Ai, Ai, Ai... Ainda bem que é o prazer de escrever e da comunicação que nos move e não a obrigação de pseudo responder, de acordo com as metodologias de relacionamento empresarial e pessoal que tenho vindo a apresentar, originárias da galáxia Ti - U.
Se fosse na galáxia Ti - U este assunto daria para um ano, com algumas reuniões à mistura. Naturalmente nas eventuais actas não se registaria o acontecido mas sim a virtualidade do possível, desejável e politicamente correcto (Uf, que isto ao Sábado está complicado...)
Uma frase deste meu post despertou o orgulho da Causa Pública. Ainda bem! Agradeço os reparos, mas não era com serviços públicos que pretendia comparar a minha “performance” (se por acaso lerem esta palavra, façam-no com acentuação à francesa e não à inglesa, tá bem?).
Admiro a causa pública e as pessoas que, servindo o estado, servem todos os seus concidadãos.
Mesmo esses persecutórios serviços de finanças que aterrorizam e infernizam a nossa vida, exemplo inúmeras vezes citado como modelo a seguir, são de respeitar e louvar. São assim porque são extremamente eficientes. O que nos serviços em causa, nalguns casos, até é pena. A cegueira total nunca foi boa conselheira e tendo o poder absoluto como apoio, pode dar mau resultado. Enfim, mais um tema aliciante. Já estou a imaginar no Correio da Manhã “Homem vendado, com moto-serra na mão irrompe na multidão”.
Voltemos às coisas públicas. O ensino, é outro exemplo autêntico da grande dedicação dos seus profissionais e onde o resultado final é bom, na generalidade das Escolas, comparado com as homólogas do privado. Conheço um bocadinho do tema das privadas... E também já me imagino a escrever um post sobre o assunto: “Professor amordaçado e manietado, pretende continuar a leccionar. Ministra tenta impedi-lo à força” Outra notícia boa para o CM. Acho que vou lê-lo todos os dias, à segurança.
Há muitos mais exemplos. A saúde, é outro grande exemplo de dedicação dos seus profissionais: “Doente internado na urgência quer continuar no corredor. Médico realiza operação no parque de estacionamento”. Mais forte, mas também possível: “Para reduzir custos, casos fatais são antecipados em 24 horas”. Doentes Terminais, obrigados a fazer pré aviso de falecimento”
Enfim, hoje deu-me para isto…
Porque será que os portugueses nas empresas fora de Portugal são mais produtivos? Se eles são os mesmos...Pois é... É uma questão de gestão e de liderança e quando me referia às empresas públicas referia-me a essas que por aí polulam e cujos ingestores (tenho que usar a minha terminologia) rastejam na babujem desses outros incompetentes supostamente eleitos pela suposta maioria...
Esta simbiose concupiscente é que revolta!
Era a essas empresas que me referia, e não aos serviços a quem são pedidas tarefas homéricas e a quem são negados recursos. Não é preciso nenhuma censura para ver se navegam muito ou pouco nas horas de serviço. Muitas vezes ainda têm computadores com processadores 486 ou mais antigos...
Admiro todos os que se dedicam aos serviços públicos e não suporto essa estirpe de virus que necrosam as estruturas publicas onde se alojam. E fazem-no com a arrogância e o desplante, não da ignorância inicial, mas com a segurança da impunidade. Com jeito até leva um louvor e alguém que tenha um pouco de coragem e aponte o dedo, já sabe. Como diria o outro gordo, anafado e inchado sem vergonha: Quem se mete connosco leva!
Essa gordura é que tem que ser retirada, cirurgicamente…
Há dias perguntei na tesouraria das finanças, se os monitores eram para ver o europeu: Assim vale a pena pagar impostos...A que horas dá o jogo? Foi a gargalhada geral! Repondeu-me um simpático técnico de finanças: “Não posso responder a essa pergunta!”
Felizmente há pessoas bem dispostas e profissionalmente competentes!
Não desistam, por favor. Há quem reconheça o vosso esforço!
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Hmmm! Let's look at the trailer...