Sempre achei estranha esta designação. Algarvio, exportado
para o norte, para reciclagem social e actualização de conteúdos, nunca
compreendi, verdadeiramente, o significado da palavra e, durante anos acreditei
ser um termo pejorativo para designar uma determinada atitude, no que respeita
a comportamentos sexuais. Afinal não era! Foi preciso vir um vírus, da China,
de onde já tinham vindo outros (será lá que os fabricam, ou testam?), para que
finalmente compreendesse o verdadeiro significado desta palavra, tão
injustamente citada por mim!
Ao ouvir tantos especialistas em vírus, com pós-graduações
em epidemias, pandemias e outras coisas acabadas em mias, como jeremias, os
verdadeiros profetas do pandemónio, do terror social, acérrimos lançadores do
pânico, fez-se luz!
Pandeleiros são os especializados em pandemias que, à
semelhança de outros estereótipos, saíram agora do armário! Estiveram em
silêncio, ao SARS, à gripe A, mas agora não aguentaram mais. Soltaram a franga
do COVID-19 e, sem nunca dizer a verdade, mergulharam-nos, no completo caos,
que a falta de liderança, na Europa e Estados Unidos, amplificou.
Estes pandeleiros têm discípulos, espalhados pelas redes
sociais, que se encarregam de disseminar o seu pavor pelo digital. E os
leitores, na Ânsia de partilhar, nem lêem e muito menos tentam perceber o que
lêem. Partilhar a tolice, a loucura, o pânico é o que importa. Proteger os que
realmente precisam, mudar hábitos, comportamentos e procedimentos não
interessa. Importa mostrar, gritando, mesmo que não seja verdade. Oráculos do
infortúnio e campeões da desgraça! Arrastem as massas!
Alguém vos agradecerá,
certamente. Eu não.
A propósito de pandemias recomendo:
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