Depois da ode à tesão, pensei que o assunto ficava esgotado,mas não. Felizmente que não…
Resolvido o problema da tesão no feminino e que me trouxe ao
tema, eis que sou apanhado num rastreio, numa iniciativa simpática de uns
estudantes de medicina.
Antes de entrar no tema propriamente dito, deixem-me dizer
que apesar dos cortes na saúde, tenho esperança que esta nova geração de
estudantes de medicina venha a ser melhor que as precedentes. A quantidade de
mulheres é surpreendente e são interessantes na sua maior parte. Os gajos
pareceram-me fracos, mas muito simpáticos. Naquele ambiente fortemente
competitivo o que temos, é o que seria de esperar…
Enfim, mais do que um feeling, foi a simpatia (pronto, o
resto também) da estudante/voluntária que me levou a arregaçar a manga, com a
ajuda dela, claro. Depois da manga arregaçada e bem envolvida por uma cinta
preta, apertada, começa a bombar e foi o que se segui e que aqui descrevo.
Como dizia um tipo um pouco mais velho do que eu, na nossa
idade também se leva, em vez de dar. E assim deixei-me ir ao ritmo das
bombadas que ia recebendo…
Percebi pela cara dela que alguma coisa não estava a correr
bem. Pensei que fosse a cinta, mas depois de um sopro de alívio senti que recomeçavam
as bombadas, ritmadas até um novo sopro que libertou toda a tensão.
Faz-me perguntas sobre a minha família, o que me deixou a
pensar…Pergunta-me se tenho ido ao médico, claro que não me conhece, pois
saberia a resposta. Diz-me que tenho que ter mais atenção com o que como. Até
tenho, disse-lhe. Não como tudo o que põem à frente! Faço o dieta, como o que
gosto e gosto do que como.
Parece que ando com um superavit de atenção, atenção muito
alta. Claro que ando, que tenho que andar atento, respondo a brincar…Como podia
estar distraído numa situação daquelas? Pergunta-me o que faço e obedientemente
respondo. Família, profissão, hábitos alimentares, tabaco, etc. Será que esta
conversa pode ser para nos conhecermos melhor?
Não fumo há anos, mas tenho saudades…Quando digo a profissão
diz-me que o excesso da tensão deve ser da tensão da actividade
profissional, stress. Olho-a com atenção e penso que estou lixado…Deu-me conselhos
úteis, como passar a ir ao ginásio, reduzir no sal, beber litradas de água em
vez de pequenos copos de bebidas alcoólicas. Argumentei que não bebia, a não
ser um copo de vinho em boa companhia, o que posso continuar a fazer, havendo
companhia…Uff. Também posso continuar a dançar. Disse-me que podia fazê-lo sem
problema nenhum. Outra boa notícia. Disse-lhe que medicamentos estavam fora de questão. Só de
pensar dos side effects desses
fármacos baixa-me logo a atenção!
Enfim, o lado bom da coisa e que passei a ir ao ginásio - há
sempre imensa gente gira nesses sítios - posso continuar a dançar (e com
receita médica) e neste momento o meu corpo já deve ser 80% de água, a avaliar
pela quantidade que todos os dias meto cá dentro. Espero não congelar com o
frio que tem feito!
Aguento-me assim, sem pílulas. Ai minha rica tesão que tenho
que conservar a todo o custo…ou lá se vai com o tratamento para a tensão! É
preciso dar mais atenção à escrita e à comida. Como diz o povo, quando o mar
bate na rocha quem se lixa é o mexilhão e aqui é preciso aguentar a pancada sem
vacilar, nem esmorecer. Duro como uma pedra, mas sem deixar subir a pulsação!
Em suma, há que ser teso com a comida para não perder a tensão
e para não ganhar demasiada atenção de profissionais da saúde. Que me desculpem
as profissionais da saúde, que são de perder a cabeça...mas não dessa maneira!
:))
ResponderEliminarAfinal, de que tesão é que estás a falar. E o que é isso de substantivo masculino e feminino?
Trata lá da saúde, bebe muita água, dança, vai ao ginásio, que tesão na língua já tens que chegue!!
Beijocas!:))
Janita,
EliminarFoi uma tese de doutoramento que tive que ler e que tinha 600 páginas. Por isso lhe chamei um tesão ;-) Só em Portugal é que se vê esta capacidade.
Essa da língua não está mal vista não ou como dizem os mais velhos..
Bjs!