A minha sugestão não foi aceite. Modéstia à parte era um governo mais cool, mas enfim, há que dar um ar sóbrio à governação. E afinal o governo caiu mesmo, apesar das cambalhotas e outros números de circo do passado recente. Já não há vida para além do deficit, frase histórica, de um reformado rico, que marcou uma fase da governação e fechou um ciclo curto para se abrir um outro buraco, a experiência socretina. E agora temos que ressuscitar…
Lembro-me do pulinho de surpresa de um ministro do último governo antes dessa traumática experiência socretina (uff, como é difícil fazer graça depois de 16 horas de trabalho…). Esse pulinho com cara de surpresa e segredinhos para o lado foi repetido incansavelmente pelos telejornais. Mais até do que um anterior desmaio do Chefe Cara de Pau, índio que nunca se engana, num outro qualquer governo (acho que a minha TV ainda era a preto e branco, antes da fase cinzenta que se adivinha e da cor de rosa actual).
Se o Território surpreender a nova Ministra da Agricultura Mar e Território, sempre será mais agradável vermos a surpresa e imaginar que segredinhos dirá ao colega do lado…
Desejo que o novo governo seja mais ponderado e realista, sem gastar 23 milhões de euros em seminários e exposições de propaganda a ele próprio, mas espero que a eficiência do ex director geral dos impostos, e ex administrador de uma empresa privada de saúde, não se traduza em mais cheques saúde que todos pagamos e só alguns recebem… O sistema aparentemente perfeito para todos, menos para quem os tem pagar, ou seja, nós.
Como dizem todos os beneficiários do SMS que recebem SNS para as consultas: A esperança é a última a morrer. Na saúde, às vezes morre-se antes da esperança acabar… E por falar em saúde e médicos, espero que seja possível resolver o problema da saúde, sem pedir ajuda à AMIga…
SMS e SNS são acrónimos, não sinónimos…
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