Uma excepção nunca vem só, e o problema está no precedente… Depois da excepção número um, feita à medida para um grupo de patrícios de um conhecido banco do estado, da excepção número dois para os curadores dos hospitais, pouco hospitaleiros e outras que se irão conhecer, chegou a vez dos eunucos dos sobas das ilhas atlânticas.
Começou pela província mais distante de Roma (que abrange territórios desde Londres até ao Brasil), mas mais próxima do poder pela cor rosada da sua bandeira.
O pequeno César, com a sua cara de sapo mas com todo o despudor, veio anunciar uma compensação para os servidores públicos com ordenados abaixo dos 2000 sestércios. A compensação é de montante igual ao corte, ou seja: ficam na mesma, quiçá até com benefícios fiscais…
O grande Calígula sobe da novidade e logo se pronunciou sobre ela, mesmo antes de ouvir o grão-vizir, logo se apressou a dizer que a César o que é de César e que ele não tinha nada a ver com isso: Assuntos das colónias.
O Patrício Mor veio ler um auto sobre o assunto. Era imoral, os deuses não podiam aceitar aquela discriminação, que todos os romanos eram iguais à luz das leis.
O pequeno César ficou furioso e espumando lá disse que o Patrício andava à procura de apoios para a recandidatura. O assunto era do governo da província e não de Roma. Alguns tribunos e escribas vieram em socorro do Patrício, pois que a economia daquela região desértica era tão débil que os sestércios de Roma é que os sustentavam. Como podiam eles querer viver à grande e à moda da Gália, com os sacrifícios dos seus irmãos da Lusitânia?
O grande Calígula, finalmente (imagino com ajuda do seu grão-vizir), lá percebeu que aquilo era uma facada nas costas. Os seus correligionários afinal eram uns sicários, que só queriam aproveitar-se dele, e manda ler novo auto desancando o pequeno César…
Ficamos sem saber como acaba esta história, mas não tenho dúvidas que vão acabar todos com razão, na boa Pax Romana….
Precisamos urgentemente de um Viriato!
Os deuses, os imperadores e afins estão todos zangados e loucos. À boa maneira portuguesa eu direi:"Cada um puxa a brasa para a sua sardinha"!
ResponderEliminarAbracinho meu.
Permanentemente as excepções actualizam-se... e as ilhas não são excepção ;)... se for necessário, César combate, com quem quer que seja... até com o próprio Partido... porque ali... já não há liderança... só... césares... e à dúzia lol
ResponderEliminarBjos
Maria Teresa,
ResponderEliminarÉ mesmo, lá vão puxando as brasas, e nós ficamos ao frio...
Beijinho
Isa,
ResponderEliminarPequenos Césaeres, grandas na sua ambição e na sua rua (ou ilha... Será caso para se dizer every "man" isa an island?
Beijinhos