Depois de 11 meses de férias- sim pensavam que era só no INEM que acontecem estes fenómenos, mas não. Na blogosfera também acontecem.
Não sei se a viagem vai durar, espero que sim e também espero que gostem desta nova fase.
Sei é que ontem fui ver o 3.5 da saga Star Wars. Nunca fui grande fan desta guerra do Império e os Reeldes, mas gostei mais deste filme do que de todos os anteriores. Sugiro até que comecem a fazer mais versões 0,5, são melhores que as outras. Não me lembro do enredo do que saiu no ano passado. Bom sinal, mas recordo que era a mesma historia de todos os outros mas mais condensada. Agora explicam como aparecem os planos da Estrela da Morte nos rebeldes. Óptimo.
Coincidência triste, morreu Carrie Fisher, a actriz que interpretou o papel de Princesa Leia, nos primeiros filmes.
Nota: Os nomes e marcas mencionadas são propriedade da Lucasfilms e Disney. Isto é um disclaimer, não vá dar-se o caso de algum soldado imperial ter colocado um dróide no meu PC...
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
terça-feira, 17 de maio de 2016
Debaixo do Marão mandam os que fizeram o buracão
Em vez de reproduzir a carta convite do António Lombo ao
José Socretino e a devida resposta, que bem mereciam ser divulgadas, vou
relatar-vos o que ouvi, ao vivo, dos discursos de inauguração dessa grande obra
de engenharia: O furado do Marão.
Portuguesas, Portugueses, Transmontanas, Transmontanos,
Minhotas, Minhotos, Mulheres e Homens do Interior, Mulheres e Homens do
Litoral, Meias e Meios de Comunicação Social, Minhas Senhoras, Meus Senhores e
outras convidadas e outros convidados que não referi,
Hoje estamos a inaugurar a obra mais importante realizada em
Portugal nas últimas décadas e nos últimos decénios. Sim, acima de tudo não
quero ferir susceptibilidades, nem separar o que Deus, perdão Alá, desculpem, o
grande Arquitecto, quero dizer, o que alguém uniu e a natureza com os seus
milhares de anos e movimentos de placas tectónicas, placos tectónicos e outras
formações geográficas de origem eruptiva, sedimentar ou outra, separou. Nós,
não só concretizámos a ligação que outros quiseram evitar, porque apenas
queriam dividir para reinar, como fizemos a obra mais importante de Portugal
nos últimos cinquenta anos. E fizemos a obra mais importante de Portugal nos
últimos cinquenta anos, não porque quiséssemos ficar na história – porque isso
já estamos. Fizemos a obra mais importante de Portugal nos últimos cinquenta
anos, porque queremos unir o que a natureza e o governo anterior tentaram
separar.
….
(Aplausos e vivas)
…
Mas não paramos nem paramos. Como todas e todos sabem, eu
uso o aborto ortográfico, por isso vejam se percebem o quis dizer. E este
túnel, também é um desafio, o desafio de unir, o que a natureza quis separar.
E, minhas amigas e meus amigos, não vamos lá com estradinhas nacionais, nem com
pontes e pontas, nem com viadutos e viadutas. O Portugal precisa de inovação
mas, mesmo sem ministro de inovação, nós vamos inovar. Porque não paramos nem
Paramos nem vamos para essa localidade perto de Espinho. Nós continuamos a
inovar e temos já em mãos um novo projecto de comboio túnel, que permitirá ligar as Portuguesas e os Portugueses ainda mais rapidamente. Temos contactos ao
mais alto nível – que aproveito para dinamizar quando vou fazer uns fatinhos lá
na Rodeo Drive em Beverly Hills – e já nomeei, desculpem o Lombo já nomeou, uma
comissão a que presido, de forma simbólica apenas, para se fazer o Portogalão,
o comboio mais rápido do mundo, que permitirá ligar a Covilhã a Olhão, Vila
Velha de Ródão a Caminha e Quintanilha a Vila do Bispo, cada um destes percursos
em menos de meia hora. A comissão vai elaborar um caderno de encargos, no prazo
record de dois anos para o famoso Portogalão, projecto que nem os Estados
Unidos se atreveram ainda a realizar. Mas nós somos Portugueses, da terra de
grandes descobridores de mundos e vamos à frente em tudo. A tecnologia é a
nossa praia, o nosso caminho e a nossa salvação. Dai graças a nós. Perdão,
queria dizer agradeço às Portuguesas aos Portugueses, aos imigrantes
estabelecidos em Portugal e também aos emigrantes, saudosistas, empurrados para
esse cruel destino pelos governos que me sucederam e precederam, e aos outros
residentes clandestinos em Portugal, o vosso apoio. Bem hajam!
sábado, 14 de maio de 2016
O que é nacional é bom. Como o Sporting…
Amanhã vou torcer pelo Nacional.
A publicidade em o seu efeito e também, como português, tenho que puxar pelo
todo, pela ditosa Pátria, pela nação valente e imortal. Por Portugal, para
rimar! Será que visto a camisola verde por ter Portugal no nome?
O grande campeonato da segunda
circular já o ganhámos, apesar daquela derrota em casa…Não percebo nada de
futebol e detesto todos os jogos de bastidores e árbitros, escândalos
relacionados, frutas e companhia limitada, mas confesso que estas picardias
Benfica-Sporting têm a sua piada. Neste caso podíamos aplicar o dito aborto
ortográfico, o famigerado acordo hortográfico, na frase já ganhámos o
campeonato…mas parece que não.
Comecei o ano como tantos outros,
a achar horrível a ideia terem ido buscar o Jesus ao outro lado da rua, quando
ele estava lá tão bem, com a sua chiclete e o seu cabelo tão característico.
Mais para fim, pensamos que o seu portugês está muito melhor, e até vamos à
frente no dito campeonato – o nacional, claro, porque o outro já está ganho.
Agora, quando falta apenas um jogo, ouço-a a dizer que o seporteng vai jogar
como sempre, o seportem isto e aquilo, percebo oque quer dizer. Se seportem bem
todos os jogos, ganhávamos. Se seportem bem só às vezes, não ganhamos…
E pronto - ou prontos, como diria o JJ - se não pudermos ganhar o
campeonato, ao menos que ganhe o Nacional. Já não estava tudo perdido…
quinta-feira, 21 de abril de 2016
E hoje foi o príncipe...
Está a ser um ano horrível para a música. Depois do Bowie, hoje foi o Prince que nos deixou. Fica-nos a sua música, também. E aqui vai uma das minhas preferidas:
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Subitamente na adolescência
Era noite e passava tranquilamente numa rua de Viseu, em
direcção à Sé. Não ia propriamente à procura de conforto espiritual vindo da
Sé, ou da igreja da Misericórdia que fica em frente, nem sequer de um banho
rápido de cultura, pois a essa hora o Museu Grão Vasco já estaria fechado, como
também estariam as duas igrejas. As únicas capelas abertas aquela hora servem
outro tipo de vinhos, menos doces, mas bebidos de forma mais ruidosa e menos
cerimoniosa, juntamente com outros néctares alcoólicos e não só. Os acólitos
são outros e as confrarias também. Reúnem-se com alegria e de forma ruidosa,
que se avoluma com o passar das horas. Ia precisamente para uma reunião destas
outras confrarias quando, reparo numa montra iluminada, tipo anos 70.
Num segundo, revejo-me no passado, transportado pelas
recordações que os produtos expostos me trazem à memória. Pastas Dentífricas
Couto, com imagem exactamente igual à das antigas Pastas Medicinais com o mesmo
nome. Sabia que tinham sido obrigados a mudar o nome, não porque ao teclar a
palavra medicinal, com a pressa, saía medicianal, o que poderia ser uma razão
válida. Imagine-se o que aconteceria se se trocasse a forma de aplicação da
pasta, ao ler com esse erro medical… Tecnicalidades, como diria o António Lombo.
Enfim, parece que foram as pressões da
CE, ou da Direcção Geral da Concorrência ou será autoridade da conCUrrência,que
não gostaram do medicianal? Interessa pouco, mas ilustra a pobreza de quem
regula e gosta de ser regulamentado.
Não foi a pasta de dentes que me fez regressar à
adolescência, mas sim o sabonete. Imaginem que encontrei o Life Buoy, aquele
sabonete encarnado, alaranjado, com um tom tipo radioactivo que nós
acreditávamos que nos protegia de todos os males? Fazíamos todas as asneiras
possíveis e, protegidos pelo sabonete mágico, continuávamos impávidos e serenos…Nem
hesitei. Comprei logo dois e uma pasta, que já não é medicinal, mas dentífrica,
não vá o diabo tecê-las e ainda ter que mudar de nome outra vez…
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Subscrever:
Mensagens (Atom)