Estava há pouco a escrever um texto mais ou menos sério (aqui nada é de confiança), sobre este tema do Natal e depois de o publicar (coisa publicada não se mexe), ao rever vi que tinha uma lacuna gravíssima. Então e a temática das prendas e das festas? Pois é toca a sair dessa preguicite crónica e a escrever, seu madraço (já não ouvia esta palavra há anos). A questão é simples: Se os presentes têm que ver com o Natal, porque não os trocamos no dia de Reis? Se desejamos Boas Festas, porque não as fazemos?
Não sendo uma data tão comercial como o Natal, as lojas estão menos concorridas. A possibilidade de termos que esperar em fila numa caixa de uma loja para pagar é reduzida. Estamos muito mais à vontade e até mesmo a loja de oportunidades do Corte Inglês (para quem se diverte à procura de coisas sem defeito e preço baixo), em Porriño (também tem o português como língua oficial, à semelhança de Gaia e Vigo), apenas a partir do dia 7 fica impossível. Mas cá no nosso burgo o ideal para comprar prendas é a seguir ao Natal, onde arrancam, já sem grande timidez, as promoções (eufemismo usado para os saldos antes da época deles).
Ora temos o Reveillon à porta e eu adoro a passagem de ano. Deixar simbolicamente tudo para trás e entrar novo num novo ano, é fantástico.
Então a sugestão, aproveitando esta quadra festiva e na expectativa das boas Festas:
Vamos às compras a seguir ao Natal, vamos oferecer presentes, mas só das nossas amigas La Perla, Aubade, Triumph, mas também pode ser Intimissimi, Benetton ou até mesmo Hope Candy (o aroma...) e vamos transformar estes dias em dias de rainhas e de reis...pelo menos até ao dia dos namorados. Nesse dia renovamos votos.
Afinal as nossas namoradas são rainhas ou não? Sempre.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Natal
Parece que já acabou, a avaliar pela euforia das pessoas na baixa das cidades e nos centros comerciais. Imagino, apenas, como terá sido há três dias atrás, como terá sido ontem, como foi hoje e como será amanhã. Depois começam os saldos e volta quase tudo ao mesmo, ou ao quase mesmo nessas catedrais de consumo, porque Janeiro tem fama e tradição de ser um dos meses mais compridos do ano...
Fico sempre triste nestas ocasiões, não por ser Natal, nem por sentir essa febre de consumo a afectar toda a gente e quase a contagiar-me.
Não fico triste por não sentir essa alegria colectiva e geral que quase me atinge. Nem por ter poucas ou muitas prendas para comprar ou receber.
Fico triste por ver que se perdeu o espírito de simplicidade e alegria autêntica que devia
acontecer, pelo menos nessa data. Fico triste por ver que se oferece, não importa o quê e a quem.
Seria suposto gastarmos algum tempo a pensar nos destinatários das ofertas e a escolher coisas que lhes dessem prazer receber.
Fico triste por ver que tenho cada vez menos tempo (e não é por causa dos blogs), para me dedicar às pessoas de quem gosto.
Fico ainda mais triste por não ter a paciência que devia com essas pessoas.
Fico de rastos quando percebo que ao fim de escassos segundos de conversa já não estou a ouvir o que me dizem, antes a pensar em milhões de coisas que gostava de ter feito e não fiz, ou que vou fazer a seguir quando terminar essa não conversa. Sinto-me mal quando percebo que não ouvi nada do que me disseram ou quiseram dizer e deveria ter ouvido...
Sinto-me mal quando não estou atento para as entrelinhas das conversas, verbais ou não verbais. Sinto-me especialmente mal quando essas pessoas, são pessoas que gosto e estimo.
Vou aos arames quando se aproveita esta altura do ano para juntar a família e irritar alguns com críticas pouco subtis, em momentos que não se podem, ou querem, defender. Mais vale não convidar.
Fico triste por ver que há pessoas para quem a vida se resume a competição de carros, casas, motas, barcos, aparelhagens e etc.
Fico triste por ver que o ordenado extra que a generalidade dos portugueses recebe no final de Novembro ou meados de Dezembro, não serve para outro fim que não comprar coisas que podiam e talvez devessem ser compradas noutra altura.
Exemplifico com três situações:
Situação um:
Na fila da caixa do supermercado, o marido vira-se para a mulher e dispara:
-Então afinal não queres aquilo?
-Se achas que sim...
Sai da fila e aparece passados instantes com um micro-ondas nos braços.
Situação dois:
Família de aspecto simples deambula por entre as gôndolas (as do Continente, pois claro). Marido à frente, mulher no meio e filho atrás, a fechar a comitiva e a empurrar alegremente um carro de compras ainda vazio.
O leader indica, apontando o dedo às prateleiras de iogurtes:
-Vês? Se quiseres, leva. Anda moço, põe no carro, vamos.
Situação três:
A terceira história? Imaginem-se no parque de estacionamento do Norte Shopping à procura de lugar, entre os profissionais de Norte Shopping e não preciso de escrever mais nada sobre o assunto.
Reflicto mais um pouco sobre estas histórias e ...
...Será que as pessoas são felizes assim? Provavelmente são mesmo felizes assim. Então está tudo bem.
Nem tudo é mau, e a vida não é toda em tons de cinzento.
Gosto dos dias sem nada para fazer, que se esgotam rapidamente.
Gosto de ver pessoas alegres, gosto de as divertir com o meu habitual humor, nesta altura tendencialmente menos sarcástico e mordaz...
Gosto do sabor da aletria e do arroz doce que lembram, de forma doce, momentos passados e agradáveis em família.
Gosto desses dias, que voam, até à passagem do ano.
Gosto de trocar prendas quando se fixou, previamente, um valor máximo e se sorteou a pessoa para quem vamos comprar.
Adoro pensar numa pessoa e descobrir o que ela gostaria de receber.
Adoro essas descobertas...E comprar essas prendas.
E o meu Natal? Espartano, como não podia deixar de ser. Este ano tive uma alegria inesperada! Recebi uma mensagem de uma pessoa que não via há séculos. Afinal há Natal! E até gosto.
Boas e muitas festas para todos.
Fico sempre triste nestas ocasiões, não por ser Natal, nem por sentir essa febre de consumo a afectar toda a gente e quase a contagiar-me.
Não fico triste por não sentir essa alegria colectiva e geral que quase me atinge. Nem por ter poucas ou muitas prendas para comprar ou receber.
Fico triste por ver que se perdeu o espírito de simplicidade e alegria autêntica que devia
acontecer, pelo menos nessa data. Fico triste por ver que se oferece, não importa o quê e a quem.
Seria suposto gastarmos algum tempo a pensar nos destinatários das ofertas e a escolher coisas que lhes dessem prazer receber.
Fico triste por ver que tenho cada vez menos tempo (e não é por causa dos blogs), para me dedicar às pessoas de quem gosto.
Fico ainda mais triste por não ter a paciência que devia com essas pessoas.
Fico de rastos quando percebo que ao fim de escassos segundos de conversa já não estou a ouvir o que me dizem, antes a pensar em milhões de coisas que gostava de ter feito e não fiz, ou que vou fazer a seguir quando terminar essa não conversa. Sinto-me mal quando percebo que não ouvi nada do que me disseram ou quiseram dizer e deveria ter ouvido...
Sinto-me mal quando não estou atento para as entrelinhas das conversas, verbais ou não verbais. Sinto-me especialmente mal quando essas pessoas, são pessoas que gosto e estimo.
Vou aos arames quando se aproveita esta altura do ano para juntar a família e irritar alguns com críticas pouco subtis, em momentos que não se podem, ou querem, defender. Mais vale não convidar.
Fico triste por ver que há pessoas para quem a vida se resume a competição de carros, casas, motas, barcos, aparelhagens e etc.
Fico triste por ver que o ordenado extra que a generalidade dos portugueses recebe no final de Novembro ou meados de Dezembro, não serve para outro fim que não comprar coisas que podiam e talvez devessem ser compradas noutra altura.
Exemplifico com três situações:
Situação um:
Na fila da caixa do supermercado, o marido vira-se para a mulher e dispara:
-Então afinal não queres aquilo?
-Se achas que sim...
Sai da fila e aparece passados instantes com um micro-ondas nos braços.
Situação dois:
Família de aspecto simples deambula por entre as gôndolas (as do Continente, pois claro). Marido à frente, mulher no meio e filho atrás, a fechar a comitiva e a empurrar alegremente um carro de compras ainda vazio.
O leader indica, apontando o dedo às prateleiras de iogurtes:
-Vês? Se quiseres, leva. Anda moço, põe no carro, vamos.
Situação três:
A terceira história? Imaginem-se no parque de estacionamento do Norte Shopping à procura de lugar, entre os profissionais de Norte Shopping e não preciso de escrever mais nada sobre o assunto.
Reflicto mais um pouco sobre estas histórias e ...
...Será que as pessoas são felizes assim? Provavelmente são mesmo felizes assim. Então está tudo bem.
Nem tudo é mau, e a vida não é toda em tons de cinzento.
Gosto dos dias sem nada para fazer, que se esgotam rapidamente.
Gosto de ver pessoas alegres, gosto de as divertir com o meu habitual humor, nesta altura tendencialmente menos sarcástico e mordaz...
Gosto do sabor da aletria e do arroz doce que lembram, de forma doce, momentos passados e agradáveis em família.
Gosto desses dias, que voam, até à passagem do ano.
Gosto de trocar prendas quando se fixou, previamente, um valor máximo e se sorteou a pessoa para quem vamos comprar.
Adoro pensar numa pessoa e descobrir o que ela gostaria de receber.
Adoro essas descobertas...E comprar essas prendas.
E o meu Natal? Espartano, como não podia deixar de ser. Este ano tive uma alegria inesperada! Recebi uma mensagem de uma pessoa que não via há séculos. Afinal há Natal! E até gosto.
Boas e muitas festas para todos.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Novidades
Flirdelity. Há que explorar o conceito, agora que o smirting acabou.
Afinal há já um ano que não fumo.
E todos os dias tenho saudades...
Do fumo, claro.
Afinal há já um ano que não fumo.
E todos os dias tenho saudades...
Do fumo, claro.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Aos Incompetentes
Meus Caros,
Não percais a esperança. Enquanto há vida há esperança e o vosso esforço será recompensado. Há que seguir os mandamentos, da nova gestão. Lixar os colegas como acham que eles vos lixarão, se tiverem possibilidade. Lembrem-se que há sempre um Tio que vos protege. Nem hesitem, se alguém fizer ver ao mundo um pouco da vossa incompetência e se aperceber da vossa falta de qualidades, não percais a esperança. Assim que possível, com mentiras e enganos vingai-vos, e vingai-vos bem. Em EmpReza não se brinca.
Criai de imediato um BU-ATO, o mais reles e sórdido e longe da verdade que vos seja possível. Esforçai-vos bem, porque o caso é sério. As vossas incompetências não podem mostradas, nunca!
Insinuai tudo! Nunca digais nada por palavras vossas. Nunca!
Se alguém vos ferir, tentai matá-lo. Se alguém vos magoar matai-o e também aos seus colaboradores e amigos. Lembrai-vos que a vossa força está na desunião da equipa. Querem equipas coesas, com espírito de grupo? Isso é uma invenção diabólica, posta no Mundo para vos tentar. Não vos deixeis cair em tentação. É atirar a matar. Esquecer? Nunca! Perdoar? Jamais.
Postscriptum: Pronunciai o jamais à Portuguesa e não à francesa como aquele grande sacerdote da Margem Sul. Avé Grande Sacerdote! Ao pé de ti Baco é um amador! Mas não vai mais vinho para essa mesa! Todo o vinho para aqui, já e mais! Não tem nada a ver com jamais! Mais! E Bom!
Não percais a esperança. Enquanto há vida há esperança e o vosso esforço será recompensado. Há que seguir os mandamentos, da nova gestão. Lixar os colegas como acham que eles vos lixarão, se tiverem possibilidade. Lembrem-se que há sempre um Tio que vos protege. Nem hesitem, se alguém fizer ver ao mundo um pouco da vossa incompetência e se aperceber da vossa falta de qualidades, não percais a esperança. Assim que possível, com mentiras e enganos vingai-vos, e vingai-vos bem. Em EmpReza não se brinca.
Criai de imediato um BU-ATO, o mais reles e sórdido e longe da verdade que vos seja possível. Esforçai-vos bem, porque o caso é sério. As vossas incompetências não podem mostradas, nunca!
Insinuai tudo! Nunca digais nada por palavras vossas. Nunca!
Se alguém vos ferir, tentai matá-lo. Se alguém vos magoar matai-o e também aos seus colaboradores e amigos. Lembrai-vos que a vossa força está na desunião da equipa. Querem equipas coesas, com espírito de grupo? Isso é uma invenção diabólica, posta no Mundo para vos tentar. Não vos deixeis cair em tentação. É atirar a matar. Esquecer? Nunca! Perdoar? Jamais.
Postscriptum: Pronunciai o jamais à Portuguesa e não à francesa como aquele grande sacerdote da Margem Sul. Avé Grande Sacerdote! Ao pé de ti Baco é um amador! Mas não vai mais vinho para essa mesa! Todo o vinho para aqui, já e mais! Não tem nada a ver com jamais! Mais! E Bom!
Nas Maldivas
Sim, das Ilhas Fidji, num salto directamente para as Maldivas., onde agora estou.
Maldivas. Não confundir com as Malvinas e menos ainda com as Malignas...
As Malignas... esse arquipélago mágico, ai, ai, um dia destes a casa ainda vem abaixo.....É muito melhor que as Molucas, claro.
Bem lá vai mais uma cartinha, não para a Família aí no "contenente", mas para os habitantes de Ti-U, que amanhã vou receber ás pázadas, tão a ver?
Maldivas. Não confundir com as Malvinas e menos ainda com as Malignas...
As Malignas... esse arquipélago mágico, ai, ai, um dia destes a casa ainda vem abaixo.....É muito melhor que as Molucas, claro.
Bem lá vai mais uma cartinha, não para a Família aí no "contenente", mas para os habitantes de Ti-U, que amanhã vou receber ás pázadas, tão a ver?
Jogos de Viagem
Foi-se embora o tio, ficou o primo.
E o primo, sempre em bolandas de um lado para o outro, não pensa noutra coisa. Preenche os seus tempos mortos com a imaginação, não podendo fazê-lo sempre na blogosfera tem que se ficar pelo mundo real e pela imaginação tradicional.
Abandonou as idas Domingo à noite para a capital, não fosse às vezes ser confundido com qualquer deputado do reino, vindo do Minho, mas fascinado pela cidade. Claro que são aquelas coincidências sem coincidir, como aquelas diferenças entre insinuar e ser insinuante. Hummmm ...insinuante, lá está o primo a pensar...Vai ter que ficar para outro post, porque não cabe neste.
Pois os novos deputados do reino não vão certamente a essas horas para a capital. Certamente vão a meio da manhã, cheios de manha e voltam ao princípio da tarde, na quinta. Nunca na sexta. Também não vão segunda-feira, de certeza, por isso não há perigo de me confundirem, mesmo vindo do Minho com algum promissor representante dessa simpática província que me acolheu, há alguns anos. Também não haverá perigo de confusão com um outro viajante acidental. Impossível. Vê-se logo que se trata de um operário da gestão e um profissional de viagens.
Mas que fazer aquelas quase três horas dentro de um comboio, sobretudo quando não se dorme e sonha com alguém?
Como em tudo, primeiro um diagnóstico da situação e catalogação das diferentes espécies em presença. Implica a observação rápida dos passageiros, tarefa cada vez mais difícil porque os estereótipos estão em mudança acentuada. Saltam as primeiras faíscas e os campos magnéticos começam a funcionar...
...O melhor é segurar-me ao banco para não ser projectado a alta velocidade pelo corredor do comboio. Deviam por cintos de segurança...
Felizmente a compra de bilhetes na Internet ajuda imenso porque se podem visualizar os lugares na carruagem e, eventualmente, combinar qualquer coisa com antecedência. Mas aí acaba-se este jogo...
A fase seguinte é a avaliação de possibilidades. Fase complicada, que nem sempre se consegue concluir exaustivamente.
A partir daqui começa o nível mais elevado e...
- Desculpe, vai sair aqui? É que a seguir é Entrecampos e depois só o Pinhal Novo...
Abençoada senhora! Há pessoas mesmo muito simpáticas, e fiquei sem saber a quem agradecer. Nem o meu próprio telefone me acordou, nem os telefones de montes de passageiros que usam a mesma técnica. Bolas, estava mesmo quase a passar de nível...
Prometo que vou tentar regressar no das 18h09 do Oriente e depois conto o resto.
Até breve e Boas Viagens, qualquer que seja a carruagem ou o destino!
E o primo, sempre em bolandas de um lado para o outro, não pensa noutra coisa. Preenche os seus tempos mortos com a imaginação, não podendo fazê-lo sempre na blogosfera tem que se ficar pelo mundo real e pela imaginação tradicional.
Abandonou as idas Domingo à noite para a capital, não fosse às vezes ser confundido com qualquer deputado do reino, vindo do Minho, mas fascinado pela cidade. Claro que são aquelas coincidências sem coincidir, como aquelas diferenças entre insinuar e ser insinuante. Hummmm ...insinuante, lá está o primo a pensar...Vai ter que ficar para outro post, porque não cabe neste.
Pois os novos deputados do reino não vão certamente a essas horas para a capital. Certamente vão a meio da manhã, cheios de manha e voltam ao princípio da tarde, na quinta. Nunca na sexta. Também não vão segunda-feira, de certeza, por isso não há perigo de me confundirem, mesmo vindo do Minho com algum promissor representante dessa simpática província que me acolheu, há alguns anos. Também não haverá perigo de confusão com um outro viajante acidental. Impossível. Vê-se logo que se trata de um operário da gestão e um profissional de viagens.
Mas que fazer aquelas quase três horas dentro de um comboio, sobretudo quando não se dorme e sonha com alguém?
Como em tudo, primeiro um diagnóstico da situação e catalogação das diferentes espécies em presença. Implica a observação rápida dos passageiros, tarefa cada vez mais difícil porque os estereótipos estão em mudança acentuada. Saltam as primeiras faíscas e os campos magnéticos começam a funcionar...
...O melhor é segurar-me ao banco para não ser projectado a alta velocidade pelo corredor do comboio. Deviam por cintos de segurança...
Felizmente a compra de bilhetes na Internet ajuda imenso porque se podem visualizar os lugares na carruagem e, eventualmente, combinar qualquer coisa com antecedência. Mas aí acaba-se este jogo...
A fase seguinte é a avaliação de possibilidades. Fase complicada, que nem sempre se consegue concluir exaustivamente.
A partir daqui começa o nível mais elevado e...
- Desculpe, vai sair aqui? É que a seguir é Entrecampos e depois só o Pinhal Novo...
Abençoada senhora! Há pessoas mesmo muito simpáticas, e fiquei sem saber a quem agradecer. Nem o meu próprio telefone me acordou, nem os telefones de montes de passageiros que usam a mesma técnica. Bolas, estava mesmo quase a passar de nível...
Prometo que vou tentar regressar no das 18h09 do Oriente e depois conto o resto.
Até breve e Boas Viagens, qualquer que seja a carruagem ou o destino!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Coisas de Família
Minha Cara Tia Cremilde,
Como também sou um tio, julgo que devemos ser primos. Imagino que também esteja ligada ao ensino...Descobri o seu blog por acaso e adorei. Não resistia a lê-la de vez em quando. Estou a sentir a sua falta. O que se passa? Cansou-se, casou-se ou divorciou-se dos seus leitores?
Será por causa da catequese que não lhe sobra tempo? Reconcilie-se com os seus leitores, sff
Se tiver tempo e paciência visite-me. Tenho uma secção dedicada aos tius... e às Tías, também...
Haja alguma alma caridosa que a faça ver a luz e regressar ao escutismo militante. Não podendo ser eu, pois que seja outro!
António Bernardo, tio do Algarve a morar noutro lado (por vocação...)
Como também sou um tio, julgo que devemos ser primos. Imagino que também esteja ligada ao ensino...Descobri o seu blog por acaso e adorei. Não resistia a lê-la de vez em quando. Estou a sentir a sua falta. O que se passa? Cansou-se, casou-se ou divorciou-se dos seus leitores?
Será por causa da catequese que não lhe sobra tempo? Reconcilie-se com os seus leitores, sff
Se tiver tempo e paciência visite-me. Tenho uma secção dedicada aos tius... e às Tías, também...
Haja alguma alma caridosa que a faça ver a luz e regressar ao escutismo militante. Não podendo ser eu, pois que seja outro!
António Bernardo, tio do Algarve a morar noutro lado (por vocação...)
Mais promessas, mas novas
Depois de tanto tempo fora, não parece que seja continuação. É mesmo começar de novo, o que também é bom. Adoro essa fase do início das relações, onde as partes ainda não se conhecem bem, se preocupam cada um com o outro e se vão descobrindo...
Tento sempre ficar nessa fase e não passar para outra, onde quase tudo é demasiado previsível para ser surpresa. E eu adoro surpresas, como já sabem. Acho mesmo que a fase melhor é da surpresa quase previsível. Quase, mas não completamente...
Será falta de maturidade? É possível, mas que se pode fazer? Aborrece-me o tédio da rotina e quando se perdem essas pequeninas surpresas deixa de ter graça. Também me aborrecem as pessoas que gostam de tudo absolutamente previsto e previsível. Perde-se espontaneidade, não há espírito de aventura, não se descobre nada no outro, nem em conjunto...É o princípio do fim...
Bem já chega de dissertações e vamos à acção. Uma nova secção de epístolas, que pelo suporte vou chamas de e-pistolas. Sem acento, mais deveria chamar e-farpas, mas seria demasiado óbvio e já sabem que detesto ser óbvio e demasiado objectivo. Aliás prefiro a subtileza, seja na maquilhagem delas, seja nas palavras.
O descodificar também faz parte do jogo do descobrir.
Bem vamos à primera e-pistola, já de seguida!
Tento sempre ficar nessa fase e não passar para outra, onde quase tudo é demasiado previsível para ser surpresa. E eu adoro surpresas, como já sabem. Acho mesmo que a fase melhor é da surpresa quase previsível. Quase, mas não completamente...
Será falta de maturidade? É possível, mas que se pode fazer? Aborrece-me o tédio da rotina e quando se perdem essas pequeninas surpresas deixa de ter graça. Também me aborrecem as pessoas que gostam de tudo absolutamente previsto e previsível. Perde-se espontaneidade, não há espírito de aventura, não se descobre nada no outro, nem em conjunto...É o princípio do fim...
Bem já chega de dissertações e vamos à acção. Uma nova secção de epístolas, que pelo suporte vou chamas de e-pistolas. Sem acento, mais deveria chamar e-farpas, mas seria demasiado óbvio e já sabem que detesto ser óbvio e demasiado objectivo. Aliás prefiro a subtileza, seja na maquilhagem delas, seja nas palavras.
O descodificar também faz parte do jogo do descobrir.
Bem vamos à primera e-pistola, já de seguida!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Cem. Obrigado!
Hoje tinha decidido cumprir umas promessas antigas: Escrever sobre as anéis, ainda mais uma nota sobre o chocolate, desenvolver o tema fome ou sede, entre outras...
Apetecia-me imenso fazer um post sobre ostras e jantares com ostras, sobre Paris, a Pont Neuf, sobre Berlim, sobre tudoisso e ainda responder a uma amiga num post sobre a evelhescência, e mais uma série de coisas.
Liguei-me para fazer pelos menos uma dessas coisas. Ao ver o painel das mensagens vi que seria o centésimo post!
Não vou fazer nada disso, não porque me apeteça não fazer nada, ou por pura procrastinação endógena.
Apetece-me e quero agradecer os vossos comentários, mails e outros incentivos para publicação que tenho recebido!
Obrigado e até breve!
Apetecia-me imenso fazer um post sobre ostras e jantares com ostras, sobre Paris, a Pont Neuf, sobre Berlim, sobre tudoisso e ainda responder a uma amiga num post sobre a evelhescência, e mais uma série de coisas.
Liguei-me para fazer pelos menos uma dessas coisas. Ao ver o painel das mensagens vi que seria o centésimo post!
Não vou fazer nada disso, não porque me apeteça não fazer nada, ou por pura procrastinação endógena.
Apetece-me e quero agradecer os vossos comentários, mails e outros incentivos para publicação que tenho recebido!
Obrigado e até breve!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Gostos e vícios
Habitualmente atribuimos à palavra vício uma conotação negativa.
Contrariamente aos gostos, que assumem muitos significados, os vícios têm sempre associada essa carga negativa de quase escravidão, perca de liberdade, falta de vontade, de capacidade de escolha, de liberdade...
A sociedade vai-se encarregando de os catalogar, com umas etiquetazinhas, às vezes nada simpáticas. O último a ser banido e a ser colocado no socialmente incorrecto foi o tabaco. Felizmente não consumo, há quase um ano, pois não gostava de me ver com essa etiqueta ao pescoço.
Há uma, contudo, que não me importo de usar. Sei que não sou o único, por isso aqui vai.
Ainda estão a analisar e a descobrir propriedades dessa substância, que serve para muitas mais coisas do que inicialmente (ou os iniciados) poderiam imaginar.
Sabe bem, com companhia ainda melhor. Pode ser gelado ou quente, derretido ou sólido, branco ou negro, não importa. Sabe sempre bem.
Passion drug, foi um dos nomes usados num simpático mail publicitário que recebi hoje. E que tal esta descrição: "Witty, glamorous, seductive, or simply over the top"...
Já viram que a etiqueta que não me importaria de usar era chocolatífero...
Chocolicious, também não está nada mal.
As imagens são absolutamente irresistíveis, como podem ver no site da Stockfood.
Em próximos posts vão algumas receitas ou utilizações mais interessantes, goste-se muito ou muitíssimo...
Contrariamente aos gostos, que assumem muitos significados, os vícios têm sempre associada essa carga negativa de quase escravidão, perca de liberdade, falta de vontade, de capacidade de escolha, de liberdade...
A sociedade vai-se encarregando de os catalogar, com umas etiquetazinhas, às vezes nada simpáticas. O último a ser banido e a ser colocado no socialmente incorrecto foi o tabaco. Felizmente não consumo, há quase um ano, pois não gostava de me ver com essa etiqueta ao pescoço.
Há uma, contudo, que não me importo de usar. Sei que não sou o único, por isso aqui vai.
Ainda estão a analisar e a descobrir propriedades dessa substância, que serve para muitas mais coisas do que inicialmente (ou os iniciados) poderiam imaginar.
Sabe bem, com companhia ainda melhor. Pode ser gelado ou quente, derretido ou sólido, branco ou negro, não importa. Sabe sempre bem.
Passion drug, foi um dos nomes usados num simpático mail publicitário que recebi hoje. E que tal esta descrição: "Witty, glamorous, seductive, or simply over the top"...
Já viram que a etiqueta que não me importaria de usar era chocolatífero...
Chocolicious, também não está nada mal.
As imagens são absolutamente irresistíveis, como podem ver no site da Stockfood.
Em próximos posts vão algumas receitas ou utilizações mais interessantes, goste-se muito ou muitíssimo...
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