Eis o novo plágio vivo de D. Luisa de Gusmão! Em pleno séc.
XXI, em terras de Sua Majestade O Vale Tudo, sendo Curador mor do Reino o
ilustre D. Pôncio Cavacus que abençoou a cerimónia, foi empossado na semana
passada o homem que queria ser Director Geral no lugar do Director Geral. E
esta é também uma referência ao celebérrimo Iznogoud, o Grão-vizir que queria ser Califa no lugar do Califa (E que saudades do Goscinny!) ….
Desde que fui layofilizado que não tenho tempo para nada,
nem para fazer o relato desse grande evento onde, pelo preço de quatro, levámos
dois brindes secretariais e perfeitamente merecedores das atenções cronistas
deste vosso Tio do Algarve. Mais vale tarde do azevedo e, por isso, aqui vai a
história toda.
Parece que foi uma coincidência, o homem tinha concorrido ao
lugar, o lugar foi-lhe atribuído por mérito e no mesmo dia lá se lembram dele
para secretário. Pronto, tudo bem! As explicações encristadas é que me deixam na
dúvida. O subsídio de reintegração, esse abono que todos nós temos quando
mudamos de trabalho, já estava garantido, por isso o móbil não foi a massaroca.
O homem - e desconheço o mérito – até pode ser competente. Até arrisco a dizer
que, no desgoverno presente, poderá haver outros também competentes, não sei.
Talvez um ou outro, acredito porque até sou rapaz de boa-fé. Mas ser nomeado
Director Geral na véspera de ser nomeado Secretário de Estado é uma realidade
nova para mim. É outro ritmo! Dizem, de crista levantada, que é tudo legal. Ora
como já disse a propósito de outras coisas, até pode ser legal, mas estranho é
de certeza… E fosse de bem não batia assim. Certamente. Será de mim, será de
nós? Somos demasiado sensíveis para esta nova política socre-coelhina do
afrontamento directo e do facto consumado? E para piorar a coisa, as
explicações da ministra do mar, do ambiente dos recursos tomatíferos, do
desordenamento e de sei lá mais o quê (MinisaMarota), usou aquela expressão que
só por si merecia um post, de tanta repulsa que me merece: O PROCEDIMENTO
CONCURSAL! Uma das piores heranças socretinas em termos da nossa querida
língua portuguesa. A ignorância é atrevida, mas ainda não vai ser agora que a
senhora vai ficar a saber o que quer dizer.
Ora o nosso novo empossado, deixou o cargo de DG no dia da
tomada de posse, dizem em abono da nomeação. Pois pensariam que iria acumular?
Dois em um? Tutelar e ser tutelado? Ahh, cruel destino. Assim, quando regressar
desta difícil tarefa, já volta para Director Geral, de facto e não de
substituição! E a nova lei que aprovaram da substituição dos directores gerais
com a mudança de secretários de estado? Ai que maçada! E agora? Depois se verá!
Quanto ao outro brinde deste sorteio, o do Banco Para Néscios, acho que lhe vou dedicar um escrito. Esse Banco Imune ainda vai dar
que falar… E de pagar!
É palavra de director sim senhor!
ResponderEliminarFulano, nem sei se ainda há palavras dessas...
EliminarSe vai dar que falar vai dar muito que ler.
ResponderEliminarEspero que te divirtas a ler, porque pagar o rombo do BPN vai ser muito duro...
EliminarDói cumó raio que o parta!!!
ResponderEliminarSe dói, Malena...E todos os meses!
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