está tudo em aberto, até o tivórcio (e não me peçam para dizer o que é isso), a meio do percurso.
Nota:
Se este casamento lhe despertou interesse, enquanto a continuação não é publicada, pode ficar a saber os antecedentes desta relação, aqui. Acrescento que foi desenterrada com muito esforço. Um pouco como a complexidade das relações antigas…
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Semelhanças pontuais e não discretas
My Barak
Our Barak
Oh Barak
Xô Barak?
Barak, Xô!
Muuu Barak
Barak Muuu!!!
Mas os Tugas são muito melhores: Os camones podem ter o Obama, mas nós temos o OMAMA e a barraca continua. Sempre!
E prometo que não escrevo mais nada sobre os Egícios. Agora só sobre os Egítios, os tios do mar Egeu.
Our Barak
Oh Barak
Xô Barak?
Barak, Xô!
Muuu Barak
Barak Muuu!!!
Mas os Tugas são muito melhores: Os camones podem ter o Obama, mas nós temos o OMAMA e a barraca continua. Sempre!
E prometo que não escrevo mais nada sobre os Egícios. Agora só sobre os Egítios, os tios do mar Egeu.
Egito 3
Egito, Tugitas, Elegita, nósgitamos, Vocês gitam (Também diziam Vósgitais, os antigos) Elesgitam. Elesgitam porque não querem mais barakas no governo.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Egito 2
O Egito é um país onde tem feito muitos diretos. Também tem algumas piramides. O povo é k tem poucos diretos e quer mais, dizem na tevisão.
Egito
O Egipto era a terra dos antigos egípcios. O Egito é a terra dos egitos modernos, também conhecidos como egicios.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Regra de excepção 5
D. João das Excepções, defende a causa do Mestre da Vilania nas cortes de Lisboa...
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Do cabaret para o convento
Ou o hábito faz o monge… foi o que me sugeriu a intervenção do nosso querido ex-professor da FEP convertido à Filosofia New-Socrática (será Çocrática? Penso que não, pois seria muito parecida coçátrica, adjectivo derivado de coçar), empossado em ecónomo do governo (esta é uma private joke, desculpem).
Pois lá foi o nosso ministro dos tostões – ou milhões, para alguns - à Comissão (será comichão? Maldito acordo) da assembleia da república (como janeiro e fevereiro, agora é com minúscula, aliás letra pequena), dar umas explicações sobre o famoso Banco Para Néscios ou melhor denominado (mas não por mim…) Banco Para Negociatas.
Como é possível que em duas palavras de discurso se veja que as cadeiras da faculdade são diferentes da realidade das empresas? Ou será que afinal não acredita no que diz e é mais um talking head, ou alter ego do grande guru da engenharia independente? Recebi há dias um email com uma possível explicação. Confessava estar drogado, com um copo de água. O primeiro drogava-o, porque lhe oferecia sempre copos de água e só por isso não se apercebeu da crise. Talvez sejam os ácidos…
Alguém acreditará que para mudar uma empresa basta mudar a imagem e o nome? Alguém acredita que vai terminar a injecção de dinheiro no dito cujo Banco (é melhor chamarmos sofá, cadeira ou cadeirão a essa empresa, pois de banco não tem nada)? A mudança de imagem de qualquer instituição, passa pela mudança da estrutura, da cultura, dos procedimentos e só depois a imagem corporativa…. Que numa instituição desta grandeza passa por muitos milhões de euros, enquanto o principal, o conteúdo, fica mais barato...
Mudar o nome e o logótipo e o estacionário (que saudades do samba, me traz esta palavra…) é como mudar a camisa a passarmos a ser outras pessoas. Neste caso essa pobre meretriz, vítima de tantos proxenetas (com o acordo, chulo passa a cafetão), desgastada e em descrédito, recebe um vestido novo e vai para o convento, como beata. No convento mantém a obrigação de semanalmente mandar umas massas para o homem. Triste sina, a dela e a nossa…
É evidente que a adjudicação desse trabalho a uma empresa de comunicação especializada e as eleições recentes é uma simples coincidência. Mas infelizmente mudar o nome, não basta. É preciso mudar de vida, primeiro.
Caro professor, quer tirar a menina da rua? Dê-lhe vida, horizontes, objectivos. Não lhe dê mais dinheiro, que ela gasta-o, ou entrega-o todo ao cafetão (fica bem, esta palavra). Ensine-a, dê-lhe orientadores que percebam alguma coisa da vida real, das empresas, da conquista. Dê-lhe espaço, tire-a dos holofotes, dos cronistas, dos credores, dos que mesmo com as mamas já secas continuam a querer chupar e morder…até sangrar. Arranque-lhe as sanguessugas, os vampiros e quejandos. Devolva-a aos pais, naturais ou adoptivos mas que a estimem e gostem dela, pelo que é e pode ser, e que não tenham vergonha do que ela foi... Que sintam orgulho na sua relação mas que não andem a apregoar todos os dias e a toda a gente, que são os salvadores da menina. Dê-lhe uma família nova, se foram os familiares que abusaram dela, mas não a escolha entre os amigalhaços dos que a violentaram! Não lhe faça um casamento de conveniência!
Peço-lhe senhor professor que não me obrigue a dar mais uma bolsa de estudo para um desses cursos de cabeleireira ou de arranjos florais, que inventaram para iludir as estatísticas de emprego e a que chamaram “Novas Apertunidades”. Não lhe vai servir de nada, como não servem à generalidade das pessoas que os fazem.
Santa paciência para o aturar a si e à cambada de cafetões que se instalaram no poder e que nos levaram a todos para a má vida.
Vou-me embora, que vêm aí clientes.
Pois lá foi o nosso ministro dos tostões – ou milhões, para alguns - à Comissão (será comichão? Maldito acordo) da assembleia da república (como janeiro e fevereiro, agora é com minúscula, aliás letra pequena), dar umas explicações sobre o famoso Banco Para Néscios ou melhor denominado (mas não por mim…) Banco Para Negociatas.
Como é possível que em duas palavras de discurso se veja que as cadeiras da faculdade são diferentes da realidade das empresas? Ou será que afinal não acredita no que diz e é mais um talking head, ou alter ego do grande guru da engenharia independente? Recebi há dias um email com uma possível explicação. Confessava estar drogado, com um copo de água. O primeiro drogava-o, porque lhe oferecia sempre copos de água e só por isso não se apercebeu da crise. Talvez sejam os ácidos…
Alguém acreditará que para mudar uma empresa basta mudar a imagem e o nome? Alguém acredita que vai terminar a injecção de dinheiro no dito cujo Banco (é melhor chamarmos sofá, cadeira ou cadeirão a essa empresa, pois de banco não tem nada)? A mudança de imagem de qualquer instituição, passa pela mudança da estrutura, da cultura, dos procedimentos e só depois a imagem corporativa…. Que numa instituição desta grandeza passa por muitos milhões de euros, enquanto o principal, o conteúdo, fica mais barato...
Mudar o nome e o logótipo e o estacionário (que saudades do samba, me traz esta palavra…) é como mudar a camisa a passarmos a ser outras pessoas. Neste caso essa pobre meretriz, vítima de tantos proxenetas (com o acordo, chulo passa a cafetão), desgastada e em descrédito, recebe um vestido novo e vai para o convento, como beata. No convento mantém a obrigação de semanalmente mandar umas massas para o homem. Triste sina, a dela e a nossa…
É evidente que a adjudicação desse trabalho a uma empresa de comunicação especializada e as eleições recentes é uma simples coincidência. Mas infelizmente mudar o nome, não basta. É preciso mudar de vida, primeiro.
Caro professor, quer tirar a menina da rua? Dê-lhe vida, horizontes, objectivos. Não lhe dê mais dinheiro, que ela gasta-o, ou entrega-o todo ao cafetão (fica bem, esta palavra). Ensine-a, dê-lhe orientadores que percebam alguma coisa da vida real, das empresas, da conquista. Dê-lhe espaço, tire-a dos holofotes, dos cronistas, dos credores, dos que mesmo com as mamas já secas continuam a querer chupar e morder…até sangrar. Arranque-lhe as sanguessugas, os vampiros e quejandos. Devolva-a aos pais, naturais ou adoptivos mas que a estimem e gostem dela, pelo que é e pode ser, e que não tenham vergonha do que ela foi... Que sintam orgulho na sua relação mas que não andem a apregoar todos os dias e a toda a gente, que são os salvadores da menina. Dê-lhe uma família nova, se foram os familiares que abusaram dela, mas não a escolha entre os amigalhaços dos que a violentaram! Não lhe faça um casamento de conveniência!
Peço-lhe senhor professor que não me obrigue a dar mais uma bolsa de estudo para um desses cursos de cabeleireira ou de arranjos florais, que inventaram para iludir as estatísticas de emprego e a que chamaram “Novas Apertunidades”. Não lhe vai servir de nada, como não servem à generalidade das pessoas que os fazem.
Santa paciência para o aturar a si e à cambada de cafetões que se instalaram no poder e que nos levaram a todos para a má vida.
Vou-me embora, que vêm aí clientes.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
New Rules: Regra de excepção 4
Excepção em ilha dura, tanto dá até que fura.
Agora foram as autarquias. Sejam todos! O pagode que se lixe...
Confesso que estou a ficar doido com as excepções…
Agora foram as autarquias. Sejam todos! O pagode que se lixe...
Confesso que estou a ficar doido com as excepções…
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
New Rules: Regra de Excepção 3
Antes: Mais vale um pássaro na mão que dois a voar
Agora: Mais vale uma excepção na mão do que duas regras a voar
TAP: Mais vale uma excepção em terra do que uma regra num avião…
Agora: Mais vale uma excepção na mão do que duas regras a voar
TAP: Mais vale uma excepção em terra do que uma regra num avião…
A galinha, o ovo, o sexo e a empresa
O que nasceu primeiro, a galinha ou o ovo? Era uma daquelas perguntas de algibeira, dilema terrível a que tínhamos que responder na brincadeira. Meio a sério, meio a brincar, mas não havia nenhuma resposta certa. Qualquer uma delas era errada …
Depois surgiram as conversas sobre sexo. Da descoberta, às experiências, ao Freud e às pulsões (aproveito para dizer que continuo a não acreditar no Thanatos), ao reviver, aos sonhos, desejos, fantasias, fetiches.
Mais tarde, participei em conversas profundas e supostamente interessantes e importantes sobre o sexo dos anjos. Longas, pesadas ou não, absolutamente inconclusivas, como as primeiras sobre as galinhas e os ovos, só que desta vez no universo das empresas.
Hoje, depois de todos estes anos de conversa fiada, sintetizo as conclusões:
1. Quem nasceu primeiro, foi o pintainho. Cresceu, tornou-se galinha e põe ovos.
2. Sobre o sexo e a empresa: Seja qual for a posição, estamos todos bem F….
Às vezes penso que exagero nas minhas sínteses, mas desta vez não…
Depois surgiram as conversas sobre sexo. Da descoberta, às experiências, ao Freud e às pulsões (aproveito para dizer que continuo a não acreditar no Thanatos), ao reviver, aos sonhos, desejos, fantasias, fetiches.
Mais tarde, participei em conversas profundas e supostamente interessantes e importantes sobre o sexo dos anjos. Longas, pesadas ou não, absolutamente inconclusivas, como as primeiras sobre as galinhas e os ovos, só que desta vez no universo das empresas.
Hoje, depois de todos estes anos de conversa fiada, sintetizo as conclusões:
1. Quem nasceu primeiro, foi o pintainho. Cresceu, tornou-se galinha e põe ovos.
2. Sobre o sexo e a empresa: Seja qual for a posição, estamos todos bem F….
Às vezes penso que exagero nas minhas sínteses, mas desta vez não…
New Rules: Regra de excepção 2
Antes: A excepção confirma a regra
Agora: A regra confirma as excepções
Açores: Há terras de excepção e terra de excepções.
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