Decididamente o meu carro está apostado em proporcionar-me novas e excitantes experiências. Depois de Santo Tirso, agora foi em Estarreja. Talvez pelo agradável aroma da aquela zona do país industrializado, ou por castigo divino, fiquei parado na A1, na zona das obras. Castigo divino, porque ia ao telefone a combinar um café com alguém que seguia na mesma auto-estrada no mesmo sentido, ou talvez por ter sido apanhado pelo radar, naquele sítio ao dobro da velocidade permitida, infracção que até hoje consegui escapar? Haja Deus!
Comprovei que não sou o único a abusar do acelerador, mas de certeza que não têm desculpa. Eu tinha a miúda à espera e queria chegar a horas…
Liguei para a marca, lá me foram buscar, levaram-me a uma Rent-a–car em Aveiro, e lá vai o Tio, com um bólide para pessoas mais novas do que ele entre 10 a 15 anos. Ando a prometer escrever um post sobre sexo e carros, e esta viatura, de sexo feminino, serviu-me de laboratório (de ideias, não de experiências…).
O carro até é giro, agarra-se bem às curvas (curvas, curvas, mas não é preciso exagerar), é rápido, mas não fiquei com pena de o entregar. Fica bem em senhoras e aceitável em jovens executivos em início de carreira, com idade entre os 26 e os 30, o que não é o meu caso.
Quando o fui entregar, o empregado da estação (a menina não estava…), disse-me, apontando para outro, como quem se desculpa: Hoje já tinha disponível este, mais adequado a si…
Fiquei a pensar se me achava velho, ou excessivamente conservador porque, de certeza, a sugestão não era pela nacionalidade da marca. Se fosse a colega tinha respondido, assim fiquei-me por um deixe lá, até me fez mais novo!
Entrei no meu velho companheiro de aventuras em auto-estradas e pensei, que anacrónicos ficam alguns tipos da minha idade e muito mais velhos, alguns já sem cabelo, com carros daquele tipo. Mas pior, ficou-me a dúvida: Como é que conseguem perceber alguma coisa daqueles rádios? E onde fica o CD? Precisava de mais uma semana, porque estar parado dentro do carro no parque de estacionamento podia ser mal interpretado.
Aqui fica uma fotografia do tido cujo, para se compreender a razão de alguns acidentes a tentar descobrir para que servem os botões (do rádio, claro).
Aveiro está bem, como sempre, e foi bom lá voltar. Sexta-feira, lá voltarei para a inauguração de um novo espaço bar, salão de chá, de inspiração egípcia. Espero que haja dança…
Será melhor reservar o mesmo carro? Ou o outro? Tenho que jurar que não é pretexto para ficar lá, mas alguém acredita que o meu carro é sentimental?
Eu acredito que até é um carro "sentimentalão"... o meu é!!!:):):)
ResponderEliminarAbracinho
No fundo, até teve sorte ou, então, tem um carro muito inteligente por ter parado numa zona de obras e não junto a um pinhal, aí sim, era levado para interrogatório e suspeito de ser um incendiário porque, neste país, cometem-se erros crassos e os irresponsáveis têm que despejar as culpas em alguém ou em qualquer coisa ;)
ResponderEliminarNão me admira que tenha um carro sentimental porque, na verdade, penso que o meu, com os seus 17aninhos, também o é ;)))
Bjos
Bom dia Tio!
ResponderEliminarO meu não foi tão simpático. No inverno passado, tempo de muita neve, em vez de parar foi dar um beijinho à barra de delimitação. Ficou zarolho e partiu a dentadura toda. Como estava farta dele, devido aos elevados custos de manutenção, mandei-o dar uma volta. Hoje ando de Kimbóio até me fartar, mas realmente uma vida sem Auto... é dura. A ver quanto tempo eu ainda consigo viver sem o novo maior amigo do homem. Cumps para Aveiro e Algarve!
Maria Teresa,
ResponderEliminarO meu está a ficar cada vez mais!!!
Bjs
Isa,
ResponderEliminarPensando bem até tive sorte...
E começo a pensar que os carros são reflexo dos donos :)
Bjs
Marota,
ResponderEliminarSe pudesse andava sempre de combóio (ou de elevador!!!), mas não posso.
Essa do melhor amigo está óptima!
Bjs