Continuando esta busca incansável de uma solução de governo estável, depois do Ministério da Iconemia e do Ministério da Corrupção e Assuntos Pessoais eis que surge outra ideia: O Ministério das Feiras, do Toucinho do Céu e dos Chouriços do Mar. Esta pasta, como o nome sugere, tutelaria o Comércio, as Forças Armadas (Força Aérea, Marinha e Exército), e também a Agricultura e as Pescas.
Numa eventual remodelação ministerial, já prevista mas ainda sem data, podem ser acrescentadas duas novas responsabilidades a este Ministério: A Higiene Oral e os Camiseiros e Alfaiates.
O Ministro é que já está escolhido, o ministério ajusta-se à pessoa, da mesma forma como se criam os concursos para as empresas e os lugares para os amigos. Não é sempre assim?
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Regresso à adolescência ou a descoberta do cérebro do lagarto
Jantar tranquilo, reviver bons momentos do passado, fazer planos para as próximas horas e, sobretudo para os próximos dias. Comemorar um dia especial, num sítio simples, mas habitual para este dia. A noite estava a pedir um copo e a fazer desejar o fim-de-semana, mesmo à segunda-feira. Seguimos sem saber para onde até que um semáforo vermelho na Avenida da França nos parou. Um Acelera também resolveu respeitar o semáforo, apesar do pé no acelerador revelar impaciência.
Verde. Sem qualquer explicação e que sequer o pudesse imaginar alguns segundos antes, sinto a adrenalina, enquanto meto a 2ª, a 3ª a 4ª e sem tempo de chegar à 5ª ou 6ª estou no cruzamento com a Constituição. O Acelera ficou para trás. No limite, volto à segunda, faço a curva e estou na Pedro Hispano. Vermelho, de novo, e volto a parar no cruzamento com a Domingos Machado.
O Acelera, que entretanto chegou, está louco, a avaliar pela forma como carrega no acelerador. Fica vermelho para os peões, inexistentes, aquela hora. Provoco-o, apesar do meu carro não fazer barulho, nem ter nenhum CD com Kuduro Progressivo a bombar. Ouço o I Feel Fine, duma colectânea dos Beatles. Penso no jantar, imagino-me a subir o viaduto e virar à direita, para descer para a via rápida. Volto a pensar no jantar e, mais do que isso, na companhia. Acordo para a realidade. Decido não arrancar, quando vem o verde. Vejo o outro carro a afastar-se, quase no cimo do viaduto. Ganhei! Foi o que certamente pensou. Imagino a frustração de não ter tido luta. Calmamente faço a curva e descendo, entro na via rápida, onde volto a parar, noutro semáforo.
- Foi para me impressionares, ou apenas para mostrar que o cérebro do homem tem uma grande semelhança com o do lagarto? Rio-me, com vontade enquanto volto a arrancar.
Não me recordava de uma cena destas e procuro na memória até recuar ao tempo em que me servia da mota para impressionar as miúdas. E recordei, sem nostalgia, o acidente que tive há séculos na Avenida Camilo e que impediu que tivesse ido a um almoço em casa dela. Acabámos, nesse dia, e noutros, por ficar na minha…
Continuo a ouvir “I Feel Fine” e percebo, finalmente, o sucesso que teve.
Verde. Sem qualquer explicação e que sequer o pudesse imaginar alguns segundos antes, sinto a adrenalina, enquanto meto a 2ª, a 3ª a 4ª e sem tempo de chegar à 5ª ou 6ª estou no cruzamento com a Constituição. O Acelera ficou para trás. No limite, volto à segunda, faço a curva e estou na Pedro Hispano. Vermelho, de novo, e volto a parar no cruzamento com a Domingos Machado.
O Acelera, que entretanto chegou, está louco, a avaliar pela forma como carrega no acelerador. Fica vermelho para os peões, inexistentes, aquela hora. Provoco-o, apesar do meu carro não fazer barulho, nem ter nenhum CD com Kuduro Progressivo a bombar. Ouço o I Feel Fine, duma colectânea dos Beatles. Penso no jantar, imagino-me a subir o viaduto e virar à direita, para descer para a via rápida. Volto a pensar no jantar e, mais do que isso, na companhia. Acordo para a realidade. Decido não arrancar, quando vem o verde. Vejo o outro carro a afastar-se, quase no cimo do viaduto. Ganhei! Foi o que certamente pensou. Imagino a frustração de não ter tido luta. Calmamente faço a curva e descendo, entro na via rápida, onde volto a parar, noutro semáforo.
- Foi para me impressionares, ou apenas para mostrar que o cérebro do homem tem uma grande semelhança com o do lagarto? Rio-me, com vontade enquanto volto a arrancar.
Não me recordava de uma cena destas e procuro na memória até recuar ao tempo em que me servia da mota para impressionar as miúdas. E recordei, sem nostalgia, o acidente que tive há séculos na Avenida Camilo e que impediu que tivesse ido a um almoço em casa dela. Acabámos, nesse dia, e noutros, por ficar na minha…
Continuo a ouvir “I Feel Fine” e percebo, finalmente, o sucesso que teve.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Nuevos Ministérios
Depois de um recorrido (¡Hola!) por Madrid, Valência e, the last but not the least, na minha querida Ouresnse, afogado com notícias de telepeaxe en prepago e outras novidades socretinas, vejo a luz ao fundo do túnel. Não é uma luz brilhante, é um farol de bicicleta, o nosso transporte do futuro.
Os Nuevos Ministérios ficam no meu percurso habitual e inevitável, do aeroporto até ao hotel, e já antes, até à cidade universitária, e são uma metáfora a que tenho que recorrer, pelo cruzamento entre o cor-de-rosa, o eterno feminino, as formas doces e suaves que embrulham, por vezes, realidades duras, a linha que me leva e traz do sonho para a realidade, e o cinzento onde confortavelmente me instalo, misturado, incógnito, nessa mole de gente, até passar para a linha verde que me leva à Gran Via ou ao Callao, esperança certa de uma noite animada nas Portas do Sol (e da Lua…).
Nestes devaneios apercebo-me que na nossa querida terra de Portugal o governo se esforça por mostrar uma imagem séria de contenção de custos, por si só insuficientes para alimentar esse monstro do deficit. Pelos vistos afinal não “há vida para além do deficit”, não é oh cenourinha que já te governaste (e bem) e que agora alimentas um coelhinho, que vai dando pequenas dentadinhas, com os seus belos dentinhos, made in clínica XPTO (se pagarem faço publicidade)
Ao que parece a oposição também, se esforça por dar uma imagem séria e impedir a imagem do centrão que todos temos (fase anterior à do pelintrão, em que nos vamos, em breve, transformar).
Parece que no meio deste esforço todo há que reforçar os gastos com seminários e exposições, que vão aumentar 46%, enquanto os gastos com publicidade vão aumentar “apenas” 30%. No total são “apenas” 23 milhões de euros, que o governo prevê gastar em 2011 com estas importantes rubricas. Não foi fácil, mas sempre se acabou por saber….Ufff.
Como a maior fatia destas “migalhas” no dizer dos nossos governantes, vai para o gabinete do Ministro da Presidência (ainda não mudou o nome…) tenho obrigação moral de sugerir uma pequena alteração a este esbulho, perdão, afectação de recursos.
Parece evidente, mas às vezes as coisas mais simples são as mais difíceis de encontrar…Neste desiderato de fusão e eliminação de serviços públicos desnecessários (e inexistentes, como são 9 dos 50 que se revê eliminar), sugiro a fusão do novíssimo Ministério da Iconemia com o da Propaganda e Assuntos Populares, num super Ministério da Corrupção e Assuntos Pessoais.
Enfim, é uma pequena e modesta contribuição, mas ainda me atrevo a sugerir que deve ser um deputado com experiência nestes assuntos de corrupção, muito conhecedor das realidades destas redes complexas, a liderar o processo de fusão. Preferencialmente deve ser oriundo de uma região considerada ultra periférica (epíteto usado para definir alguns lugares onde os fundos comunitários vão mais longe e mais alto) e, se possível, deve ter um penachinho de cabelo branco ou então o cabelo, todo, precocemente branco (situação melhor pontuada). Certo é o nome do Chefe de Gabinete deste super ministério, uma Débora Qualquer Coisa.
Sobre as possíveis fusões e eliminação de empresas públicas, PPP e quejandas, julgo que não me chega um ano de posts diários…
Os Nuevos Ministérios ficam no meu percurso habitual e inevitável, do aeroporto até ao hotel, e já antes, até à cidade universitária, e são uma metáfora a que tenho que recorrer, pelo cruzamento entre o cor-de-rosa, o eterno feminino, as formas doces e suaves que embrulham, por vezes, realidades duras, a linha que me leva e traz do sonho para a realidade, e o cinzento onde confortavelmente me instalo, misturado, incógnito, nessa mole de gente, até passar para a linha verde que me leva à Gran Via ou ao Callao, esperança certa de uma noite animada nas Portas do Sol (e da Lua…).
Nestes devaneios apercebo-me que na nossa querida terra de Portugal o governo se esforça por mostrar uma imagem séria de contenção de custos, por si só insuficientes para alimentar esse monstro do deficit. Pelos vistos afinal não “há vida para além do deficit”, não é oh cenourinha que já te governaste (e bem) e que agora alimentas um coelhinho, que vai dando pequenas dentadinhas, com os seus belos dentinhos, made in clínica XPTO (se pagarem faço publicidade)
Ao que parece a oposição também, se esforça por dar uma imagem séria e impedir a imagem do centrão que todos temos (fase anterior à do pelintrão, em que nos vamos, em breve, transformar).
Parece que no meio deste esforço todo há que reforçar os gastos com seminários e exposições, que vão aumentar 46%, enquanto os gastos com publicidade vão aumentar “apenas” 30%. No total são “apenas” 23 milhões de euros, que o governo prevê gastar em 2011 com estas importantes rubricas. Não foi fácil, mas sempre se acabou por saber….Ufff.
Como a maior fatia destas “migalhas” no dizer dos nossos governantes, vai para o gabinete do Ministro da Presidência (ainda não mudou o nome…) tenho obrigação moral de sugerir uma pequena alteração a este esbulho, perdão, afectação de recursos.
Parece evidente, mas às vezes as coisas mais simples são as mais difíceis de encontrar…Neste desiderato de fusão e eliminação de serviços públicos desnecessários (e inexistentes, como são 9 dos 50 que se revê eliminar), sugiro a fusão do novíssimo Ministério da Iconemia com o da Propaganda e Assuntos Populares, num super Ministério da Corrupção e Assuntos Pessoais.
Enfim, é uma pequena e modesta contribuição, mas ainda me atrevo a sugerir que deve ser um deputado com experiência nestes assuntos de corrupção, muito conhecedor das realidades destas redes complexas, a liderar o processo de fusão. Preferencialmente deve ser oriundo de uma região considerada ultra periférica (epíteto usado para definir alguns lugares onde os fundos comunitários vão mais longe e mais alto) e, se possível, deve ter um penachinho de cabelo branco ou então o cabelo, todo, precocemente branco (situação melhor pontuada). Certo é o nome do Chefe de Gabinete deste super ministério, uma Débora Qualquer Coisa.
Sobre as possíveis fusões e eliminação de empresas públicas, PPP e quejandas, julgo que não me chega um ano de posts diários…
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O Tio volta ao Norte Shopping
Mas é por uma boa causa!!!!
Vale a pena!
Na FNAC do NorteShopping, sexta feira dia 22, às 21h
Vale a pena!
Na FNAC do NorteShopping, sexta feira dia 22, às 21h
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Iconemia, Um novo ministério
A verborreia dos actuais políticos, autênticos vendedores da banha da cobra, mas com alma de vende pátrias, sempre me irritou. Hoje já não têm a famosa “cassete” que antes se atribuía à esquerda conservadora. Graças ao Plano Tecnológico têm porta USB e usam pens (não confundir com o espanhol pene), onde graças à grande capacidade de armazenagem, têm a matéria toda gravada. Leia-se: O ideário do partido (cuja raiz há muito foi esquecida), mas sobretudo o argumentário, peça fundamental para os debates do café, ou de outra natureza mais pública e teoricamente mais responsável e com mais implicações.
Alguns destes modelos vêm equipados com processadores de grande desempenho, possíveis graças à experiencia acumulada com os erros do pequeno computador azul que faz as delícias de ditadores de pacotilha e de miúdos de escola primária com pais inconscientes (imagino eu).
Há mesmo modelos que contêm projecções holográficas, tão reais que parecem verdadeiras pessoas (não confundir com pessoas verdadeiras, atributo ainda não disponibilizado para a classe política, versão actual em português).
Vem este assado a propósito do recente sassarico sobre o dito OE 2011, que será conhecido esta semana (imagino, por isso, que hoje e amanhã, vai haver noitada a produzir a dita peça). Birra, diz que disse, disse que não disse, diz que não quis dizer, diz que se pudesse dizia, e etc, com o Ministro da Propaganda Interna (que acumula a pasta da Socratização do Governo e da Sociedade), a deitar lenha na fogueira onde coze o coelhinho em lume brando…É o que entendo por sassarico. Desconheço se é este o significado da palavra.
O Tio acha que se devia mudar o nome a esse Ministério. Ao ver o ar de enlevo, onde se nota uma pontinha de orgulho, merecido, pela contribuição na construção da imagem mais falaciosa que tivemos até hoje, de um Primeiro-Ministro, pelo modo desbragado como fala de Economia, Tecnologia, Direito e de tudo o que tiver que transmitir, penso que este segundo ministro se deveria designar por Ministro da Iconemia.
Duas vantagens: Ficava claro o seu papel no governo e o seu contributo na construção de um ícone moderno. E, segunda grande vantagem, a rapaziada das Novas Apertunidades, sempre podia mostrar como se escrevia uma palavra que toda a gente diz mas só alguns sentem….
E agora vou pregar para nuestros hermanos. Até breve (se não for preciso pagar nenhuma taxa para regressar).
Alguns destes modelos vêm equipados com processadores de grande desempenho, possíveis graças à experiencia acumulada com os erros do pequeno computador azul que faz as delícias de ditadores de pacotilha e de miúdos de escola primária com pais inconscientes (imagino eu).
Há mesmo modelos que contêm projecções holográficas, tão reais que parecem verdadeiras pessoas (não confundir com pessoas verdadeiras, atributo ainda não disponibilizado para a classe política, versão actual em português).
Vem este assado a propósito do recente sassarico sobre o dito OE 2011, que será conhecido esta semana (imagino, por isso, que hoje e amanhã, vai haver noitada a produzir a dita peça). Birra, diz que disse, disse que não disse, diz que não quis dizer, diz que se pudesse dizia, e etc, com o Ministro da Propaganda Interna (que acumula a pasta da Socratização do Governo e da Sociedade), a deitar lenha na fogueira onde coze o coelhinho em lume brando…É o que entendo por sassarico. Desconheço se é este o significado da palavra.
O Tio acha que se devia mudar o nome a esse Ministério. Ao ver o ar de enlevo, onde se nota uma pontinha de orgulho, merecido, pela contribuição na construção da imagem mais falaciosa que tivemos até hoje, de um Primeiro-Ministro, pelo modo desbragado como fala de Economia, Tecnologia, Direito e de tudo o que tiver que transmitir, penso que este segundo ministro se deveria designar por Ministro da Iconemia.
Duas vantagens: Ficava claro o seu papel no governo e o seu contributo na construção de um ícone moderno. E, segunda grande vantagem, a rapaziada das Novas Apertunidades, sempre podia mostrar como se escrevia uma palavra que toda a gente diz mas só alguns sentem….
E agora vou pregar para nuestros hermanos. Até breve (se não for preciso pagar nenhuma taxa para regressar).
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