O passo a menos ainda se tolera, o dito “jamais” (favor usar em francês) é que nunca. “Toujours” talvez...
Vamos ao que interessa, vamos para a pista e deixemo-nos destes rodeios que talvez tivessem alguma graça, mas não são oportunos. Hoje a introdução é a dança.
Começámos pelo Cha-Cha-Chá. Animado, divertido e com essa alegria típica das danças latinas. Se é verdade que é originária de Cuba, compreende-se a animação dos portugas a quererem ir a Varadero. Numa semana em Cuba, um dia em Havana é pouco, mas são os programas e os clientes, quais carneirinhos bem mandados, lá vão embarcando... Um dia é melhor que nada. E pode ser que em Varadero também alguém dance.
Passámos para a Rumba. Não sei bem quando. Foi tão natural que não se sentiu. A Rumba é um ritmo tão lento que nos desafia. Mantermo-nos dentro do ritmo, não é fácil. E quanto mais lento, mais difícil, mas mais e envolvente e apaixonante. É preciso especialmente sentir a música e o par. A sintonia tem que ser perfeita. Treinar, treinar, treinar é o segredo...
Acabámos com uma polca. Depois da calma anterior, a rapidez frenética do compasso binário, num ritmo diabólico deixou-me em órbita durante tanto tempo que perdi a conta às horas.
Foi o “grand finale” de umas horas de puro prazer. É bom poder levantar vôo deste planeta, atravessar a galáxia, ficar na órbita de Vénus horas sem conta e regressar sem pressa.
Não é aquela bebida que nos dá asas. Nós já as temos. Espero que já tenham descoberto as vossas...
Dançamos?
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Hmmm! Let's look at the trailer...