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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Estradas, caminhos-de-ferro, caminhos de perdição



Vão-se os anéis fiquem os dedos, sempre ouvi esta frase que serviu de justificação popular para muita asneira no que toca a decisões…E, infelizmente até as privatizações não escaparam à sanha justificativa do nosso desgoverno, mesmo que na realidade tenha sido cortar os dedos e deixar os anéis…Veja-se a Empresa Devidamente Phodida, a Raios Eléctricos Nacionais, a Para Tudo, ou até os Como Tínhamos Tanto…Foram, dedos, mãos e braços, para ficarmos com uns anéis de fancaria.

Curioso, nunca terem pensado na CP, no Metro de Lisboa e do Porto – por mim até podem agrupá-los - na Refer, na TAP, na CARRIS ou nos STCP (do Porto) quando se trata de vender os anéis. Será que o contrato com os credores internacionais que obrigaram a vender umas, não obrigou a vender outras? Ou 
não haveria lugares para consultores, regiamente pagos, nessas empresas?

Até posso acreditar nas semelhanças dos comboios com as estradas – afinal os índios, nos quadradinhos do Lucky Luke – também chamam ao comboio o cavalo de ferro e nós próprios também nos referimos à ferrovia como o “caminho de ferro”, mas não consigo perceber qual a vantagem de fundir as duas coisas.

Até percebi a lógica aparente (e a escondida também, mas não vou falar dessa), do Banco Mau e do Banco Bom, a que chamaram de Novo, para resolver o problema do Banco Verde por fora, mas negro por dentro. E não aplicaram essa receita ao Banco Para Néscios ou ao BPP? A imaginação consegue tudo, mas eu, talvez limitado pela realidade, não consigo perceber quem é que vai ficar com as acções do Banco Mau…Alguém as vai querer?

Outra novidade de aplicação da receita da separação do Bom e do Mau vai acontecer, nos comboios. Claro que de forma idêntica, apesar de aparentemente inversa:
Percebi finalmente o interesse de fundir as Estradas de Portugal com a Refer. Afinal é a mesma via! E até chega a ser surpreendente que não fundam a TAP com a Companhia Nacional de Navegação…

- Tio, já não existe Companhia Nacional de Navegação…
- Ah, então está tudo explicado. E a Companhia Colonial de Navegação também não?
- Também não…
- Não? E a Insulana de Navegação?
- Também não…
- E a Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos?
- Também não Tio, também já foi extinta…
- Então não podem fazer a fusão dos navios com os aviões! E agora?
- Tio, temos os submarinos…
-Ah! Estou muito mais descansado! Podemos patrulhar esses mares dantes navegados por nós, não vá aparecer alguém a querer fundir Portugal com uma República das Bananas. É bom separar as águas. Nós somos um país de bananas, já não somos República e sim uma Oligarquia de Bananas Caturras. Ou, como dizem os espanhóis, um Pais Bananero! República das Bananas, nunca!!!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Apoio ou talvez não

Que a Lindsay Lohan é volúvel, todos sabemos. E, faça o que fizer, eu acho-lhe piada...
Não conjecturo sobre o "what if" da carreira dela. Acho que é pena.

Hoje, decidiu apoiar o Aécio Neves na sua candidatura à Presidencia do país irmão. Foi notícia da Rolling Stone às 15h14m de hoje.

A notícia incendiou as redes sociais. Felizmente o meu PC - talvez por a Internet ser lenta não ardeu, nem cheirou a fumo.
Eu francamente, por falta de alternativas também apoiaria... E sim, já disse que achava piada à miúda.

Às 17h 57m, também pela Rollling Stone vejo que já não apoia a candidatura do Aécio Neves.

Está tudo certo... E ainda foram mais de duas horas e meia!




quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Marmelos e Marmelada



Se é verdade que sem ovos não se fazem omeletes, também é verdade que sem marmelos não se faz marmelada… E quanto melhores os marmelos, melhor será a marmelada, se as outras variáveis se mantiverem constantes, claro.

Mas será que o tamanho está relacionado com a qualidade? Aqui, de certeza que as opiniões se dividem. Será que grande é sinónimo de bom? E pequeno de mau? São muitas as possibilidades de relacionar tamanho com qualidade mas, certamente, consoante o fruto, variarão os critérios.

Hoje apalpei uns marmelos generosos. Não é um tema que aborde assim directamente, a frio mas, impressionado pelo tamanho dos mesmos, não resisto a partilhar convosco esta história.

Chamaram-me logo à atenção, pelo tamanho. Mal entrei no gabinete, ei-los imponentes, no seu esplendor, a olharem para mim como quem diz: agarra-me, toca-me, apalpa-me. E eu assim fiz, confesso. A curiosidade sobre a rigidez dos ditos levou-me a agarrá-los, num ímpeto. Mal me cabiam na mão, tal era o tamanho. A consistência pareceu-me a adequada e enquanto tinha estas mensagens a chegarem-me ao cérebro, imaginei logo a marmelada que dali podia sair.

Descascava-os ou não? Comia-os mesmo com casca, mas se os comesse já não havia marmelada para o dia seguinte. Enfim, não vale a pena olhar para trás. A história vai acabar com marmelada.

Surpreendido pelo tamanho dos frutos, registei para a posteridade o momento em que agarrava essas belas peças de fruta…



PS: Se alguém tiver dicas sobre marmelada, agradeço, pois estes marmelos merecem o melhor!


sábado, 4 de outubro de 2014

Do ginásio para o mosteiro



Há algum tempo que o meu dia começa com o ginásio. Habituei-me ao ritmo de me levantar mais cedo e passar a primeira hora da manhã em tapetes, bicicletas, remadas e, desde que me atribuíram um PT, no que costumo chamar de exercícios do templo Shaolin ou, na linguagem deles, os isométricos.
Para quem só conhecia a palavra isométrica para falar de perspectivas, abriu-se uma nova perspectiva de exercícios. Insisto na palavra, pois é mesmo uma questão de aparência. Depois do choque inicial de utilizar o peso do próprio corpo para trabalhar os músculos – e devo confessar que não sou nada fan de musculação – até comecei a gostar daqueles exercícios matinais.

Reparei, e com alguma satisfação (devo confessar…), que a exigência ia sendo maior à medida que ia cumprindo com mais facilidade os objectivos que me iam sendo dados. Até que o PT que habitualmente me acompanhava foi de férias e, no seu lugar, apareceu uma PT.

A minha primeira reacção foi a que imaginam: Absolutamente neutra.

Acreditaram? Bem me parecia. A marcha no tapete foi um instante, parecia que voava e o tempo tinha sido reduzido. O obstáculo seguinte foi a bicicleta, nada de muito complicado também. O remo levou-me aos 160 mas a diferença só se fez sentir quando cheguei ao tapete, o verdadeiro altar do templo shaolin. Aí é que a miúda mostrou o poder, não de uma monja, mas de uma autêntica sacerdotisa. 

Castigou-me valentemente com os abdominais – e eu já sabia que tinha uma data deles - e fazia batota na contagem dos segundos, que se arrastavam penosamente mas, tenho que confessar enquanto olhava para a miúda e ela para o relógio o tempo não custava tanto a passar. Imaginei que havia coisas mais simpáticas para fazer naqueles tapetes e com aqueles músculos mas fiquei-me por aí…Não me estiquei muito, não fosse, pela falta de aquecimento, provocar alguma rotura de tendões…Mas apeteceu-me esticar e parecia que ela me tinha lido o pensamento pois a seguir foram os alongamentos.

Amanhã há mais…

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Plural de sítio, segundo o acordês

A justiça está em estado de sítio.
Os tribunais estão em estado de citius.

Afinal o acordês até tem aplicações interessantes e poderosas!