Hoje é o dia mundial do abraço. Não sei porquê. Não sei se
se deve a algum acontecimento especial, se foi uma decisão de alguma
instituição mundial ou uma ideia que rapidamente se divulgou. Também já vi
pessoas com T-shirts a pedir um abraço, outras com cartazes a oferecer abraços
e posts no Facebook do mesmo género.
A quantidade de dias comemorativos de coisas é absolutamente
incrível e não lhes costumo achar grande piada, mas o abraço, como o beijo, merece
uma referência…
Ouço Piazzola e penso num tango mais convencional e nesse
fantástico abraço que nos liga a outra para pessoa para dançar. A delicadeza do
abraço, a proximidade e a rigidez do corpo definem a intimidade da ligação. Por
vezes momentos fugazes mas de grande sensualidade… A mulher define a distância
a que o homem se deve adaptar e não forçar. O homem conduz a mulher
num percurso de figuras que ela não conhece antecipadamente. Este jogo de cumplicidades
torna este abraço num momento de grande envolvimento e comunhão.
E hoje apetecia-me tanto dar um abraço… Para esquecer,
oblivion!
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