Esta classe de sintomas não surge isoladamente, mas habitualmente é um dos primeiros sinais evidenciados pelos Ti-Us, quando chegam ao planeta Emp-Reza.
A fábula da cigarra e da formiga faz parte do imaginário das pessoas da minha geração que nasceram antes da entrada do Jardim Zoológico na economia nacional. Não me refiro à empresa da XS, mas sim à primeira referência, que me recordo, a animais na economia: A vaca. Foi com a vaca, sagrada nalguns países, que começou este rosário de animais, até chegar aos vampiros dos dias de hoje.
Tenho ideia de ter sido em 1973, com a dita primavera marcelista que chegou o tempo das Vacas Magras, e partir daí, é vê-los a falar de animais sem parar. A cigarra e a formiga inserem-se nesse contexto romântico de fazer passar determinada mensagem de forma simples e doce, apesar da amargura do tema. Perdoem-me o trocadilho… Pois foi nesse contexto do estábulo, quentinho (nessa altura já tinham percebido as potencialidades da biomassa), que recebi a mensagem da cigarra e da formiga, que é simples: devemos trabalhar para amealhar de forma a termos disponível quando precisarmos, como a formiguinha. A história também mostra o negativo, neste caso personificado pela cigarra que passa o verão a cantar e quando chega o Inverno, não tem nada guardado e passa fome…
São precisamente assim os nossos gestores com esta patologia. Chegam às empresas, começam a cantar de galo (outro animal na gestão…), a gastar como e a falar como a cigarra, trabalhar é que nada, ou talvez seja como a preguiça, para continuar no tema zoológico.
Normalmente quando mais cantam menos fazem ou sabem fazer, e não é preciso ser um entendido nestes comportamentos cada vez mais comuns, para se perceber isso logo no início.
No fantástico mundo de Emp-Reza, estas cigarras são animais que mais tarde revelam a sua essência, normalmente com ciclos de um ano. Começam como cigarras em época alta, com o calor do verão, e à medida que a temperatura vai arrefecendo transformam-se em sanguessugas. Este sindroma por vezes é confundido com o da águia, mas a última fase do ciclo de vida é diferente. O gestor com sindroma da cigarra, batendo as asas com todo o orgulho de uma borboleta, abandona o hospedeiro na fase do frio, na época baixa, passando para outro hospedeiro mais promissor.
Não sei o que dizer..
ResponderEliminarsó me vem à memória uma frase do Camilo de Oliveira :"isto é que vai uma crise!"
Abracinho meu
Os hospedeiros estão cada vez mais secos... estas formigas são mutantes... será que é por causa das alterações climáticas?
ResponderEliminarPara não se dar em doido... temos que procurar uma boa desculpa ou para não termos a convicção que neste Zoo, somos só e apenas... burros... mascarados de vacas lol
Bjos
Maria Teresa,
ResponderEliminarEstou a ficar sem esperança...:(
Beijinhos
Isa,
ResponderEliminarJá nem o Carnaval nos salva. Estes mutantes passam 365 dias a rir-se de nós...
Beijinhos