Como diz o povo, que tem muitas vezes razão, ninguém ama o que não conhece. Assim foi comigo no que respeita ao Professor Agostinho da Silva
A imagem que tinha construído assemelhava-se pouco com a realidade do mestre. Felizmente fui habituado a pensar por mim, sem preconceitos e resolvi que havia de descobrir o professor. Gostei de tudo o que fui lendo. As “Cartas a um jovem filósofo” seduziram-me.
Mais do que conteúdos, temos que transmitir atitudes e se tivermos que ensinar algo, por que também temos, vamos começar por ensinar a pensar.
Hoje deixo-vos com um poema dele. Simples e belo:
Sou Marujo, Mestre e Monge
marujo de águas paradas
mas que levam os navios
às terras por mim sonhadas
Também sou mestre de escola
em que toda a gente cabe
se depois de estudar tudo
sentir bem que nada sabe
Mas nem terra ou mar me prendem
e para voar mais longe
do mosteiro que não houve
e não haja, me fiz monge
Agostinho da Silva, Sou Marujo Mestre e Monge
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