Sim, sim, também estou numa de “Burning Desire”!
Em 1974 quando foi editado o Loose Ends ainda não andava nesta vida (já andava na vida mas não nesta...). Infelizmente quem já cá não estava era o Jimi (o Hendrix, claro). Foi uma pena, mas deixou-nos a sua obra. E maneira de estar na vida? Yes, yes, também já fui teenager, claro.
Agora tenho andado mais virado para a Bossa Nova. Não me refiro à barriga, bolas. Também não sou nenhum dromedário, apesar de já ter fumado, entre outras coisas, CAMEL com e sem filtro.
Mas era capaz de perder uns quilos, era...E ouvir o Jimi, também!
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Loose Ends
Li há dias (não sou de compreensão lenta, mas só agora pude cumprir esta promessa...) um texto muito giro da JS, sobre diferenças entre homens e mulheres e, claro, não podia deixar de partilhar esta experiência...
Nunca fui homem de fechar portas e, para não fugir ao género, também nunca gostei de as fechar. Mas é verdade que compartimento muito as situações e dificilmente volto a um desses compartimentos... a menos que haja algum motivo verdadeiramente especial. Leia-se um telefonema, um mail, um sms e por aí em diante... Enfim, somos homens, que diabo!
Também já não sei onde li (desculpem, mas não consigo referenciar - talvez me tenham dito, ou gritado e esqueci quem foi), que nós, homens, éramos uns cobardes. Que não tínhamos coragem de terminar as relações, que pura e simplesmente nos íamos afastando, deixando de atender o telefone, de responder, de aparecer, até que a outra parte, tinha que ter a coragem de acabar (?) a relação.
Bem talvez seja verdade, não sei se há um padrão comum...Talvez seja assim mesmo, parece-me estranho ter essa iniciativa, mas também me parece estranho não a ter...Mas o que me parece ainda mais raro (influência espanhola) é que cada uma das partes não perceba quando a relação acabou...
Bem, deixemos a filosofia mais ou menos introspectiva e vamos às questões.
Talvez seja mais simples para nós essa situação de nos colocarmos no lugar de vítimas das circunstâncias. Não faz o meu género, mas o que também não resulta comigo são aqueles dilemas cuja resposta se pensa que conhece, antecipadamente...Aquela facadazinha, com o estilete (Oh minhas queridas, são todas peritas na nobre arte de por o dedinho onde acham que vai doer mais...).
Aí a minha resposta é sempre a mais óbvia. Quando confrontado com essas perguntas, pequenas espetadelas, como que a experimentar a carne, a minha resposta será, quase invariavelmente, qualquer coisa do género:
-Se é assim que queres...
- Se é o que te parece...
Estas repostas parecem não agradar a quem faz estas perguntas...
Mas acontece que nessas situações fica sempre alguma coisa para dizer ou fazer. Podemos fazê-lo sempre em qualquer altura, desde que seja por mútuo acordo...
Por isso, mesmo com a caixa fechada, guardo a chave. Está sempre perto, mas guardadinha, com muito amor, carinho, sensualidade, ou desejo louco e incontrolável (sim, que o Tio não é de ferro). Não ando a mostrá-la. Não ando a uivar, nem a chorar ou lamuriar pelos cantos, ou a suspirar pelos corredores. Acho que não faz parte do comportamento masculino, tradicional, andar a mostrar o chaveiro (e desculpem-me a comparação), o baú das recordações (não tenho, desde que o amigo alemão me contagiou), os tesourinhos deprimentes (sim também há disso cá em casa) ou aqueles momentos que ainda me fazem subir paredes, passar semáforos vermelhos, ir por sentidos proibidos ou deixar o carro com as portas abertas.
Mas se há homens que usam uma espécie de carteira a tiracolo, com um jogo de chaves à cintura, cuidadosamente colocado em cima da mesa, quando se sentam, acho que já não há comportamentos típicos...
E as nossas queridas mulheres? Têm comportamentos típicos? Se calhar também têm…
PS. Liguem sempre, ok? Sabe tão bem matar saudades...Podem ligar-me por duas razões, como sabem: Por tudo e por nada! Beijinhos! E até sempre!
Nunca fui homem de fechar portas e, para não fugir ao género, também nunca gostei de as fechar. Mas é verdade que compartimento muito as situações e dificilmente volto a um desses compartimentos... a menos que haja algum motivo verdadeiramente especial. Leia-se um telefonema, um mail, um sms e por aí em diante... Enfim, somos homens, que diabo!
Também já não sei onde li (desculpem, mas não consigo referenciar - talvez me tenham dito, ou gritado e esqueci quem foi), que nós, homens, éramos uns cobardes. Que não tínhamos coragem de terminar as relações, que pura e simplesmente nos íamos afastando, deixando de atender o telefone, de responder, de aparecer, até que a outra parte, tinha que ter a coragem de acabar (?) a relação.
Bem talvez seja verdade, não sei se há um padrão comum...Talvez seja assim mesmo, parece-me estranho ter essa iniciativa, mas também me parece estranho não a ter...Mas o que me parece ainda mais raro (influência espanhola) é que cada uma das partes não perceba quando a relação acabou...
Bem, deixemos a filosofia mais ou menos introspectiva e vamos às questões.
Talvez seja mais simples para nós essa situação de nos colocarmos no lugar de vítimas das circunstâncias. Não faz o meu género, mas o que também não resulta comigo são aqueles dilemas cuja resposta se pensa que conhece, antecipadamente...Aquela facadazinha, com o estilete (Oh minhas queridas, são todas peritas na nobre arte de por o dedinho onde acham que vai doer mais...).
Aí a minha resposta é sempre a mais óbvia. Quando confrontado com essas perguntas, pequenas espetadelas, como que a experimentar a carne, a minha resposta será, quase invariavelmente, qualquer coisa do género:
-Se é assim que queres...
- Se é o que te parece...
Estas repostas parecem não agradar a quem faz estas perguntas...
Mas acontece que nessas situações fica sempre alguma coisa para dizer ou fazer. Podemos fazê-lo sempre em qualquer altura, desde que seja por mútuo acordo...
Por isso, mesmo com a caixa fechada, guardo a chave. Está sempre perto, mas guardadinha, com muito amor, carinho, sensualidade, ou desejo louco e incontrolável (sim, que o Tio não é de ferro). Não ando a mostrá-la. Não ando a uivar, nem a chorar ou lamuriar pelos cantos, ou a suspirar pelos corredores. Acho que não faz parte do comportamento masculino, tradicional, andar a mostrar o chaveiro (e desculpem-me a comparação), o baú das recordações (não tenho, desde que o amigo alemão me contagiou), os tesourinhos deprimentes (sim também há disso cá em casa) ou aqueles momentos que ainda me fazem subir paredes, passar semáforos vermelhos, ir por sentidos proibidos ou deixar o carro com as portas abertas.
Mas se há homens que usam uma espécie de carteira a tiracolo, com um jogo de chaves à cintura, cuidadosamente colocado em cima da mesa, quando se sentam, acho que já não há comportamentos típicos...
E as nossas queridas mulheres? Têm comportamentos típicos? Se calhar também têm…
PS. Liguem sempre, ok? Sabe tão bem matar saudades...Podem ligar-me por duas razões, como sabem: Por tudo e por nada! Beijinhos! E até sempre!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Avaliação
Pois é...Parece que acalmou a guerra da avaliação dos professores, ou pelo menos deixou de ser notícia. Será porque já oferecem uns tachitos cor-de-rosa aos dirigentes sindicais que nunca deram aulas na vida e estão armados em grande setôres? Será porque já encontraram um modelo de avaliação que agradasse a todos? Ou uma progressão na carreira tipo Armando Vara na CGD enquanto está no Millennium? Não acredito.
Acho que sei porquê.
Finalmente descobriram que apesar das “Infra-estruturas com algumas deficiências”, do Plano Tecnológico e do seu filho predilecto – dito Magellan (sim, é preciso usar o Inglês Técnico), da falta de livros, das tristes figuras dos nossos governantes que em cada momento ilustram, explicitam e demonstram o seu parco conhecimento real dos assuntos, temos os melhores professores do mundo.
Até nos antípodas, com tudo de pernas para o ar...E é de Barcelos!
Ah gandes tugas! Parabéns à Rosinda, que é uma mulher do norte, carago (teve sorte, livrou-se deste jardim à beira mar plantado).
Nós somos mesmo assim. Venha lá a avaliação, sff. Mudem os avaliadores, acertem-me esses parâmetros e, já agora, digam lá ao nosso estimado sindicalista que bigodes daqueles já não se usam, tá-bem?
Pensando melhor: Se os nossos queridos governantes descobrem esta notícia, ainda obrigam a malta a tirar carta de pesados...E ainda dão uns créditos ou uns pontos na carreira, ou pior: passa a ser imprescindível para a progressão ter a carta de pesados... Sim, porque não nos podem obrigar a nascer em Barcelos, agora que a Maternidade fechou (também não se tem falado mais nisso, porque será?).
O melhor é postar uma esponja obre o assunto, não vá o diabo tecê-las e ainda nos destacam para a Tasmânia. Pois, aos lobos já estamos nós habituados…
Acho que sei porquê.
Finalmente descobriram que apesar das “Infra-estruturas com algumas deficiências”, do Plano Tecnológico e do seu filho predilecto – dito Magellan (sim, é preciso usar o Inglês Técnico), da falta de livros, das tristes figuras dos nossos governantes que em cada momento ilustram, explicitam e demonstram o seu parco conhecimento real dos assuntos, temos os melhores professores do mundo.
Até nos antípodas, com tudo de pernas para o ar...E é de Barcelos!
Ah gandes tugas! Parabéns à Rosinda, que é uma mulher do norte, carago (teve sorte, livrou-se deste jardim à beira mar plantado).
Nós somos mesmo assim. Venha lá a avaliação, sff. Mudem os avaliadores, acertem-me esses parâmetros e, já agora, digam lá ao nosso estimado sindicalista que bigodes daqueles já não se usam, tá-bem?
Pensando melhor: Se os nossos queridos governantes descobrem esta notícia, ainda obrigam a malta a tirar carta de pesados...E ainda dão uns créditos ou uns pontos na carreira, ou pior: passa a ser imprescindível para a progressão ter a carta de pesados... Sim, porque não nos podem obrigar a nascer em Barcelos, agora que a Maternidade fechou (também não se tem falado mais nisso, porque será?).
O melhor é postar uma esponja obre o assunto, não vá o diabo tecê-las e ainda nos destacam para a Tasmânia. Pois, aos lobos já estamos nós habituados…
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Novas Tecnologias
Depois da febre dos electrodomésticos, dos telefones e dos GPS, voltou com toda a força, a moda dos portáteis. Não há ninguém que não tenha, desde graúdos, fora de idade, a miúdos que ainda podiam usar uma versão de baby messenger, mas já dominam a versão real, para além de todos os gadgets possíveis e imaginários. Não têm pejo nenhum em comparar com os dos colegas e os papás, todos contentes e babados, dão-lhes essas coisas para ver se ainda falam menos com eles (imagino, eu é claro).
Bem, mas não é de miúdos que falo, mas dessas crianças grandes que, como é óbvio, precisam mesmo dos portáteis que ostentam. Talvez a necessidade não seja a mesma para toda a gente. Este estereótipo de novos utilizadores, precisa de ver a sua auto-estima melhorada, precisa de se sentir mais novo e não quer perder o comboio... A loucura é de tal forma que já me sinto mal quando, precisamente no comboio, abro o meu querido Toshas para escrever qualquer coisa.
Envergonho-me mesmo por usar o Word, ou até o Write do OpenOffice, nessas situações. Sinto-me mesmo marginal por usar o Excel, ou o Calc. Uso os dois é-me indiferente, mas a sensação é a mesma... Julgo que deveria estar a jogar Solitaire, Free Cell ou o velhinho Minesweeper. Mais sofisticado seria ver um filme. Isto sim, são actividades típicas de viagem. Nada de descansar, ou de trabalho sério como se vê às vezes. O que está a dar são mesmo os filmes ou os jogos.
Recentemente troquei de Tosha, com já perceberam, para ver se me enquadro melhor nos passageiros do Alfa, mas ainda não consigo...
Hoje vou-me sentar no lugar 45 da carruagem 1, colocar o bicho, desligado, na mesa à minha frente e abro o monitor. Quando chegar o revisor, muito alto pergunto:
-Ouça lá ò chefe, isto não tem virelece? Paga-se um balúrdio e isto num tem nete? Que bergonha...!
Aposto que iria ouvir uns comentários, destas peças, do género:
-Num é virelece, é uairelece, ó bruto! Mete-lhe a pen da Nobis, que já dá, ó palerma!
Vou por o Ubuntu no meu querido e velhinho Toshinhas, para racionalizar esta questão...
Bem, mas não é de miúdos que falo, mas dessas crianças grandes que, como é óbvio, precisam mesmo dos portáteis que ostentam. Talvez a necessidade não seja a mesma para toda a gente. Este estereótipo de novos utilizadores, precisa de ver a sua auto-estima melhorada, precisa de se sentir mais novo e não quer perder o comboio... A loucura é de tal forma que já me sinto mal quando, precisamente no comboio, abro o meu querido Toshas para escrever qualquer coisa.
Envergonho-me mesmo por usar o Word, ou até o Write do OpenOffice, nessas situações. Sinto-me mesmo marginal por usar o Excel, ou o Calc. Uso os dois é-me indiferente, mas a sensação é a mesma... Julgo que deveria estar a jogar Solitaire, Free Cell ou o velhinho Minesweeper. Mais sofisticado seria ver um filme. Isto sim, são actividades típicas de viagem. Nada de descansar, ou de trabalho sério como se vê às vezes. O que está a dar são mesmo os filmes ou os jogos.
Recentemente troquei de Tosha, com já perceberam, para ver se me enquadro melhor nos passageiros do Alfa, mas ainda não consigo...
Hoje vou-me sentar no lugar 45 da carruagem 1, colocar o bicho, desligado, na mesa à minha frente e abro o monitor. Quando chegar o revisor, muito alto pergunto:
-Ouça lá ò chefe, isto não tem virelece? Paga-se um balúrdio e isto num tem nete? Que bergonha...!
Aposto que iria ouvir uns comentários, destas peças, do género:
-Num é virelece, é uairelece, ó bruto! Mete-lhe a pen da Nobis, que já dá, ó palerma!
Vou por o Ubuntu no meu querido e velhinho Toshinhas, para racionalizar esta questão...
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