Tendencialmente sou cada vez mais pessimista, quando ouço falar de PECs, de medidas de contenção da despesa pública, de medidas de relançamento da economia, de apoio às exportações, de incentivos à Inovação, e outras tantas que agora não me recordo...
De tanto ouvir a mesma cantilena, sem resultados práticos, tornei-me um sério descrente de medidas. De todas e quaisquer medidas anunciadas com pompa e circunstância, no telejornal das 8, mas sem qualquer resultado prático, a não ser afundarmo-nos cada vez mais e o Tio tornar-se cada vez mais descrente.
Chego a pensar se esta minha alergia a medidas terá algo a ver com o meu passado nas unidades do SI, ou do drama da Hidráulica, a que já me referi…Penso que não.
Como não há bela sem senão, também houve um fruto das penúltimas (ou antepenúltimas) medidas que, não tendo tido o atingido o objectivo de redução de despesa como previsto, sempre acabou por ter um efeito redutor…Ou, no mínimo, uma conversão de unidades.
Refiro-me ao fantástico Metro do Mondego, a empresa com uma relação administradores/trabalhadores de 1,3, rácio fantástico para uma empresa que gastou Quilhões (uma unidade derivada do Quilómetro e do Milhão, usada em Grandes Empresas Públicas) de Euros em projectos e outras mordomias (gastos operacionais, de acordo com a terminologia oficial), mas não construiu sequer um milímetro de carril ferroviário…
Os brilhantes gestores desta empresa, certamente foram reconduzidos para outras, em lugares de grande responsabilidade e pequenos ordenados (ou será o contrário?), certamente mantendo as mesmas mordomias. Foi pena que não tenham ido para empresas congéneres do mercado europeu ou, melhor ainda, de países emergentes, mas pelo menos espero que não tenham tido a indecência de lhes dar umas reformas douradas, da cor das pílulas que nos enviam pelos olhos nas notícias…
É caso para dizer, fujamos do Sistema Internacional, voltemos ao CGS, ou rejeitemos todos que se baseiam numa unidade acima do milímetro…
Nem quilometro, nem metro, nem milímetro. Mícron do Mondego, já! E parece que desta lá se foi: Pouca terra, pouca terra, Muita massa, muita massa, é a onomatopeia desta desventura…
Não é só o Tio que é um descrente... aqui a sobrinha não acredita numa única palavra que sai daquelas boquinhas sujas e lambareiras... aquilo que eles dizem não valer a pena cortar por ser mínima a poupança (desculpa esfarrapada) ;) serviria para moralizar e talvez começar a acreditar que alguma coisa ia mudar, ora, até aqui... também não acredito e não vi nem uma amostrinha de mudança... continua só os mesmos PECs... Planos para Espremer os Coitados ;)))
ResponderEliminarBjos
Isa,
ResponderEliminarTem toda a razão, infelizmente...Gostei desse significado do PEC!
Bjs
Quem não está descrente levante o braço!
ResponderEliminarAí atrás há alguém com o braço no ar?
Abracinho meu!
Passei aqui rapidinho ;-) para lhe dar um beijinho e desejar um Feliz Natal para si e para os seus.
ResponderEliminarFê
Maria Teresa,
ResponderEliminarDeve ser por causa das algemas que não se veêm mais..
Bjs
Fê,
ResponderEliminarObrigado! Bom Natal para si e para a sua família.
Bjs